Embora os policiais israelenses ficaram do lado dos muçulmanos num primeiro momento, foram atacados e forçados a se defender. O confrontou chegou a fazê-los entrar na mesquita de al-Aqsa. Quatro policiais foram encaminhados para o hospital e três judeus acabaram presos.
Nesta terça (28) o grupo extremista palestino Hamas divulgou um comunicado onde exprime sua “profunda indignação” com o ocorrido. Por isso, marcou para a próxima sexta o “dia da ira” contra Israel. Pediu que os palestinos de todas as áreas de Jerusalém e da Cisjordânia enfrentem com violência as forças de segurança de Israel.
Embora fique no centro de Jerusalém, o Monte do Templo desde 1967 permanece sob o controle da Jordânia. Oficialmente, qualquer não muçulmano pode entrar, mas são proibidos de fazer orações.
Considerada o terceiro lugar mais sagrado para o Islã, o local sempre foi objeto de disputa. Porém, desde o ano passado tem aumentado os confrontos de islâmicos com judeus. Este ano, o acesso ficou fechado durante os 40 dias do Ramadã.
Especialistas temem o início de uma nova intifada, que pode resultar em guerra. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, anunciou que haverá uma reunião de emergência dia 5 de agosto com 15 países árabes. O assunto principal é a escalada da violência de Israel e a colonização de territórios considerados palestinos.
Uma série de acontecimentos se desenrolam na região desde o anúncio que as Nações Unidas assinou um acordo com o Irã. Há indícios que em setembro deste ano, o Conselho de Segurança da ONU votará uma resolução da ONU para estabelecer definitivamente um Estado palestino.
Existem ameaças crescentes de uma invasão de Israel pelo Estado Islâmico. Esta semana, a Força de Defesa de Israel convocou de emergência centenas de milhares de reservistas, num claro indício que existe alguma ameaça real a curo prazo.
Fonte:Palestine News
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