A CPI do Futebol teve nova reunião no Senado, em Brasília (DF), nesta terça-feira (11). Desta vez, os parlamentares organizaram uma previsão de cronograma, que inclui as fases nas quais serão divididas as investigações e os nomes de algumas pessoas que serão ouvidas no processo. Na primeira etapa, para “avaliar o cenário” da modalidade no país, serão chamados desde jornalistas especializados até personalidades como Pelé, Zico e o treinador da seleção brasileira, Dunga, além do presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e Ricardo Teixeira, que ocupou o cargo até 2012.
Na movimentada reunião, a CPI liderada por Romário (PSB-RJ) ainda definiu o nome de seu vice-presidente, senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
Para a primeira fase, de análise, uma audiência já foi marcada para a próxima terça-feira (18). Nela, serão ouvidos alguns jornalistas, segundo o Senado, conhecidos por investigarem os bastidores do futebol brasileiro: Juca Kfouri, Sérgio Rangel, Jamil Chade e José Cruz.
Na audiência seguinte, conforme o relator Romero Jucá (PMDB-RR) já havia antecipado, serão recebidos para depor alguns presidentes de federações estaduais. Até agora, os mandatários já convidados foram dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Amazonas, Acre e do Distrito Federal. Mas, como a ideia inicial do presidente da CPI era poder ouvir representantes de todas as 27 federações existentes no país, é possível que mais dirigentes ainda sejam convocados.
Os próximos, então, serão os cartolas de alguns grandes clubes brasileiros, chamados para falar a respeito da situação de suas gestões e a relação delas com a legislação do país. Já foram selecionados os presidentes de Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, São Paulo, Sport e Vasco, mas, assim como na audiência anterior, a lista ainda pode aumentar até a data dos depoimentos.
Fechando a “análise de cenário” do futebol brasileiro, uma gama diversa de personagens da modalidade será ouvida, desde representantes trabalhistas dos atletas, treinadores e árbitros até importantes ex-jogadores e treinadores.
Para o relator Romero Jucá, é importante definir a situação geral do futebol nacional para que, então, possam ser feitas mudanças estruturais e irregularidades sejam eliminadas.
“Essa CPI, não será só em cima da CBF, a ideia é contribuir para a melhoria do futebol. Queremos ter, primeiro, uma visão geral, ouvir da base, das federações, passando pelos clubes, para que possamos construir uma lógica do funcionamento de todo o sistema. Se formos discutir só a gestão da CBF, não teremos informações do quadro geral que deságua nela”, disse o senador, que foi endossado por Romário.
Apesar de ter aprovado requerimento do ex-atacante para ir à Suíça ouvir o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso em Zurique após deflagração de esquema de corrupção na Fifa, a CPI do Futebol ainda não incluiu tal viagem em seu cronograma, assim como incursão aos Estados Unidos para colher depoimento do dono da empresa de marketing esportivo Traffic, J. Hawilla.
Após essa fase inicial, a comissão partirá para as investigações mais aprofundadas e, então, ouvirá o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e o ex-mandatário Ricardo Teixeira, que, após assumir o cargo máximo da entidade em 1989, deixou-o em 2012, além de ter liderado o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), órgão que também está na mira das investigações, por três anos.
Fonte: ESPN
Na movimentada reunião, a CPI liderada por Romário (PSB-RJ) ainda definiu o nome de seu vice-presidente, senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
Para a primeira fase, de análise, uma audiência já foi marcada para a próxima terça-feira (18). Nela, serão ouvidos alguns jornalistas, segundo o Senado, conhecidos por investigarem os bastidores do futebol brasileiro: Juca Kfouri, Sérgio Rangel, Jamil Chade e José Cruz.
Na audiência seguinte, conforme o relator Romero Jucá (PMDB-RR) já havia antecipado, serão recebidos para depor alguns presidentes de federações estaduais. Até agora, os mandatários já convidados foram dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Amazonas, Acre e do Distrito Federal. Mas, como a ideia inicial do presidente da CPI era poder ouvir representantes de todas as 27 federações existentes no país, é possível que mais dirigentes ainda sejam convocados.
Os próximos, então, serão os cartolas de alguns grandes clubes brasileiros, chamados para falar a respeito da situação de suas gestões e a relação delas com a legislação do país. Já foram selecionados os presidentes de Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, São Paulo, Sport e Vasco, mas, assim como na audiência anterior, a lista ainda pode aumentar até a data dos depoimentos.
Fechando a “análise de cenário” do futebol brasileiro, uma gama diversa de personagens da modalidade será ouvida, desde representantes trabalhistas dos atletas, treinadores e árbitros até importantes ex-jogadores e treinadores.
Para o relator Romero Jucá, é importante definir a situação geral do futebol nacional para que, então, possam ser feitas mudanças estruturais e irregularidades sejam eliminadas.
“Essa CPI, não será só em cima da CBF, a ideia é contribuir para a melhoria do futebol. Queremos ter, primeiro, uma visão geral, ouvir da base, das federações, passando pelos clubes, para que possamos construir uma lógica do funcionamento de todo o sistema. Se formos discutir só a gestão da CBF, não teremos informações do quadro geral que deságua nela”, disse o senador, que foi endossado por Romário.
Apesar de ter aprovado requerimento do ex-atacante para ir à Suíça ouvir o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso em Zurique após deflagração de esquema de corrupção na Fifa, a CPI do Futebol ainda não incluiu tal viagem em seu cronograma, assim como incursão aos Estados Unidos para colher depoimento do dono da empresa de marketing esportivo Traffic, J. Hawilla.
Após essa fase inicial, a comissão partirá para as investigações mais aprofundadas e, então, ouvirá o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e o ex-mandatário Ricardo Teixeira, que, após assumir o cargo máximo da entidade em 1989, deixou-o em 2012, além de ter liderado o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), órgão que também está na mira das investigações, por três anos.
Fonte: ESPN
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