16 de julho de 2017
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Verdade Aplicada
Um cristão jamais deve cometer o erro de guardar para si a salvação que recebeu.
Objetivos da Lição
Falar acerca da necessidade da evangelização urbana e das oportunidades de falar de Cristo;
Explicar as principais estratégias de evangelização;
Mostrar outros mecanismos de evangelização e a necessidade de integração do novo convertido.
Glossário
Liturgia: Conjunto de elementos e práticas do culto;
Primordial: O mais importante;
Promissor: Que oferece boas perspectivas.
Leituras complementares
Segunda Mt 9.36
Terça Mt 9.37
Quarta Mt 9.38
Quinta Mt 10.7
Sexta Mt 11.28-30
Sábado Mt 13.1-23
Textos de Referência.
Lucas 8.1-3
1 E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,
2 E algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
Hinos sugeridos.
Harpa cristã: 15
Harpa cristã: 171
Harpa cristã: 172
Peça para que o Corpo de Cristo possa trazer esperança e luz em seus círculos sociais.
Esboço da Lição
Introdução
1. Necessidade da evangelização urbana.
2. Estratégias da evangelização urbana.
3. Outros modos de evangelização.
Introdução
Vivemos uma realidade urbana. A cidade é o grande desafio para a igreja. A região urbana é o habitat natural de cerca de 80% da população mundial, e os demais vivem em função das cidades (At 17.16, 23).
1. Necessidade da evangelização urbana.
Grandes são os desafios da evangelização urbana. No entanto, devemos aproveitar esta maravilhosa oportunidade de conduzir almas para o Reino de Deus (Cl 1.13).
1.1. As boas novas de salvação.
Todos precisam ouvir a Palavra de Deus e serem tocados pelo poder do Evangelho. Assim, podemos afirmar que é da vontade de Deus que os centros urbanos sejam evangelizados. Apesar de tratar-se de um ambiente caracterizado pela diversidade étnica, cultural, religiosa e econômica, o Evangelho de Cristo é único e nos apresenta um único Deus e um único Salvador, chamando todos ao arrependimento. É de se destacar que o apóstolo Paulo utilizava como estratégia missionária a evangelização de cidades. O campo urbano é um verdadeiro lugar de batalha espiritual. Agostinho declarou que em cada cidade há duas cidades: a cidade de Deus e a cidade de Satanás. Há um conflito. É necessário, pois, que a oração pelas cidades faça parte da estratégia de evangelização urbana.
O amor de Jesus era a força que o motivava a ir de cidade em cidade em busca de almas perdidas (Mt 15.24; Lc 8.1). Precisamos ter em mente que nossa tarefa vai além de resgatar as almas do juízo vindouro. Mais do que nunca, devemos auxiliar as pessoas em suas necessidades, tratar suas feridas da alma e torná-las capazes tanto de andar por si mesmas, quanto de repassar o que receberam (Mt 28.18-20). A passagem de Lucas 8.1-3 mostra a incansável diligência do nosso Senhor Jesus Cristo em anunciar o Evangelho e o Reino de Deus. Alguns creram, outros não. No entanto, a incredulidade dos homens não mudou Sua atitude, nem O impediu de realizar Sua obra. Embora Seu ministério terreno tenha sido curto em duração, foi imenso e intenso, se levarmos em conta as obras que foram realizadas. A diligência de Jesus Cristo é um exemplo para todo cristão. Devemos seguir Seus passos, mesmo que fiquemos aquém da Sua perfeição. Devemos evitar a ociosidade e a frivolidade. Precisamos remir o tempo (Ef 5.16).
1.2. A vida urbana e suas carências.
Muitas pessoas buscam as grandes metrópoles porque enxergam melhores oportunidades tanto para o mercado de trabalho quanto para a qualidade de vida. Todavia. Ao chegarem aos grandes centros, se deparam com uma série de dificuldades, como problemas de moradia, alimentação, segurança, etc. Esses fatores negativos influenciam o indivíduo a que se torne solitário e, até mesmo, abandone suas convicções religiosas (Ec 4.1). É nesse ambiente de necessidade e desilusão que muitos se perdem. Devemos aproveitar a oportunidade que temos de alcançar e acolher tais pessoas em Cristo. Por isso, o tempo de evangelizar é já (2Tm 4.2).
Os diferentes tipos de carências para aqueles que vivem ou principalmente se mudam para as cidades são: problemas financeiros, familiares, morais e culturais, que cercam e influenciam o homem que busca uma melhor oportunidade na cidade grande. Pela falta de amparo e recursos, muitos são os envolvidos pela perversidade do sistema mundano e, assim, levados a todo o tipo de pecados que vemos na sociedade (1Co 15.33).
1.3. Dificuldades da evangelização.
Há dois tipos de dificuldades que envolvem a evangelização. A primeira diz respeito à falta de iniciativa das igrejas para evangelizar. Muitas igrejas não buscam entender o que está ocorrendo no seu bairro e não aproveitam dessa oportunidade para pregar o Evangelho. A falta de iniciativa e planejamento de evangelização urbana também pode ser reflexo de problemas internos (competição, excesso de atividades internas ou indiferença). A segunda dificuldade diz respeito à vida pecaminosa mais intensa da própria cidade, como violência, uso de drogas, promiscuidade, roubo, etc. Tendo noção dessas coisas, pode-se, com certeza, fazer um trabalho mais efetivo de evangelização.
As duas dificuldades citadas acima mostram que, se buscarmos compreendê-las melhor, a evangelização local poderá ser bem mais efetiva. Aliada a um bom conhecimento de causa, a fé é indispensável para os cristãos no cumprimento da missão que o Senhor destinou (Mc 16.15-18).
2. Estratégias da evangelização urbana.
Cabe a nós, cristãos, na direção do Espírito Santo e oração, a criação e o desenvolvimento de estratégias para alcançar vidas para Cristo. Vejamos algumas alternativas que podem nos conduzir a grandes resultados.
2.1. Através dos templos.
Evangelizar através dos templos é uma excelente estratégia. Até o Senhor Jesus fazia isso. Em diversos textos dos evangelhos, encontramos Jesus ensinando, pregando e curando nas sinagogas. O apóstolo Paulo também utilizava das sinagogas para anunciar a Cristo (Jo 8.32; At 18.4). A igreja local pode ser mobilizada a convidar os vizinhos, parentes e amigos não cristãos ou afastados do Evangelho. Pode-se realizar um culto especial, onde a igreja será mobilizada somente para buscar as pessoas que se afastaram (Mt 15.24). Essa estratégia facilita bastante na integração do novos decididos, porque essas pessoas chegaram ao templo indicadas ou acompanhadas por alguém. Assim, tal convidado, decidindo aceitar a Cristo, não se sentirá só ou terá dificuldade para se entrosar na igreja local.
A própria Escola Bíblica Dominical pode e deve ser usada como um instrumento de evangelização. Vale ressaltar que a Escola Dominical nasceu com este caráter evangelizador. Tanto o professor quanto os alunos podem convidar não cristãos para assistir as aulas. Assim, os convidados têm uma excelente oportunidade de ouvir a Palavra de Deus, aprender mais sobre Jesus, Seus ensinamentos e a salvação.
2.2. Através dos lares.
A tática de evangelização através dos lares é sempre muito eficaz. Foi uma das principais formas de evangelizar nos primórdios da Igreja (Mt 10.12; At 5.42; 18.7-8). Mas, para isso, algumas providências devem ser tomadas, começando, por exemplo, pela autorização do líder da igreja. É necessário um ambiente preparado em oração, organizado para receber e acomodar os convidados. Para esse tipo de trabalho, requer horário previsto para começar e terminar. Não se deve usar tom de pregação, mas, sim, de conversa no culto. Não se deve cantar muitos hinos, para que se tenha tempo para a Palavra. Nada de lanches caros, mas tudo regado à oração e gentileza, para que as pessoas possam voltar no próximo culto doméstico (1Co 10.31).
A igreja primitiva caminhava com os cultos no templo e nos lares (At 16.32). É importante ressaltar que nada se faz nesse sentido sem ser autorizado pelo líder local da Igreja. Com oração, organização e perseverança, o culto no lar contribuirá para o crescimento da igreja local. Esse tipo de culto edifica não somente aos que ouvem, mas também aos que anunciam.
2.3. Na evangelização pessoal.
A evangelização pessoal segue passos bem simples no contato com as pessoas. Para isso, deve-se marcar encontros pessoais; praticar a visitação de casa em casa; ou ainda, distribuir folhetos ou qualquer outra literatura de natureza evangelística. O lugar e o tempo disponível determinarão que palavras usar ou que maneira poderemos nos dirigir à pessoa a ser evangelizada. É preciso estar atento às oportunidades, esforço e orientação do Espírito Santo. Duas classes sempre são abordadas: os que ainda não se decidiram e os desviados. Para cada grupo, existe um tipo de mensagem. Por esse motivo, é preciso manusear bem a Palavra e deixar que o Espírito Santo use nossa instrumentalidade (Mc 16.20).
A evangelização pessoal é eficaz porque nela o evangelista tem a oportunidade de abordar as pessoas diretamente. Assim, elas poderão expressar suas dúvidas, fazer perguntas sem serem interrompidas e expor seus medos e anseios. Quando os cristãos estão inflamados pelo desejo ardente de anunciar a salvação aos pecadores, eles transmitem influência aos que estão descuidados e indiferentes. É muito edificante ver a Palavra de Deus se cumprindo quando anunciamos sem temor (Rm 1.16).
3. Outros modos de evangelização.
As cidades são os campos brancos para a colheita evangelística (Jo 4.35). Vejamos alguns mecanismos bem eficazes na proclamação do Evangelho.
3.1. A distribuição de folhetos.
O folheto nos aproxima do pecador para iniciar uma conversa. Ele é nosso ponto de contato. Embora muitos o achem ultrapassado, o folheto ainda é de grande eficácia em nossos dias. Existem pessoas que jamais entrariam em uma igreja e o folheto é a ponte para que possamos falar acerca da salvação. Todo bom pescador sabe que é preciso ter uma boa isca para atrair o peixe. O folheto é a isca perfeita para que a rede seja lançada e o pecador seja regenerado por Cristo (Lc 5.4-5).
Se cair em terra fértil, um folheto entregue em mãos pode causar uma revolução em multidões (1Pe 1.25). Quando tinha 14 anos, João Ferreira de Almeida, primeiro a traduzir a Bíblia Sagrada para a língua portuguesa, viajava da Batávia (atual Jacarta, Indonésia) para Malaca (atual Malásia). Nessa viagem, ele recebeu e leu um folheto em espanhol intitulado: Diferencias de la Cristandad (Diferenças da Cristandade). Este folheto provocou um grande impacto na vida de João Ferreira de Almeida. Ao chegar a Malaca, ele se converteu a Cristo e a partir daí dedicou tioda sua vida à tradução da Bíblia Sagrada. Em meados de outubro de 1691, João Ferreira de Almeida faleceu. Até aquele momento, ele havia traduzido o Novo Testamento, e o Velho Testamento até Ezequiel 48.21. Três anos após sua morte, um Pastor chamado Jacobus op den Akker terminou a tradução do Velho Testamento.
3.2. O culto ao ar livre.
Mesmo havendo emissoras de rádio, televisão e redes sociais, o contato humano é poderoso e insubstituível. O culto ao ar livre jamais saíra de moda. Precisamos de pessoas treinadas para atuar fora das quatro paredes da igreja. É possível reunir as pessoas e em determinado ponto anunciar a salvação. Na rua, tudo é mais rápido e dinâmico, não se usa a mesma liturgia do culto. As pessoas que vão testemunhar, cantar ou pregar não precisam de apresentação, pois já sabem o que fazer e o tempo que devem usar. A mensagem é curta, o apelo é rápido e o culto não deve durar mais que uma hora.
A maior barreira para o sucesso do culto ao ar livre é a timidez das pessoas. Temos que agir normalmente quando saímos às ruas para evangelizar. Infelizmente, alguns irmãos ficam distraídos, conversando, demonstrando pouco interesse. Outros agem com religiosidade preconceito. Precisamos compreender que o culto ao livre é uma batalha no terreno do inimigo (Pv 1.20). Por isso, devemos nos preparar com oração e jejum, e, como soldados, estar atentos. A Igreja Primitiva logrou sucesso com este tipo de culto (At 2,42-47).
3.3. A integração e os cuidados com o novo cristão.
A integração é tão importante quanto a evangelização, porque ela é quem vai consolidar o novo cristão (1Pe 2.2). A integração providência os meios para que os novos convertidos sejam integrados nesse novo grupo social. Convencer o pecador e trazê-lo à presença de Cristo é o primeiro passo. Mas, após isso, o novo cristão precisa de instrução, de apoio e de pais espirituais que os instruam e o conduzam a uma fé madura, preparando-o para mais adiante batizar-se em águas (Gl 4.19; Mt 28.18-20). A integração também deve promover o acompanhamento pós-batismo. Temos perdido muitos por não vigiar nesse serviço.
O trabalho de integração deve fazer o registro de nome e endereço desse novo cristão, fazer contato por telefone no dia seguinte, marcar uma visita para acompanha-lo e oferecer algum tipo de ajuda ou companhia para chegar até o templo. São atitudes simples que, com um pouco de boa vontade e muito amor pelas vidas, se resolvem.
Conclusão.
Concluímos que as cidades são para a Igreja um campo missionário vasto e desafiador. A Igreja, em cada cidade, deve proclamar e advertir sobre o reino dos céus (Mt 4.17), em nome de Jesus e no poder do Espírito Santo.
Questionário.
1. Qual é o tempo de evangelizar?
R: Já (2Tm 4.2).
2. Qual foi uma das principais formas de evangelizar nos primórdios da Igreja?
R: A evangelização nos lares (Mt 10.12; At 5.42).
3. O que são as cidades?
R: Campos brancos para a colheita evangelística (Jo 4.35).
4. O que é folheto?
R: A isca perfeita para que a rede seja lançada e o pecador seja regenerado por Cristo (Lc 5.4-5).
5. Por que a integração é tão importante quanto a evangelização?
R: Porque ela é quem vai consolidar o novo cristão (1Pe 2.2).
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