A Câmara dos Deputados entrou com uma interpelação na Justiça Federal de Barueri (SP) para que a advogada Beatriz Catta Preta esclareça declarações que deu em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. Ela defendia vários delatores da Operação Lava Jato, mas deixou o caso porque, segundo ela, foi ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras. A advogada, porém, não deu nomes. O procurador parlamentar da Câmara, o deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), negou que a interpelação judicial represente uma ameaça à advogada, mas não descartou entrar como uma ação contra ela por difamação.
“Ela (Catta Preta) não é obrigada a responder. Porém, se não o fizer, ingressaremos com ação judicial de difamação e principalmente por danos morais contra a imagem da Câmara dos Deputados”, afirmou Cajado, acrescentando que não podem ficar no ar acusações genéricas contra todos os integrantes da CPI e da Câmara.
Questionado se isso não seria uma ameaça contra Beatriz Catta Preta, Cajado negou.
“Nós não estamos ameaçando a doutora Beatriz Catta Preta, pelo contrário. Nós estamos democraticamente tentando clarear essas acusações. Queremos fazer com que a sociedade e inclusive os membros Câmara dos Deputados possam ter essas informações. Se ela foi ameaçada, eu acho que ela tem que ver a público e dizer quem a ameaçou, de que forma se deu essa ameaça”, disse Cajado.
O deputado informou que a interpelação foi ajuizada na última sexta-feira (7), mas ainda não há um juiz para analisar o caso. Segundo ele, a Justiça Federal de Barueri está funcionando mais lentamente que o normal, em razão de uma greve ou de uma “operação tartaruga”. A interpelação ocorreu por ser a cidade onde a advogada mora.
Na entrevista ao Jornal Nacional, dada no dia 30 de julho, Catta Preta afirmou que a intimidação aumentou depois que um dos seus clientes, o consultor Júlio Camargo, relatou um encontro com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2011, em que o parlamentar teria lhe pedido US$ 5 milhões em propinas. Cunha nega a acusação.
Fonte: Agência Brasil
“Ela (Catta Preta) não é obrigada a responder. Porém, se não o fizer, ingressaremos com ação judicial de difamação e principalmente por danos morais contra a imagem da Câmara dos Deputados”, afirmou Cajado, acrescentando que não podem ficar no ar acusações genéricas contra todos os integrantes da CPI e da Câmara.
Questionado se isso não seria uma ameaça contra Beatriz Catta Preta, Cajado negou.
“Nós não estamos ameaçando a doutora Beatriz Catta Preta, pelo contrário. Nós estamos democraticamente tentando clarear essas acusações. Queremos fazer com que a sociedade e inclusive os membros Câmara dos Deputados possam ter essas informações. Se ela foi ameaçada, eu acho que ela tem que ver a público e dizer quem a ameaçou, de que forma se deu essa ameaça”, disse Cajado.
O deputado informou que a interpelação foi ajuizada na última sexta-feira (7), mas ainda não há um juiz para analisar o caso. Segundo ele, a Justiça Federal de Barueri está funcionando mais lentamente que o normal, em razão de uma greve ou de uma “operação tartaruga”. A interpelação ocorreu por ser a cidade onde a advogada mora.
Na entrevista ao Jornal Nacional, dada no dia 30 de julho, Catta Preta afirmou que a intimidação aumentou depois que um dos seus clientes, o consultor Júlio Camargo, relatou um encontro com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2011, em que o parlamentar teria lhe pedido US$ 5 milhões em propinas. Cunha nega a acusação.
Fonte: Agência Brasil
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