O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve, nesta quarta-feira (30), as condenações do pecuarista José Carlos Bumlai, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e de mais três réus da Lava Jato ligados ao grupo Schain. Eles foram considerados culpados no processo que avalia corrupção na obtenção de um empréstimo de R$ 12 milhões em 2004.
Segundo a denúncia, Bumlai intermediou o empréstimo junto ao banco Schain em nome do PT. Em troca, a empresa Schain Engenharia teria sido contratada em 2009 pela Petrobras para operar um navio-sonda, num negócio que movimentou US$ 1,5 bilhão. De acordo com a investigação, o PT usou R$ 6 milhões para quitar dívidas do partido em Campinas e repassou a outra metade para o empresário Ronan Maria Pinto, que comprou o jornal “Diário do Grande ABC”.
O caso havia sido julgado na primeira instância pelo juiz Sergio Moro em 15 de setembro de 2016. Nesta quarta-feira, os desembargadores optaram por manter a condenação de Bumlai a 9 anos e 10 meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção.
Vaccari também teve a pena mantida: 6 anos e 8 meses de prisão por corrupção. Condenado por corrupção passiva, Cerveró teve uma redução de sete meses em sua pena e ficará preso por 6 anos e 1 mês.
Outro intermediário do empréstimo, o delator Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, que também teve uma redução de seis meses, cumprirá 5 anos e 6 meses.
O tribunal decidiu absolver o executivo Fernando Schahin, que havia sido condenado por Moro a 5 anos e 4 meses de prisão.
Outros executivos do grupo Schahin tiveram a condenação mantida por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção: Salim (9 anos e 6 meses de prisão) e Milton Taufic Schahin (9 anos e 10 meses).
Também réus neste processo, Ronan e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares já tiveram a condenação confirmada pelo TRF-4 e perderam todos os recursos na corte. Na semana passada, eles se apresentaram à Justiça para começar a cumprir pena.
Fonte: O Globo
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Segundo a denúncia, Bumlai intermediou o empréstimo junto ao banco Schain em nome do PT. Em troca, a empresa Schain Engenharia teria sido contratada em 2009 pela Petrobras para operar um navio-sonda, num negócio que movimentou US$ 1,5 bilhão. De acordo com a investigação, o PT usou R$ 6 milhões para quitar dívidas do partido em Campinas e repassou a outra metade para o empresário Ronan Maria Pinto, que comprou o jornal “Diário do Grande ABC”.
O caso havia sido julgado na primeira instância pelo juiz Sergio Moro em 15 de setembro de 2016. Nesta quarta-feira, os desembargadores optaram por manter a condenação de Bumlai a 9 anos e 10 meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção.
Vaccari também teve a pena mantida: 6 anos e 8 meses de prisão por corrupção. Condenado por corrupção passiva, Cerveró teve uma redução de sete meses em sua pena e ficará preso por 6 anos e 1 mês.
Outro intermediário do empréstimo, o delator Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, que também teve uma redução de seis meses, cumprirá 5 anos e 6 meses.
O tribunal decidiu absolver o executivo Fernando Schahin, que havia sido condenado por Moro a 5 anos e 4 meses de prisão.
Outros executivos do grupo Schahin tiveram a condenação mantida por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção: Salim (9 anos e 6 meses de prisão) e Milton Taufic Schahin (9 anos e 10 meses).
Também réus neste processo, Ronan e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares já tiveram a condenação confirmada pelo TRF-4 e perderam todos os recursos na corte. Na semana passada, eles se apresentaram à Justiça para começar a cumprir pena.
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