“Não cabe ao Poder Judiciário servir de guardião de segredos sombrios”, afirmou o juiz federal
Principal magistrado à frente da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro afirmou nesta segunda-feira (27) que, embora tenha admitido ficar “consternado” com a divulgação do áudio da conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff, “havia claro interesse público” no conteúdo das conversas.
O juiz se referiu à divulgação dos áudios após ser questionado sobre eventuais erros na condução da Operação Lava Jato, durante o evento “Amarelas Ao Vivo”, da revista ‘Veja’, em São Paulo.
“Não cabe ao Poder Judiciário servir de guardião de segredos sombrios”, disse Moro.
No áudio, de março de 2016, a então presidente Dilma afirmava ao ex-presidente Lula em conversa telefônica que enviaria por meio de um emissário um termo de posse para, “em caso de necessidade”, ser utilizado pelo ex-presidente. Se Lula virasse ministro de Dilma, teria direito a foro privilegiado caso fosse decretada a sua prisão.
“Houve aquela situação da divulgação dos áudios. Não esperava que aquilo tivesse tanta repercussão e trouxesse tanta celeuma. O conteúdo daqueles diálogos deveria vir a público, porque não eram exatamente conversas republicanas”, afirmou o juiz federal.
Antes de Moro, o ministro Luís Roberto Barroso disse ter expectativa que as eleições presidenciais possam superar o trauma do impeachment. Falarão ainda nesta segunda no evento o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), o deputado Jair Bolsonaro (PSC-SP), o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), a ex-senadora Marina Silva (Rede), o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), Jô Soares, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o apresentador Luciano Huck.
Fonte: R7
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