A ineficaz postura internacional para o combate ao Estado Islâmico desde a proclamação do califado fez com o que o grupo extremista passasse de um perigo regional, com atuação apenas dentro da Síria e do Iraque, a uma potencial ameaça global devido ao número de seguidores que o EI conquista em todo o mundo.
Segundo as informações divulgadas pelo R7, a diplomata libanesa Abir Taha, acredita que “todos os países onde há considerados infiéis podem se tornar alvo de atentados”.
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“O EI já está presente em várias partes do mundo, com células adormecidas que podem, a qualquer momento, atacar o coração do mundo ocidental, incluindo o Brasil. Como controlar, por exemplo, a onda de estrangeiros que estão se juntando ao grupo, se eles quiserem voltar para seus países? Ou ainda, como diferenciar terroristas em meio ao grande número de refugiados que deixa a região?”, questiona a diplomata.
A publicação refere que na última sexta-feira (26), dois ataques terroristas fora da região de domínio do EI foram reivindicados pelo grupo: na Tunísia, um homem armado abriu fogo contra turistas em um hotel e matou 39 pessoas; no Kuwait, 27 morreram e 227 ficaram feridas em um ataque contra uma mesquita xiita.
As tropas iraquianas e sírias já provaram ser incapazes de deter o avanço do EI sozinhas, por este motivo a diplomata acredita que o grupo só poderá ser combatido com a ajuda financeira e militar internacional. “O terrorismo é um problema internacional, por isso, a guerra ao terrorismo deve ser travada por uma coalizão verdadeiramente internacional de Estados determinados a lutar. Infelizmente, hoje não existe uma guerra internacional contra o terrorismo”.
Um dos principais empecilhos para que essa guerra seja travada, está o fato de que a definição do que é terrorismo e de quem é terrorista muda de acordo com os interesses de que está fazendo essa definição.
Para a diplomata libanesa “o termo terrorismo tem sido utilizado arbitrariamente como uma acusação política por governos para descrever os atos de seus inimigos, e, portanto, a sua definição não tem o aspecto legal. Em outras palavras, o “terrorista” está sempre nos olhos de quem vê”.
Abir lançou o livro Terrorismo Definido, que será publicado no Brasil pela editora Simonsen. Na obra, a diplomata tenta fazer uma definição de terrorismo que possa ser “universal”.
Fonte: Notícias ao Minuto
A publicação refere que na última sexta-feira (26), dois ataques terroristas fora da região de domínio do EI foram reivindicados pelo grupo: na Tunísia, um homem armado abriu fogo contra turistas em um hotel e matou 39 pessoas; no Kuwait, 27 morreram e 227 ficaram feridas em um ataque contra uma mesquita xiita.
As tropas iraquianas e sírias já provaram ser incapazes de deter o avanço do EI sozinhas, por este motivo a diplomata acredita que o grupo só poderá ser combatido com a ajuda financeira e militar internacional. “O terrorismo é um problema internacional, por isso, a guerra ao terrorismo deve ser travada por uma coalizão verdadeiramente internacional de Estados determinados a lutar. Infelizmente, hoje não existe uma guerra internacional contra o terrorismo”.
Um dos principais empecilhos para que essa guerra seja travada, está o fato de que a definição do que é terrorismo e de quem é terrorista muda de acordo com os interesses de que está fazendo essa definição.
Para a diplomata libanesa “o termo terrorismo tem sido utilizado arbitrariamente como uma acusação política por governos para descrever os atos de seus inimigos, e, portanto, a sua definição não tem o aspecto legal. Em outras palavras, o “terrorista” está sempre nos olhos de quem vê”.
Abir lançou o livro Terrorismo Definido, que será publicado no Brasil pela editora Simonsen. Na obra, a diplomata tenta fazer uma definição de terrorismo que possa ser “universal”.
Fonte: Notícias ao Minuto
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