Casal de transgêneros dá à luz um filho no Brasil
Embora já tenha acontecido em outros países, continua sendo um caso raro. Dois transgêneros tiveram um filho concebido de forma natural.
Anderson Cunha, 21, e Helena Freitas, 26 anos, são os pais do menino Gregório, que nasceu na última terça-feira, no Hospital Fêmina, em Porto Alegre. Pesa mais de três quilos, tem 50 centímetros, cabelos escuros e olhos claros.
Seus genitores se conheceram em 2013. O casal incomum é formado por Andressa (que aos 15 anos assumiu uma identidade masculina e passou a se chamar Anderson) e Helena (que nasceu homem), mas na juventude se travestiu e teve diversas relações homossexuais. Não gosta de falar seu nome de batismo, mas assumiu a identidade transgênero aos 19 anos.
Ele conta que sofreram muitos preconceitos, mas estão realizados. Em entrevista ao jornal Zero Hora, Anderson explica que durante a gravidez “se sentiu pai e mãe do bebê”.
Para Anderson, é simples “Eu gerei o Gregório, mas sou o pai. A mãe é a Helena. Vamos explicar isso para ele quando crescer”. Porém, na certidão de nascimento, por motivos legais, os nomes serão Andressa como mãe e como pai o nome que Helena não quer revelar.
No momento, Anderson está cumprindo o papel de mãe, amamentando o bebê de hora em hora. Conta que vai entrar com o pedido de licença-maternidade onde trabalha. Helena está frustrada por que, o bebê Gregório ainda prefere o colo de Anderson.
No hospital onde a criança nasceu a equipe diz que é treinada e possui o “selo pró-equidade de gênero”, além de uma coordenadoria de Direitos Humanos para lidar com essas questões.
A coordenadora Carla Baptista conta que desde 2008 existe “um conjunto de ações que tem como objetivo tratar da questão de gênero no trabalho” e a partir de 2011, travestis começaram a ser colocados em quartos femininos, pois é o nome social que vai no prontuário”.
Desde o início do governo do Partido dos Trabalhadores, em 2003, uma série de passos vem sendo dados para que se proteja a população LGBT. Isso foi ampliado no governo Dilma, que nesse anoassinou uma portaria interministerial nesse sentido.
Visando “ampliar os direitos e instrumentalizar políticas públicas do governo federal voltados à população LGBT”, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Saúde, Arthur Chioro, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, iniciaram um movimento de proteção a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Foi formada uma comissão com a finalidade de “contribuir para a construção de medidas que visem à orientação, adoção de providências e criação de políticas públicas” a essa parcela da população.
“Essa portaria é a concretização de um compromisso, inclusive, da presidenta Dilma, que após receber representantes do movimento LGBT com suas demandas, reafirmou o combate à violência e a criminalização da homofobia. A comissão interministerial é um avanço nos direitos humanos da população LGBT”, enfatizou a ministra Ideli Salvatti.
Embora já tenha acontecido em outros países, continua sendo um caso raro. Dois transgêneros tiveram um filho concebido de forma natural.
Anderson Cunha, 21, e Helena Freitas, 26 anos, são os pais do menino Gregório, que nasceu na última terça-feira, no Hospital Fêmina, em Porto Alegre. Pesa mais de três quilos, tem 50 centímetros, cabelos escuros e olhos claros.
Seus genitores se conheceram em 2013. O casal incomum é formado por Andressa (que aos 15 anos assumiu uma identidade masculina e passou a se chamar Anderson) e Helena (que nasceu homem), mas na juventude se travestiu e teve diversas relações homossexuais. Não gosta de falar seu nome de batismo, mas assumiu a identidade transgênero aos 19 anos.
Ele conta que sofreram muitos preconceitos, mas estão realizados. Em entrevista ao jornal Zero Hora, Anderson explica que durante a gravidez “se sentiu pai e mãe do bebê”.
Para Anderson, é simples “Eu gerei o Gregório, mas sou o pai. A mãe é a Helena. Vamos explicar isso para ele quando crescer”. Porém, na certidão de nascimento, por motivos legais, os nomes serão Andressa como mãe e como pai o nome que Helena não quer revelar.
No momento, Anderson está cumprindo o papel de mãe, amamentando o bebê de hora em hora. Conta que vai entrar com o pedido de licença-maternidade onde trabalha. Helena está frustrada por que, o bebê Gregório ainda prefere o colo de Anderson.
No hospital onde a criança nasceu a equipe diz que é treinada e possui o “selo pró-equidade de gênero”, além de uma coordenadoria de Direitos Humanos para lidar com essas questões.
A coordenadora Carla Baptista conta que desde 2008 existe “um conjunto de ações que tem como objetivo tratar da questão de gênero no trabalho” e a partir de 2011, travestis começaram a ser colocados em quartos femininos, pois é o nome social que vai no prontuário”.
Desde o início do governo do Partido dos Trabalhadores, em 2003, uma série de passos vem sendo dados para que se proteja a população LGBT. Isso foi ampliado no governo Dilma, que nesse anoassinou uma portaria interministerial nesse sentido.
Visando “ampliar os direitos e instrumentalizar políticas públicas do governo federal voltados à população LGBT”, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Saúde, Arthur Chioro, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, iniciaram um movimento de proteção a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Foi formada uma comissão com a finalidade de “contribuir para a construção de medidas que visem à orientação, adoção de providências e criação de políticas públicas” a essa parcela da população.
“Essa portaria é a concretização de um compromisso, inclusive, da presidenta Dilma, que após receber representantes do movimento LGBT com suas demandas, reafirmou o combate à violência e a criminalização da homofobia. A comissão interministerial é um avanço nos direitos humanos da população LGBT”, enfatizou a ministra Ideli Salvatti.
Fonte:jornal Zero Hora
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