Durante almoço com empresários na cidade de São Paulo, o juiz Sérgio Moro, titular da 13ª vara criminal de Curitiba e o responsável pela Operação Lava Jato, palestrou e disse que a corrupção brasileira chegou à níveis sistêmicos.
Segundo ele, os casos julgados pela Lava Jato contradizem a versão de empresários, que alegam ter sofrido extorsão, e revelam uma “naturalização” no pagamento de propina para obter contratos com a Petrobras. “Há indícios de que a corrupção alcançou no Brasil um nível sistêmico”. Para ele, o que mais incomoda nesse caso é a percepção de “naturalização” de pagamento de propina.
“Não acredito em mudanças se, a partir desse caso, não houver mudanças reais”, disse, segundo informações do ‘Valor’.
Ao ser questionado sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de dividir a operação que investiga a corrupção dentro da Petrobras, Moro evitou fazer comentários. “Não me sinto confortável em responder”, disse.
Durante o almoço, Moro chamou atenção para o fato de a corrupção ser problema mundial e não estar ligada somente ao poder público. “O agente público não age sozinho. Sempre existe alguém disposto a efetuar o pagamento de propina”.
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Fonte: InfoMoney
Segundo ele, os casos julgados pela Lava Jato contradizem a versão de empresários, que alegam ter sofrido extorsão, e revelam uma “naturalização” no pagamento de propina para obter contratos com a Petrobras. “Há indícios de que a corrupção alcançou no Brasil um nível sistêmico”. Para ele, o que mais incomoda nesse caso é a percepção de “naturalização” de pagamento de propina.
“Não acredito em mudanças se, a partir desse caso, não houver mudanças reais”, disse, segundo informações do ‘Valor’.
Ao ser questionado sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de dividir a operação que investiga a corrupção dentro da Petrobras, Moro evitou fazer comentários. “Não me sinto confortável em responder”, disse.
Durante o almoço, Moro chamou atenção para o fato de a corrupção ser problema mundial e não estar ligada somente ao poder público. “O agente público não age sozinho. Sempre existe alguém disposto a efetuar o pagamento de propina”.
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