Soldados sul-coreanos executaram nesta quarta-feira (13) disparos de advertência contra um suposto drone norte-coreano que atravessou a fronteira entre os dois países rivais, anunciou o ministério da Defesa, segundo a France Presse.
O drone entrou em território sul-coreano algumas “dezenas de metros” e voou perto de um posto militar de observação no Monte Dora, 47 km ao norte de Seul, segundo o ministério sul-coreano.
Os soldados reagiram com mensagens de advertência por alto-falante e depois disparos. Em seguida, o aparelho retorno imediatamente ao lado norte-coreano, segundo o governo de Seul. A agência de notícias Yonhap citou 20 disparos de advertência.
A tensão entre as Coreias aumentou depois do anúncio do quarto teste nuclear norte-coreano em 6 de janeiro. Especialistas ainda estudam se a Coreia do Norte usou mesmo uma bomba de hidrogênio. A comunidade internacional estuda novas sanções contra Pyongyang, enquanto Seul decidiu de forma unilateral retomar a guerra de propaganda na fronteira.
Sanções
Nesta quarta-feira, a Coreia do Sul alertou a Coreia do Norte de que os Estados Unidos e seus aliados trabalham na elaboração de sanções para “infligir dor” após o mais recente teste nuclear norte-coreano, de acordo com a Reuters.
A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou por quase unanimidade, na terça, uma nova legislação para expandir as sanções contra a Coreia do Norte.
Mas aparentemente imperturbável diante do prospecto de um isolamento internacional ainda maior, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, ordenou a expansão do tamanho e da força do arsenal nuclear de seu país, encorajando a “detonação de bombas H mais poderosas”, segundo a mídia estatal norte-coreana.
A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, disse que mais “provocações” feitas pelo Norte, incluindo o “terrorismo cibernético”, seriam possíveis, e que as novas sanções devem ser mais duras do que as anteriores. Ela não elaborou de que maneira.
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Fonte: G1
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