Apesar de muitas pessoas saberem que é importante ter uma reserva financeira para emergências, poucos seguem a recomendação dos educadores financeiros de guardar de três a seis salários.
Ter uma reserva financeira significa ter mais tranquilidade para os momentos de incerteza e adversidades da vida, sem ter que ficar refém do cheque especial cada vez que tiver um gasto inesperado. Logo, essa regra financeira se aplica para todo mundo, independente de renda e condições financeiras.
E construir essa reserva não é algo complicado, pelo contrário, é só uma questão de se planejar para isso.
Confira nove passos do Guia Bolso para ter uma quantia de emergência em até dois anos:
1 – Organize suas contas mensais
O primeiro passo para quem quer começar a guardar dinheiro é estar com as contas mensais em dia. Se você está gastando mais do que ganha, por exemplo, precisa resolver essa situação para então começar a pensar em poupar dinheiro. Comece mapeando todas as suas despesas e verificando onde você gasta mais e o que pode ser cortado.
2 – Se tiver dívidas, trace uma estratégia para quitá-las
Ter dívidas não é uma coisa necessariamente ruim. O problema é quando elas estão fora de controle e comprometendo uma parcela muito grande do seu orçamento mensal – mais de 30% por exemplo. Se esse é o seu caso, a dica é parar e mapear tudo o que você deve. Em seguida, procurar os credores para renegociar, especialmente se você estiver com parcelas atrasadas; tente trocar dívidas caras, como cheque especial e juros rotativos do cartão de crédito, por mais baratas, como crédito consignado ou empréstimos com bens como garantia.
3 – Crie metas de gastos
Com as contas em dia e eventuais dívidas mapeadas e renegociadas, você está pronto para assumir o controle das finanças, criando metas para cada uma das suas despesas. Uma boa ideia é pôr em prática a regra dos 50-15-35, que consiste em dividir sua renda em três grandes grupos:
Gastos essenciais: todos aqueles necessários para você se manter no dia a dia, como moradia, educação, saúde e transporte; 50% da renda deve ser destinada a eles;
Prioridades financeiras: se você tiver dívidas, quitá-las. Se não, poupar para construir sua reserva financeira; 15% da renda deve ser direcionada a elas;
Estilo de vida: gastos que não são fundamentais, mas permitem que a gente aproveite mais a vida; 35% da renda deve ser reservada para isso.
4 – Transforme a reserva financeira em prioridade
Quando seu planejamento já estiver rodando bem, ou seja, despesas mensais dentro das metas e dívidas controladas, sua primeira prioridade financeira deve ser construir sua reserva de emergência. Poupando 15% da renda todos os meses, sem pular nenhum, em um ano e oito meses, você já terá acumulado três salários, a quantia ideal para pessoas que possuem emprego estável.
5 – Determinar o quanto se deve ter de reserva financeira
O valor da reserva financeira varia muito de pessoa para pessoa, mas a recomendação geral é que ela some de três a seis vezes a renda, ou seja, garanta todas as suas despesas por três a seis meses. O cofundador do guiabolso.com, Thiago Alvarez, recomenda o seguinte:
Funcionário público: por conta da estabilidade do emprego, três salários são suficientes;
Solteiro: como a fonte de renda é única, seis salários, em geral, é uma boa quantia para se proteger de momentos de adversidade, como um desemprego;
Casal: de quatro a cinco salários é suficiente, já que dificilmente ambos podem ser mandados embora ao mesmo tempo.
6 – Onde aplicar a reserva financeira
Como se trata de uma reserva para momentos de emergência, os recursos devem ser facilmente acessados em caso de necessidade. Ou seja, eles devem ser aplicados em um produto de investimento que tenha baixo risco e alta liquidez, para que você possa pôr e tirar dinheiro com facilidade. A boa e velha poupança é a opção mais popular, mas existem outras sugestões mais rentáveis, como fundos de renda fixa, CDB, LCI e LCA.
7 – E se eu precisar usar minha reserva financeira?
É para isso que ela existe. Para que você não fique refém do cheque especial e possa recorrer a ela em momentos de emergência, como aqueles meses em que gastamos mais do que esperado ou mesmo em caso mais complicados, como a perda do emprego. Use sem medo, mas não se esqueça de alimentá-la novamente quando as finanças voltarem para os eixos.
8 – Não consigo poupar 15% por mês
Caso você esteja endividado, dificilmente conseguirá separar 15% da sua renda para construir uma reserva financeira. A dica aqui é ter calma e paciência. Se você seguir os passos 1 e 2, em breve estará com as contas do mês em ordem e as dívidas controladas. Poupe o valor que puder neste momento, mas tenha como meta elevar essa quantia assim que possível e vá aumentando a porcentagem da sua renda destinada à poupança gradativamente, até conseguir atingir os 15% por mês.
9 – Estou com pressa e não quero esperar 2 anos
Aumente o valor destinado para suas prioridades financeiras. Se você conseguir poupar 30% em vez de 15% por mês, conquistará os três salários em menos de um ano (dez meses para ser mais exato). Para fazer isso, você precisará rever seus gastos mensais, diminuindo primeiro a participação de 35% das despesas ligadas a estilo de vida e, em seguida, dos gastos essenciais.
Leia também: 7 passos para juntar dinheiro de uma forma rápida
Fonte: InfoMoney
Ter uma reserva financeira significa ter mais tranquilidade para os momentos de incerteza e adversidades da vida, sem ter que ficar refém do cheque especial cada vez que tiver um gasto inesperado. Logo, essa regra financeira se aplica para todo mundo, independente de renda e condições financeiras.
E construir essa reserva não é algo complicado, pelo contrário, é só uma questão de se planejar para isso.
Confira nove passos do Guia Bolso para ter uma quantia de emergência em até dois anos:
1 – Organize suas contas mensais
O primeiro passo para quem quer começar a guardar dinheiro é estar com as contas mensais em dia. Se você está gastando mais do que ganha, por exemplo, precisa resolver essa situação para então começar a pensar em poupar dinheiro. Comece mapeando todas as suas despesas e verificando onde você gasta mais e o que pode ser cortado.
2 – Se tiver dívidas, trace uma estratégia para quitá-las
Ter dívidas não é uma coisa necessariamente ruim. O problema é quando elas estão fora de controle e comprometendo uma parcela muito grande do seu orçamento mensal – mais de 30% por exemplo. Se esse é o seu caso, a dica é parar e mapear tudo o que você deve. Em seguida, procurar os credores para renegociar, especialmente se você estiver com parcelas atrasadas; tente trocar dívidas caras, como cheque especial e juros rotativos do cartão de crédito, por mais baratas, como crédito consignado ou empréstimos com bens como garantia.
3 – Crie metas de gastos
Com as contas em dia e eventuais dívidas mapeadas e renegociadas, você está pronto para assumir o controle das finanças, criando metas para cada uma das suas despesas. Uma boa ideia é pôr em prática a regra dos 50-15-35, que consiste em dividir sua renda em três grandes grupos:
Gastos essenciais: todos aqueles necessários para você se manter no dia a dia, como moradia, educação, saúde e transporte; 50% da renda deve ser destinada a eles;
Prioridades financeiras: se você tiver dívidas, quitá-las. Se não, poupar para construir sua reserva financeira; 15% da renda deve ser direcionada a elas;
Estilo de vida: gastos que não são fundamentais, mas permitem que a gente aproveite mais a vida; 35% da renda deve ser reservada para isso.
4 – Transforme a reserva financeira em prioridade
Quando seu planejamento já estiver rodando bem, ou seja, despesas mensais dentro das metas e dívidas controladas, sua primeira prioridade financeira deve ser construir sua reserva de emergência. Poupando 15% da renda todos os meses, sem pular nenhum, em um ano e oito meses, você já terá acumulado três salários, a quantia ideal para pessoas que possuem emprego estável.
5 – Determinar o quanto se deve ter de reserva financeira
O valor da reserva financeira varia muito de pessoa para pessoa, mas a recomendação geral é que ela some de três a seis vezes a renda, ou seja, garanta todas as suas despesas por três a seis meses. O cofundador do guiabolso.com, Thiago Alvarez, recomenda o seguinte:
Funcionário público: por conta da estabilidade do emprego, três salários são suficientes;
Solteiro: como a fonte de renda é única, seis salários, em geral, é uma boa quantia para se proteger de momentos de adversidade, como um desemprego;
Casal: de quatro a cinco salários é suficiente, já que dificilmente ambos podem ser mandados embora ao mesmo tempo.
6 – Onde aplicar a reserva financeira
Como se trata de uma reserva para momentos de emergência, os recursos devem ser facilmente acessados em caso de necessidade. Ou seja, eles devem ser aplicados em um produto de investimento que tenha baixo risco e alta liquidez, para que você possa pôr e tirar dinheiro com facilidade. A boa e velha poupança é a opção mais popular, mas existem outras sugestões mais rentáveis, como fundos de renda fixa, CDB, LCI e LCA.
7 – E se eu precisar usar minha reserva financeira?
É para isso que ela existe. Para que você não fique refém do cheque especial e possa recorrer a ela em momentos de emergência, como aqueles meses em que gastamos mais do que esperado ou mesmo em caso mais complicados, como a perda do emprego. Use sem medo, mas não se esqueça de alimentá-la novamente quando as finanças voltarem para os eixos.
8 – Não consigo poupar 15% por mês
Caso você esteja endividado, dificilmente conseguirá separar 15% da sua renda para construir uma reserva financeira. A dica aqui é ter calma e paciência. Se você seguir os passos 1 e 2, em breve estará com as contas do mês em ordem e as dívidas controladas. Poupe o valor que puder neste momento, mas tenha como meta elevar essa quantia assim que possível e vá aumentando a porcentagem da sua renda destinada à poupança gradativamente, até conseguir atingir os 15% por mês.
9 – Estou com pressa e não quero esperar 2 anos
Aumente o valor destinado para suas prioridades financeiras. Se você conseguir poupar 30% em vez de 15% por mês, conquistará os três salários em menos de um ano (dez meses para ser mais exato). Para fazer isso, você precisará rever seus gastos mensais, diminuindo primeiro a participação de 35% das despesas ligadas a estilo de vida e, em seguida, dos gastos essenciais.
Leia também: 7 passos para juntar dinheiro de uma forma rápida
Fonte: InfoMoney
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