O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), protocolou nesta terça-feira (21) requerimento na CPI da Petrobras para que seja feita acareação entre a presidente Dilma Rousseff e o doleiro Alberto Youssef. Outros dois pedidos feitos pelo parlamentar solicitam acareação entre o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante e o presidente da construtora UTC, Ricardo Pessoa, e entre o executivo e o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva.
Os três pedidos ainda precisam ser votados em reunião deliberativa da CPI, o que só ocorrerá após o fim do chamado “recesso branco” parlamentar. Os trabalhos no Legislativo serão retomados no dia 2 de agosto, mas ainda não está prevista a reunião deliberativa da CPI.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que informou que não vai comentar o requerimento que cita Dilma. As assessorias de imprensa dos ministros Mercadante e Edinho Silva informaram que não vão comentar o caso.
Os requerimentos foram protocolados um dia após a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) protocolar pedido para que seja realizada uma acareação entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo, que acusa o peemedebista de ter lhe pedido propina de US$ 5 milhões.
No pedido de acareação entre Dilma e Alberto Youssef, o deputado diz que ela se faz necessária “a fim de esclarecer controvérsias entre as declarações já prestadas por Dilma Roussef, presidente do Brasil e por Alberto Youssef, doleiro e empresário, no desenrolar das ações referentes a Operação Lava Jato”.
Em depoimento à Justiça Eleitoral, o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, relatou ter sido procurado por um suposto emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no início de 2014 para trazer para o Brasil dinheiro depositado no exterior.
O ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma, afirmou que o depoimento de Alberto Youssef deixa claro que o doleiro “nunca manteve contato com a campanha de Dilma Rousseff à reeleição e declarou que desconhece as pessoas citadas.
O presidente da UTC afirmou em depoimento prestado após acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal que fez doações às campanhas de Mercadante e Edinho Silva, com dinheiro que seria proveniente de propina. Os dois ministros negam irregularidades na doação de campanha.
Os pedidos de acareação foram feitos conforme havia sugerido, na segunda-feira (20), o presidente Eduardo Cunha, ao afirmar que aceitaria fazer acareação com Júlio Camargo. “Já falei em público que não tenho qualquer problema [em fazer acareação]. E deveriam aproveitar e aprovar requerimento para Mercadante e Edinho Silva acarearem com Ricardo Pessoa e da Dilma com Youssef”, disse o peemedebista ao G1.
Fonte: G1
Os três pedidos ainda precisam ser votados em reunião deliberativa da CPI, o que só ocorrerá após o fim do chamado “recesso branco” parlamentar. Os trabalhos no Legislativo serão retomados no dia 2 de agosto, mas ainda não está prevista a reunião deliberativa da CPI.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que informou que não vai comentar o requerimento que cita Dilma. As assessorias de imprensa dos ministros Mercadante e Edinho Silva informaram que não vão comentar o caso.
Os requerimentos foram protocolados um dia após a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) protocolar pedido para que seja realizada uma acareação entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-consultor da Toyo Setal Júlio Camargo, que acusa o peemedebista de ter lhe pedido propina de US$ 5 milhões.
No pedido de acareação entre Dilma e Alberto Youssef, o deputado diz que ela se faz necessária “a fim de esclarecer controvérsias entre as declarações já prestadas por Dilma Roussef, presidente do Brasil e por Alberto Youssef, doleiro e empresário, no desenrolar das ações referentes a Operação Lava Jato”.
Em depoimento à Justiça Eleitoral, o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, relatou ter sido procurado por um suposto emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no início de 2014 para trazer para o Brasil dinheiro depositado no exterior.
O ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma, afirmou que o depoimento de Alberto Youssef deixa claro que o doleiro “nunca manteve contato com a campanha de Dilma Rousseff à reeleição e declarou que desconhece as pessoas citadas.
O presidente da UTC afirmou em depoimento prestado após acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal que fez doações às campanhas de Mercadante e Edinho Silva, com dinheiro que seria proveniente de propina. Os dois ministros negam irregularidades na doação de campanha.
Os pedidos de acareação foram feitos conforme havia sugerido, na segunda-feira (20), o presidente Eduardo Cunha, ao afirmar que aceitaria fazer acareação com Júlio Camargo. “Já falei em público que não tenho qualquer problema [em fazer acareação]. E deveriam aproveitar e aprovar requerimento para Mercadante e Edinho Silva acarearem com Ricardo Pessoa e da Dilma com Youssef”, disse o peemedebista ao G1.
Fonte: G1
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