A Igreja do Evangelho Pleno, em Seul, Coréia do Sul, é considerada a maior megaigreja do mundo. Liderada durante muitos anos pelo pastor Paul Yonggi Cho, conta atualmente com mais de 800.000 membros.
Por décadas tem estado na vanguarda de um fenômeno global. Muitas vezes localizados em estruturas como estádios e centros de convenções, as megaigrejas têm se espalhado pelo mundo.
Considera-se “mega” toda igreja que reúna mais de 2.000 crentes a cada semana. Embora os Estados Unidos tenham sido os percursores desse movimento ainda no final do século 19, elas já existem em todos os continentes.
Com base em dados do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa e da organização sem fins lucrativos Christian Leadership Network, o jornal The Washington Post fez um levantamento do assunto. Um estudo similar foi publicado em 2012.
Embora existam cerca de 500 megaigrejas em outros lugares do mundo, o Instituto Hartford aponta que há o maior número de megatemplos ainda fica nos Estados Unidos. Na década de 1970 havia 10 megatemplos nos EUA; na de 1980, cerca de 50 e hoje o número ultrapassa 1800.
“Fora dos Estados Unidos, é preciso uma grande quantidade de carisma e de capital para criar uma estrutura de megaigreja”, disse Scott Thumma, diretor do Instituto Hartford. Nos Estados Unidos, no entanto, a concorrência é grande em algumas regiões. Por exemplo, existem quatro delas somente na cidade de Atlanta, e cada uma atende a um público distinto.
As diferenças entre as megaigrejas americanas e as do restante do mundo são grandes. Possivelmente a principal delas é o perfil dos seus membros.
As norte-americanas são formadas em sua maioria por pessoas de classe média ou alta, que dirigem seus próprios carros para os cultos. Em geral, as megaigrejas norte-americanas oferecem diferentes serviços, utilizando o espaço dos templos para oferecer creche, pré-escola ou programas para os jovens depois da escola, além de promover cursos que ajudem pessoas a se qualificarem para uma colocação profissional.
Por outro lado, as megaigrejas nos outros continentes reúnem pessoas das classes mais baixas. Embora seus espaços de culto sejam grandes, raramente são usados para atividades “não religiosas”.
Outra questão que chamou atenção dos pesquisadores é o “sucesso” do modelo em alguns países. Na Nigéria, por exemplo, país que convive com grandes tensões religiosas entre cristãos e muçulmanos, possui pelo menos 25 megaigrejas.
Em comparação, a Europa que foi responsável por espalhar a fé protestante (ou evangélica) para o restante do mundo, hoje possui um índice muito aquém desse tipo de igrejas em comparação com África, Ásia e América do Sul.
Thumma está a cerca de 25 anos pesquisando sobre o assunto. Sua conclusão é que “A disseminação do modelo de megaigreja vai continuar nas regiões do mundo ainda em desenvolvimento… O crescimento mais rápido crescimento deve ocorrer em países asiáticos”. Para efeitos de comparação, a ilha de Cingapura, nação com 5 milhões de habitantes possui 14 megaigrejas, a maior concentração do planeta.
Não existe uma pesquisa sobre o número de megaigrejas no Brasil. O maior espaço de culto evangélico é o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. Essa denominação possui megaigrejas em quase todas as capitais do país. A Igreja Internacional da Graça e a Igreja Mundial do Poder de Deus também possuem templos que são considerados megaigrejas.
Além dessas igrejas com grande apelo de mídia, existem templos da Assembleia de Deus em diversas cidades que reúnem mais de dois mil membros. Destacam-se ainda a Igreja da Paz, em Santarém, que congrega cerca de 50 mil. A Igreja Batista da Lagoinha tem um número semelhante de membros.
Por décadas tem estado na vanguarda de um fenômeno global. Muitas vezes localizados em estruturas como estádios e centros de convenções, as megaigrejas têm se espalhado pelo mundo.
Considera-se “mega” toda igreja que reúna mais de 2.000 crentes a cada semana. Embora os Estados Unidos tenham sido os percursores desse movimento ainda no final do século 19, elas já existem em todos os continentes.
Com base em dados do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa e da organização sem fins lucrativos Christian Leadership Network, o jornal The Washington Post fez um levantamento do assunto. Um estudo similar foi publicado em 2012.
Embora existam cerca de 500 megaigrejas em outros lugares do mundo, o Instituto Hartford aponta que há o maior número de megatemplos ainda fica nos Estados Unidos. Na década de 1970 havia 10 megatemplos nos EUA; na de 1980, cerca de 50 e hoje o número ultrapassa 1800.
“Fora dos Estados Unidos, é preciso uma grande quantidade de carisma e de capital para criar uma estrutura de megaigreja”, disse Scott Thumma, diretor do Instituto Hartford. Nos Estados Unidos, no entanto, a concorrência é grande em algumas regiões. Por exemplo, existem quatro delas somente na cidade de Atlanta, e cada uma atende a um público distinto.
As diferenças entre as megaigrejas americanas e as do restante do mundo são grandes. Possivelmente a principal delas é o perfil dos seus membros.
As norte-americanas são formadas em sua maioria por pessoas de classe média ou alta, que dirigem seus próprios carros para os cultos. Em geral, as megaigrejas norte-americanas oferecem diferentes serviços, utilizando o espaço dos templos para oferecer creche, pré-escola ou programas para os jovens depois da escola, além de promover cursos que ajudem pessoas a se qualificarem para uma colocação profissional.
Por outro lado, as megaigrejas nos outros continentes reúnem pessoas das classes mais baixas. Embora seus espaços de culto sejam grandes, raramente são usados para atividades “não religiosas”.
Outra questão que chamou atenção dos pesquisadores é o “sucesso” do modelo em alguns países. Na Nigéria, por exemplo, país que convive com grandes tensões religiosas entre cristãos e muçulmanos, possui pelo menos 25 megaigrejas.
Em comparação, a Europa que foi responsável por espalhar a fé protestante (ou evangélica) para o restante do mundo, hoje possui um índice muito aquém desse tipo de igrejas em comparação com África, Ásia e América do Sul.
Thumma está a cerca de 25 anos pesquisando sobre o assunto. Sua conclusão é que “A disseminação do modelo de megaigreja vai continuar nas regiões do mundo ainda em desenvolvimento… O crescimento mais rápido crescimento deve ocorrer em países asiáticos”. Para efeitos de comparação, a ilha de Cingapura, nação com 5 milhões de habitantes possui 14 megaigrejas, a maior concentração do planeta.
Não existe uma pesquisa sobre o número de megaigrejas no Brasil. O maior espaço de culto evangélico é o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. Essa denominação possui megaigrejas em quase todas as capitais do país. A Igreja Internacional da Graça e a Igreja Mundial do Poder de Deus também possuem templos que são considerados megaigrejas.
Além dessas igrejas com grande apelo de mídia, existem templos da Assembleia de Deus em diversas cidades que reúnem mais de dois mil membros. Destacam-se ainda a Igreja da Paz, em Santarém, que congrega cerca de 50 mil. A Igreja Batista da Lagoinha tem um número semelhante de membros.
Fonte:Washington Post
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