Todos os anos, evangélicos de várias partes do mundo vão a Jerusalém para celebrar a Festa dos Tabernáculos (Sucot). A promoção é da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém, um dos mais atuantes grupos do movimento de sionistas cristãos.
No dia 3 de outubro, foi o dia Internacional de Oração por Jerusalém. Uma iniciativa antiga, que usa como base o mandamento bíblico do Salmo 122. Este ano, em especial, a cidade viveu um clima de guerra, com conflitos nas ruas entre palestinos e judeus.
Segundo o site da revista Charisma, cristãos de 175 países intercederam durante as 24 horas da campanha. Todos os interessados puderam acompanhar pela internet, através do aplicativo InstaPray.
Embora seus organizadores afirmem que essas iniciativas visam “unir” cristãos e judeus, não é algo bem visto por alguns segmentos. Os judeus mais ortodoxos a consideram “atividade missionária” disfarçada.
O rabino-chefe dos ashkenazi, David Lau, e o rabino-chefe do ramo sefardita, Yitzhak Yosef, deixaram claro que os judeus ortodoxos de Israel não devem aceitar o convite para participar.
Em nota, disseram: “Aos nossos irmãos da Casa de Israel, vamos dizer: Não se junte a esta assembleia, cujo objetivo é evitar a verdadeira redenção de Israel. De acordo com a nossa Torá sagrada, devemos nos manter longe deste evento. É proibido se juntar a eles de qualquer forma”.
O site Al-Monitor ligado a organizações judaicas ultra-ortodoxas, publicou um artigo afirmando que é necessário “combater-se a agenda cristã”, citando até uma ação judicial, se necessário.
O rabino Shmuel Lifschitz, disse ao site: “Durante anos tivemos um entendimento tácito com a Embaixada Internacional Cristã em Israel, para que eles evitassem a atividade missionária. Mas depois de alguns anos, eles não cumpriram sua parte do acordo”.
A reclamação é que os jovens judeus estão sendo convidados para se converter ao cristianismo. Por sua vez, a Embaixada Cristã disse apenas que não faz “proselitismo”.
Em Israel existe uma lei que proíbe a atividade missionária envolvendo “benefício material” e a pregação para menores de idade.
O site do movimento Yad L’Achim traz a manchetes: “Missionários atacam novamente: Campanha tem como alvo o sul de Israel”.
Eles criticam uma campanha do movimento Judeus por Jesus, que distribuiu material evangelístico nas ruas. Tempos atrás, o Yad L’Achim fez um grande protesto, apoiando os carteiros judeus que se negaram a entregar material missionário despachado pelo correio.
Fonte:Christian Today e Christian HeadlinesLeia também:Notícias AH.Com
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No dia 3 de outubro, foi o dia Internacional de Oração por Jerusalém. Uma iniciativa antiga, que usa como base o mandamento bíblico do Salmo 122. Este ano, em especial, a cidade viveu um clima de guerra, com conflitos nas ruas entre palestinos e judeus.
Segundo o site da revista Charisma, cristãos de 175 países intercederam durante as 24 horas da campanha. Todos os interessados puderam acompanhar pela internet, através do aplicativo InstaPray.
Embora seus organizadores afirmem que essas iniciativas visam “unir” cristãos e judeus, não é algo bem visto por alguns segmentos. Os judeus mais ortodoxos a consideram “atividade missionária” disfarçada.
O rabino-chefe dos ashkenazi, David Lau, e o rabino-chefe do ramo sefardita, Yitzhak Yosef, deixaram claro que os judeus ortodoxos de Israel não devem aceitar o convite para participar.
Em nota, disseram: “Aos nossos irmãos da Casa de Israel, vamos dizer: Não se junte a esta assembleia, cujo objetivo é evitar a verdadeira redenção de Israel. De acordo com a nossa Torá sagrada, devemos nos manter longe deste evento. É proibido se juntar a eles de qualquer forma”.
O site Al-Monitor ligado a organizações judaicas ultra-ortodoxas, publicou um artigo afirmando que é necessário “combater-se a agenda cristã”, citando até uma ação judicial, se necessário.
O rabino Shmuel Lifschitz, disse ao site: “Durante anos tivemos um entendimento tácito com a Embaixada Internacional Cristã em Israel, para que eles evitassem a atividade missionária. Mas depois de alguns anos, eles não cumpriram sua parte do acordo”.
A reclamação é que os jovens judeus estão sendo convidados para se converter ao cristianismo. Por sua vez, a Embaixada Cristã disse apenas que não faz “proselitismo”.
Em Israel existe uma lei que proíbe a atividade missionária envolvendo “benefício material” e a pregação para menores de idade.
O site do movimento Yad L’Achim traz a manchetes: “Missionários atacam novamente: Campanha tem como alvo o sul de Israel”.
Eles criticam uma campanha do movimento Judeus por Jesus, que distribuiu material evangelístico nas ruas. Tempos atrás, o Yad L’Achim fez um grande protesto, apoiando os carteiros judeus que se negaram a entregar material missionário despachado pelo correio.
Fonte:Christian Today e Christian HeadlinesLeia também:Notícias AH.Com
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