A Polícia Federal investiga integrantes de um grupo terrorista que já praticou três atentados a bomba em Brasília, ameaçando o presidente Jair Bolsonaro e alguns ministros como Damares Alves, da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos.
A revista Veja entrevistou um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), Anhangá, que afirmou que as ameaças contra o presidente são reais. O contato com o terrorista foi feito através da “deep web”.
Anhangá declarou que a ideia do grupo era matar Bolsonaro no dia da posse, mas o plano precisou ser adiado por conta do forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército.
“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista. Seu grupo colocou uma bomba em uma igreja católica dias antes da posse, a 50 km do Palácio do Planalto. O artefato falhou.
O SSS também assume os ataques a dois carros do Ibama que foram incendiados no mês de abril. Eles ameaçavam diretamente o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.
“Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. (…) É um lobo cuidando de um galinheiro”, ameaçou.
Damares também é alvo do grupo, por isso a ministra precisou mudar de sua casa e intensificar a segurança pessoal. “(Ela) se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério”, declara o terrorista ouvido pela Veja.
O grupo SSS diz ser um braço brasileiro do grupo Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), entidade internacional “ecoextremista” investigada por ataques a políticos e empresários de vários países.
Fontes:
Gospelprime
Veja.
Gospelprime
Veja.
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