Segundo o documento, elaborado pelo chefe das forças da OTAN na Europa, general Philip Breedlove, a Rússia é representada como a principa ameaça por “não respeitar a soberania dos seus vizinhos na Europa”, aumentando sua força no ártico, além das suas ações fora da esfera de responsabilidade da EUCOM, em particular na Síria.
"A Rússia lança um sério desafio para nossos aliados e parceiros em diferentes regiões, é um problema global que requer uma resposta global", diz o texto.
Este documente representa uma mudança significativa em comparação com a estratégia de 2012, no qual a Rússia foi apresentada como um potencial parceiro com quem “se pode construir relações-chave”.
Entre outras prioridades apontadas pela estratégia, destacam-se o trabalho da OTAN, a defesa dos interesses estratégicos dos EUA, a oposição a ameaças interestaduais, garantindo a prontidão de combate das forças armadas, e manutenção de relações-chave.
A estratégia atualizada da EUCOM indicou também que 2015 foi um dos anos mais "carregados" para o comando desde o fim da Guerra Fria. Segundo o texto, a redução do número de tropas americanas na região nos últimos 25 anos, em termos do comando dos EUA, colocou a estabilidade na Europa em risco.
As autoridades ocidentais têm repetidamente acusado a Rússia de "agressão", em particular, devido ao fato de que as tropas russas supostamente estariam presentes no território do leste da Ucrânia durante o conflito interno do país. Moscou reitaradaemnte negou estas acusações.
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