O ditador norte-coreano Kim Jong-un receberá um prêmio por “promover a paz e a justiça” concedido pela Fundação Sukarno, da Indonésia. O anúncio foi feito pela filha do primeiro presidente da Indonésia e diretora da Fundação Sukarno, que negou a ocorrência de violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.
Rachmawati Sukarnoputri confirmou que Kim Jong-un – criticado por diversos países e pela ONU pelas múltiplas atrocidades e violações aos direitos básicos cometidas em seu país – receberá em setembro o prêmio “pela paz, a justiça e a humanidade” da Fundação Sukarno. “Kim Jong-un deveria ser homenageado por seu combate contra o imperialismo neocolonialista. As afirmações sobre violações dos direitos humanos são falsas. Tudo isto é propaganda ocidental”, disse Rachmawati. “Estes governos ocidentais gostam de atribuir etiquetas horríveis à Coreia do Norte”, completou.
O pai de Rachmawati Sukarnoputri, o primeiro presidente da República da Indonésia, que proclamou a independência do país em 1945, estabeleceu relações com Pyongyang nos anos 1950 e desde então os países mantêm relações cordiais. A Indonésia recebeu em abril uma delegação deste país, um dos mais fechados do mundo, para um encontro internacional.
O prêmio Sukarno, entregue a dirigentes mundiais por sua promoção da independência e do desenvolvimento, também foi concedido ao avô de Kim, fundador da Coreia do Norte, assim como a Mahatma Gandhi e à líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
Fonte: Veja
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