O artigo recém-publicado no jornal Acta Astronautica divulgou que, muitas vezes, é difícil determinar a causa exata de avarias dos satélites e um país hostil poderia pensar que foi um ataque premeditado contra o seu equipamento espacial.
Os cientistas da Roscosmos (Rússia) e NASA (EUA) realizaram uma pesquisa relativa à questão e informaram que na órbita da Terra há mais de 23 milhares de fragmentos de aparelhos espaciais de tamanho maior de 10 centímetros. Em geral, no espaço próximo ao nosso planeta há mais de um trilhão de fragmentos de vários tamanhos.
Segundo um dos pesquisadores, o russo Vitaly Adushkin da Academia de Ciências em Moscou, citado pelo jornal britânico The Guardian, vários países do mundo devem trabalhar em conjunto para “limpar” o lixo espacial.
Se isso não for feito, o "efeito dominó" em que pedaços de detritos chocam uns contra os outros, produzindo fragmentos cada vez menores, tornará a situação ainda mais séria, adverte Adushkin.
O apelo é especialmente importante tendo em conta as recentes informações sobre o dramático aumento do lixo espacial.
A altitude em que circulam – de 160 a 745 quilómetros – é exatamente a altitude em que se encontra a maioria dos satélites de vários países. Nos últimos 20 anos, segundo cientistas, a conexão com mais de 10 satélites militares se perdeu e a suposta razão para isso foram colisões com lixo espacial.
Além disso, os cientistas sublinharam que o lixo pode representar ameaça mesmo para a Estação Espacial Internacional (EEI).
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Fonte: Sputnik.
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