Durante a audiência, Malafaia afirmou que os ativistas gays eram uma “turma desunida”, pois Wyllys havia faltado à sessão.
Em sua página no Facebook, Wyllys referiu-se à audiência pública como “armadilha” e usou termos depreciativos para rotular os líderes evangélicos e parlamentares da bancada evangélica que participaram da sessão, como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano (PSC-SP).
“Tenho, por convicção, jamais participar de armadilhas disfarçadas de ‘audiência pública’ ou de ‘debates’ montados por oportunistas, canalhas, fundamentalistas religiosos, caçadores de rola (o pássaro, claro!) e desonestos com o único objetivo de atraírem holofotes para si e para seu discurso enganador e odioso”, escreveu Wyllys.
Para se defender das acusações de que foge ao debate, Wyllys argumentou que prefere participar de eventos promovidos por instituições neutras pois entende que as discussões aconteçam “com honestidade intelectual”.
“Participo – e com grande prazer – de debates onde argumentos sejam ouvidos e ideias debatidas de fato, a partir de dados científicos e com honestidade intelectual, sem que ninguém precise berrar nos microfones nem mentir descaradamente para claque comprada. Dou como exemplos o debate promovido com o deputado Marcelo Aguiar pela revista Época, na FAAP, ou o debate com o deputado Ronaldo Fonseca, na TV Brasil”, afirmou o deputado, sugerindo que os debates promovidos em audiências públicas convocadas por parlamentares evangélicos não passem de teatro.
Assista ao debate sobre o Estatuto da Família entre Jean Wyllys e o pastor Ronaldo Fonseca na TV Brasil:
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