A elevação dos juros nos Estados Unidos, que pode ser anunciada nesta quinta-feira (17) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), deve causar volatilidade nos países emergentes, mas o impacto deve variar. Brasil, Rússia, Turquia e, em menor extensão, a África do Sul são os mercados mais em risco, segundo avaliação da Moody’s Investors Service.
Estes quatro países têm mostrado “duros desafios” internos, que têm contribuído para gerar instabilidade no mercado financeiro doméstico e depreciação das moedas. Com um cenário interno mais adverso, os governos desses países têm tido menos espaço para políticas que protejam o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para absorver choques externos, destaca a análise da Moody’s, assinada pelo vice-presidente sênior, Steven Hess, e pela analista de riscos soberanos Anne Van Praagh.
Pelo lado positivo, a Moody’s destaca que alguns emergentes estão com volume elevado de reservas internacionais e conseguiram melhorar outros indicadores econômicos nos últimos anos. Por isso, em certos países, uma combinação de colchões de proteção e vigilância alta dos governos tem a capacidade de limitar um eventual impacto negativo no crédito soberano. Com informações do Estadão Conteúdo.
A Moody’s destaca que os ativos de alguns emergentes já embutem parte de uma elevação de juros nos EUA, sobretudo as moedas, que tiveram forte valorização desde o começo do ano. Brasil, Turquia, Rússia, África do Sul, México e Indonésia foram os países que tiveram as maiores desvalorizações das moedas este ano, com uma queda média de 17%. Os analistas da Moody’s ressaltam, porém, que além da expectativa de elevação dos juros pelo Fed a queda das divisas de alguns países também foi afetada por fatores domésticos, como a situação política complicada no Brasil, e por preocupações com a desaceleração da China.
A elevação dos juros nos EUA pode influenciar os movimentos internacionais de capitais e provocar volatilidade no mercado financeiro, mesmo já sendo uma ação esperada e tendo sido parcialmente precificada nos ativos, afirma o documento. A Moody’s, porém, minimiza a possibilidade de reações abruptas e desordenadas no processo de realocação das carteiras dos agentes. Os riscos são baixos, de acordo com o relatório.
Para os países desenvolvidos, um aumento de 0,25 ponto nos juros dos EUA não deve ter maiores consequências, nem para as moedas nem para os juros, ressalta o relatório, destacando que a taxa maior nos EUA é uma evidência de “força” da economia norte-americana.
Fonte: Notícias ao Minuto
Estes quatro países têm mostrado “duros desafios” internos, que têm contribuído para gerar instabilidade no mercado financeiro doméstico e depreciação das moedas. Com um cenário interno mais adverso, os governos desses países têm tido menos espaço para políticas que protejam o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e para absorver choques externos, destaca a análise da Moody’s, assinada pelo vice-presidente sênior, Steven Hess, e pela analista de riscos soberanos Anne Van Praagh.
Pelo lado positivo, a Moody’s destaca que alguns emergentes estão com volume elevado de reservas internacionais e conseguiram melhorar outros indicadores econômicos nos últimos anos. Por isso, em certos países, uma combinação de colchões de proteção e vigilância alta dos governos tem a capacidade de limitar um eventual impacto negativo no crédito soberano. Com informações do Estadão Conteúdo.
A Moody’s destaca que os ativos de alguns emergentes já embutem parte de uma elevação de juros nos EUA, sobretudo as moedas, que tiveram forte valorização desde o começo do ano. Brasil, Turquia, Rússia, África do Sul, México e Indonésia foram os países que tiveram as maiores desvalorizações das moedas este ano, com uma queda média de 17%. Os analistas da Moody’s ressaltam, porém, que além da expectativa de elevação dos juros pelo Fed a queda das divisas de alguns países também foi afetada por fatores domésticos, como a situação política complicada no Brasil, e por preocupações com a desaceleração da China.
A elevação dos juros nos EUA pode influenciar os movimentos internacionais de capitais e provocar volatilidade no mercado financeiro, mesmo já sendo uma ação esperada e tendo sido parcialmente precificada nos ativos, afirma o documento. A Moody’s, porém, minimiza a possibilidade de reações abruptas e desordenadas no processo de realocação das carteiras dos agentes. Os riscos são baixos, de acordo com o relatório.
Para os países desenvolvidos, um aumento de 0,25 ponto nos juros dos EUA não deve ter maiores consequências, nem para as moedas nem para os juros, ressalta o relatório, destacando que a taxa maior nos EUA é uma evidência de “força” da economia norte-americana.
Fonte: Notícias ao Minuto
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