A pena por ter uma Bíblia na Arábia Saudita
Circula no Facebook a imagem de uma pessoa com os dedos cortados e a legenda diz que se trata da punição para quem possuir uma Bíblia na Arábia Saudita.
A imagem não é nova e vem sendo usada desde 2013, na tradução de um artigo do site The Muslim Issue. Em português, imagem e texto foram compartilhados milhares de vezes nas redes sociais. Algumas versões pedem orações pelos cristãos perseguidos. Contudo, como mostra o site Boatos, a informação não é verdadeira.
A imagem na verdade é de um acidente de escritório com uma daquelas máquinas de triturar papel.
A verdade, infelizmente, é muito pior. Relatórios de organizações de direitos humanos confirmam que na Arábia Saudita a lei impõe a pena de morte a qualquer pessoa que carregue Bíblias ou distribua materiais religiosos que não sejam muçulmanos.
“A nova lei inclui a importação de todas as drogas ilegais e ‘todas as publicações que tragam prejuízo às crenças religiosas do Islã’”, denunciou a Sociedade Missionária HeartCry, liderada pelo pastor Paul Washer. “Em outras palavras, qualquer um que tenta levar Bíblias ou literatura evangélica para o país terá todo material confiscado, será preso e condenado à morte.”
O pastor aponta para a percepção dos sauditas que Bíblias e material cristão são comparados a drogas ilícitas e as chamadas “publicações indecentes” (pornografia).
Repórteres tentaram confirmar a informação com a Embaixada Arábia Saudita nos EUA em Washington, mas ninguém quis confirmar. Tampouco negaram que seja verdade. A ONU também se recusou a comentar sobre o caso.
A HeartCry lembra que a Arábia Saudita tem uma longa história de hostilidade para com os cristãos. Sempre foi ilegal alguém se converter ao cristianismo no país, um crime considerado apostasia contra o Islã e punível com a morte.
Washer enfatiza: “Há casos de cristãos sendo sequestrados, assassinados e sofrendo violência física regularmente. Um saudita que aceita Cristo como seu Salvador sabe que corre o risco de perder o emprego, o acesso à educação para os seus filhos, ou até mesmo o direito de ter água e eletricidade em casa”.
Embora a lei seja para os cidadãos do país, existem milhares de imigrantes cristãos que vivem ali e centenas deles já foram detidos e expulsos do país por não professarem sua fé no profeta Maomé.
A Missão Portas Abertas afirma que, existe uma pequenina comunidade cristã subterrânea no país e que muitos têm se convertido por meio da internet e de programas de televisão via satélite.
Segundo o relatório anual Portas Abertas, a Arábia Saudita é o sexto pais com maior perseguição aos cristãos. Foi lá que nasceu e está enterrado Maomé. Todo muçulmano fiel deve fazer uma vez na vida a peregrinação para Meca, que fica na Arábia.
Circula no Facebook a imagem de uma pessoa com os dedos cortados e a legenda diz que se trata da punição para quem possuir uma Bíblia na Arábia Saudita.
A imagem não é nova e vem sendo usada desde 2013, na tradução de um artigo do site The Muslim Issue. Em português, imagem e texto foram compartilhados milhares de vezes nas redes sociais. Algumas versões pedem orações pelos cristãos perseguidos. Contudo, como mostra o site Boatos, a informação não é verdadeira.
A imagem na verdade é de um acidente de escritório com uma daquelas máquinas de triturar papel.
A verdade, infelizmente, é muito pior. Relatórios de organizações de direitos humanos confirmam que na Arábia Saudita a lei impõe a pena de morte a qualquer pessoa que carregue Bíblias ou distribua materiais religiosos que não sejam muçulmanos.
“A nova lei inclui a importação de todas as drogas ilegais e ‘todas as publicações que tragam prejuízo às crenças religiosas do Islã’”, denunciou a Sociedade Missionária HeartCry, liderada pelo pastor Paul Washer. “Em outras palavras, qualquer um que tenta levar Bíblias ou literatura evangélica para o país terá todo material confiscado, será preso e condenado à morte.”
O pastor aponta para a percepção dos sauditas que Bíblias e material cristão são comparados a drogas ilícitas e as chamadas “publicações indecentes” (pornografia).
Repórteres tentaram confirmar a informação com a Embaixada Arábia Saudita nos EUA em Washington, mas ninguém quis confirmar. Tampouco negaram que seja verdade. A ONU também se recusou a comentar sobre o caso.
A HeartCry lembra que a Arábia Saudita tem uma longa história de hostilidade para com os cristãos. Sempre foi ilegal alguém se converter ao cristianismo no país, um crime considerado apostasia contra o Islã e punível com a morte.
Washer enfatiza: “Há casos de cristãos sendo sequestrados, assassinados e sofrendo violência física regularmente. Um saudita que aceita Cristo como seu Salvador sabe que corre o risco de perder o emprego, o acesso à educação para os seus filhos, ou até mesmo o direito de ter água e eletricidade em casa”.
Embora a lei seja para os cidadãos do país, existem milhares de imigrantes cristãos que vivem ali e centenas deles já foram detidos e expulsos do país por não professarem sua fé no profeta Maomé.
A Missão Portas Abertas afirma que, existe uma pequenina comunidade cristã subterrânea no país e que muitos têm se convertido por meio da internet e de programas de televisão via satélite.
Segundo o relatório anual Portas Abertas, a Arábia Saudita é o sexto pais com maior perseguição aos cristãos. Foi lá que nasceu e está enterrado Maomé. Todo muçulmano fiel deve fazer uma vez na vida a peregrinação para Meca, que fica na Arábia.
Fonte:Christian News
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirfelicitações pelos artigos e estudos biblicos, e ... oremos com fervor ao Senhor por misericórdia, a nossos irmãos que estão sendo furiosamente perseguidos nesses países e comunidades hostis ao evangelho de Cristo.
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