A CPI dos Fundos de Pensão, a qual o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) é membro, já definiu seu roteiro de trabalho. Os primeiros requerimentos analisados tiveram foco em integrantes do governo federal e de envolvidos na Operação Lava Jato. Em um dos encontros da CPI, Sóstenes teve a oportunidade de sabatinar o presidente do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis), Antônio Conquista, sobre o suposto “aparelhamento” na gestão do fundo de pensão dos Correios (assista ao vídeo abaixo).
A comissão parlamentar de inquérito vai apurar supostas irregularidades na aplicação de recursos e manipulação na gestão de fundos de previdência complementar, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela União, ocorridas a partir de 2003. A princípio, os fundos investigados serão os da Petrobras, dos Correios, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Sabatina sobre deficit de R$ 5,6 bilhões
Nesta terça-feira (25), a CPI dos Fundos de Pensão recebeu o presidente do Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis), Antônio Conquista. Na ocasião, o deputados Sóstenes fez questionamentos sobre o suposto “aparelhamento” na gestão do fundo de pensão dos Correios.
Em seu depoimento, Antônio Conquista confirmou que é filiado ao Partido dos Trabalhadores há cerca de 10 anos e que ocupa cargos no governo desde 2009. Ele foi convocado, por meio de requerimento de vários deputados, para esclarecer o déficit de R$ 5,6 bilhões nas contas do fundo de pensão dos Correios. As suspeitas de irregularidades na administração do Postalis foram alvo de investigação na Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministério da Previdência Social.
No vídeo abaixo, confira os questionamentos do deputado Sóstenes Cavalcante ao presidente do Postalis:
Citando a reportagem de que a presidente Dilma Rousseff não honrou o pagamento de transporte de limusines nos Estados Unidos, Sóstenes acrescentou que “um governo que dá calote no pagamento de uma frota de limusines não pode deixar trabalhadores serem prejudicados”.
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