A taxa de desemprego do trimestre até julho chegou a 8,6%, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça-feira (29). No ano passado, no mesmo período, a taxa havia sido de 6%, de acordo com a ‘Folha’. Em fevereiro, março e abril deste ano, a taxa já havia aumentado para 8%. É a maior taxa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012.
O mercado de trabalho aponta que as novas vagas não têm a mesma proporção do que o crescimento de pessoas que buscam por uma posição. Houve crescimento de 26,6% de população desocupada em relação ao mesmo período do ano anterior e de 7,4% em relação ao último trimestre.
A procura por emprego ocorre por conta da queda gradual da renda dos trabalhadores. No período em questão até julho, o rendimento real, com desconto da inflação, foi de R$ 1.881, com queda de 0,9% em relação ao trimestre encerrado em abril.
A busca por emprego não acompanha, contudo, a criação de vagas. O indicador que avalia a geração de postos de trabalho permaneceu estável no trimestre: foi de 92,1 milhões no período, estável em relação ao trimestre anterior e, sobre o mesmo período do ano passado, teve alta de 0,3%. No espaço de um ano, 255 mil vagas foram criadas, mas com o contraponto de que 2,06 milhões de pessoas buscavam oportunidades de trabalho nesse período.
Fonte: Época
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