A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (21) a 19ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Nessun Dorma (ninguém durma, em tradução livre do italiano). Ao todo, 35 policiais cumprem 11 mandados judicias – sete de busca e apreensão, um de prisão preventiva, um de prisão temporária e dois de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento) – em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo matéria da ‘Veja’, entre os presos está um dos donos da construtora Engevix José Antunes Sobrinho, o Turco.
Nesta fase da operação, a corporação investiga pessoas que podem ter atuado como intermediadores no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos no exterior, em decorrência de contratos celebrados pela diretoria internacional da Petrobras.
“Foi verificado que uma das empresas sediadas no Brasil recebeu cerca de R$ 20 milhões, entre 2007 e 2013, de empreiteiras já investigadas na operação sob a acusação de pagamento de propinas para obtenção de favorecimento em contratos com a estatal”, informou a corporação.
Os presos estão sendo levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde vão permanecer à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal.
Detalhes
Na semana passada o juiz Sergio Moro já havia transformado o executivo da Engevix José Antunes Sobrinho em réu após indícios de que ele atuou no esquema de pagamento de propina ao grupo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O nome de Sobrinho também apareceu na fase da Lava Jato que chegou ao setor elétrico e descobriu o pagamento de propinas ao vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal Eletronuclear. Apenas no propinoduto envolvendo o setor elétrico, o executivo da Engevix é suspeito de ter desembolsado até 140 milhões de reais em dinheiro sujo entre 2011 e 2013, por meio da empresa Aratec, de Pinheiro da Silva.
A nova fase também pode ampliar o desgaste político da base aliada ao governo porque coloca na mira dos investigadores pessoas ligadas ao PMDB que podem ter levado dinheiro sujo para o exterior e que intermediavam propina movimentada na diretoria da internacional da Petrobras, comandada por Jorge Zelada, executivo que já responde a processo na Lava Jato.
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Fonte: Agência Brasil e Veja
Segundo matéria da ‘Veja’, entre os presos está um dos donos da construtora Engevix José Antunes Sobrinho, o Turco.
Nesta fase da operação, a corporação investiga pessoas que podem ter atuado como intermediadores no pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos no exterior, em decorrência de contratos celebrados pela diretoria internacional da Petrobras.
“Foi verificado que uma das empresas sediadas no Brasil recebeu cerca de R$ 20 milhões, entre 2007 e 2013, de empreiteiras já investigadas na operação sob a acusação de pagamento de propinas para obtenção de favorecimento em contratos com a estatal”, informou a corporação.
Os presos estão sendo levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde vão permanecer à disposição do juízo da 13ª Vara da Justiça Federal.
Detalhes
Na semana passada o juiz Sergio Moro já havia transformado o executivo da Engevix José Antunes Sobrinho em réu após indícios de que ele atuou no esquema de pagamento de propina ao grupo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O nome de Sobrinho também apareceu na fase da Lava Jato que chegou ao setor elétrico e descobriu o pagamento de propinas ao vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal Eletronuclear. Apenas no propinoduto envolvendo o setor elétrico, o executivo da Engevix é suspeito de ter desembolsado até 140 milhões de reais em dinheiro sujo entre 2011 e 2013, por meio da empresa Aratec, de Pinheiro da Silva.
A nova fase também pode ampliar o desgaste político da base aliada ao governo porque coloca na mira dos investigadores pessoas ligadas ao PMDB que podem ter levado dinheiro sujo para o exterior e que intermediavam propina movimentada na diretoria da internacional da Petrobras, comandada por Jorge Zelada, executivo que já responde a processo na Lava Jato.
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Fonte: Agência Brasil e Veja
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