28 de fevereiro de 2019

Lição 9 – Conhecendo a Distimia para ajudar os que estão sofrendo: Pré - aula: Videos e Slides: Betel


Pré - aula:





Lição:





Texto Áureo
"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera." Ef 3.20



Verdade Aplicada
A oração, a Palavra d e Deus e a comunhão cristã são ferramentas poderosas para enfrentar as enfermidades da alma.



Objetivos da Lição
Ajudar na identificação da distimia;
Mostrar os traços da distimia;
Ensinar a conviver co m o transtorno



Texto de referências
Romanos 12:9-13,15
9 - O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10 - Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
11 - Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
12 - Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
13 - Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;15 - Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.


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HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 4



Harpa Cristã: 33



Harpa Cristã: 578




ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1 – Identificando a distimia
2 – Traços da depressão persistente leve
3 – Convivendo com o transtorno

Conclusão




Resultado de imagem para a oração do justo
Motivo de Oração
Peça a Deus por mais tolerância religiosa nos corações e nas ações.





INTRODUÇÃO
 Nesta lição, falaremos sobre a distimia, também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente (TDP), que se apresenta como uma depressão leve, mas de longa duração. 


1. IDENTIFICANDO A DISTIMIA 
Nesta lição, identificaremos algumas características da distimia ou Transtorno Depressivo Persistente (TDP). Quando existe reclamação por parte do indivíduo, ou observação feita por outras pessoas, acerca de uma condição de humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias ou em um período de pelo menos dois anos pode significar que o mesmo está sofrendo com a distimia. Entretanto, isso só pode ser afirmado se for observado por um profissional qualificado. 


1.1. O que confunde o diagnóstico Alguns indivíduos que são identificados como pessoas tristes podem na verdade estar sofrendo com a distimia. 
Existem alguns sintomas que podem levar a este tipo de confusão geralmente feita por leigos. Tais observações ocorrem pelo fato de não serem diagnosticadas por profissionais qualificados. Sintomas como falta de concentração, perda de apetite, falta de esperança, abaixamento de energia, entre outros, passam a serem encarados como um traço da personalidade do indivíduo. Embora na igreja a grande maioria seja leiga quanto ao assunto é preciso que estejamos atentos aos irmãos que sejam identificados com este comportamento persistente. Se colocarmos em prática a Palavra de Deus, certamente ajudaremos na identificação e no tratamento (Rm 12.9-10, 13, 15). 


1.2. O que pode levar ao TDP? 
Existem vários fatores que podem levar alguém a entrar em um processo depressivo. O trauma provocado por uma enfermidade na família pode ocasionar mudanças de comportamento que às vezes não são percebidos. Pessoas com depressão persistente podem agir de maneira surpreendente. A Bíblia relata a história de uma mulher que agiu de forma extravagante. O seu desespero ao ver a condição irreversível de sua filha a levou a confrontar o Mestre. A mulher siro-fenícia estava vivendo há muito com um sentimento de tristeza profundo, que pode sugerir um episódio de distimia. Em um rompante, correu até Jesus, a solução para o problema que assolava sua filha (Mc 7.24-30).



1.3. A importância do conhecimento
 O fato de a distimia provocar uma condição de humor deprimido persistente, muitas vezes leva o individuo e quem está próximo a entender que se trata de um traço negativo da personalidade. Esse entendimento às vezes, irá acarretar na falta de tratamento. E preciso compreender que comportamentos inadequados devem sempre ser investigados. A Igreja tem o dever de sempre buscar informação para saber agir com diligência em todas as situações. Como discípulos de Cristo, é importante buscarmos continuamente informações e esclarecimentos acerca de todas as áreas da vida, pois contribuirá na ajuda mútua. 


2. TRAÇOS DA DEPRESSÃO PERSISTENTE LEVE 
A distimia tem uma grande semelhança com outros tipos de depressão. No entanto, embora o distímico sofra com sintomas que dificultem a realização de suas tarefas diárias, ele não perde a sua funcionalidade como ocorre na depressão maior. A maior dificuldade enfrentada é o absentismo escolar e laboral. Muitos distímicos se esforçam para cumprirem suas tarefas e não viverem na dependência dos outros (II Ts 3.10-12). 


2.1. A dificuldade de convivência 
A característica mais observada em quem sofre com a distimia é o negativismo, que é uma tendência para negação sistemática de ideias e solicitações. A convivência com o distímico acaba se tornando difícil pelo fato de o mesmo ver tudo pelo lado ruim. O seu comportamento quase sempre e irritadiço, vive reclamando de tudo e de todos; é o mal-humorado "persistente”. O tratamento médico terapêutico é indispensável para melhora, mas a Igreja pode ajudar na evolução da mudança do comportamento do individuo, apresentando-lhe o melhor de Deus para sua vida, pois só Ele é capaz de fazer além do que necessitamos, segundo o poder que em nós opera (Ef. 3.20). 


2.2. Confundindo distímico com profeta 
Os portadores do TDP tendem a ter uma visão distorcida da realidade. Eles acreditam que são capazes de saber o que os outros pensam e de saber os acontecimentos subjacentes de uma dinâmica social ou ainda antever o futuro. No meio da igreja, isto pode levar alguns a vê-los como profetas ou portadores dos dons de curar. O que leva muitos a segui-los é o fato de acharem que os distímicos conseguem perceber situações de hostilidade, ou seja, se existe alguém que os está perseguindo. Atualmente, muitas igrejas têm sofrido com tais situações, pois muitos enfrentam a quebra de boas relações causadas pelos seus julgamentos distorcidos contínuos, que nada mais são do que resultados de seus sentimentos anormais. Devemos observar tais situações com cuidado, pois a dissensão é obra da carne (Gl 5.20), bem como lembrar da importância do discernimento espiritual (1Co 12.10; Hb 5.14). 


2.3. Distimia na criança e no adolescente 
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM5, a distimia também ocorre em crianças e adolescentes. Nestes indivíduos, “o humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano". O período de prevalência dos sintomas, na maioria dos casos, é de doze meses, não chega a dois anos. Pesquisas apontam que o TDP atinge cerca de três vezes mais as mulheres, com o surgimento dos primeiros sintomas ainda na adolescência, podendo ocorrer na infância. Em algumas situações os primeiros sintomas podem aparecer na fase adulta ou até na terceira idade. 


3. CONVIVENDO COM O TDP 
Conviver com a distimia é extremamente difícil. O mau humor contínuo, a falta de vontade de viver e os pensamentos negativos constantes tornam o dia a dia insuportável. Porém, com um tratamento adequado, a melhora será alcançada. 


3.1. Posicionando-se no tratamento 
O posicionamento que o distímico irá tomar durante o tratamento é de suma importância. Agregar novas atividades e, sobretudo, procurar aumentar a sua frequência nos cultos com alegria (Sl 122. 1), servirá para melhora das emoções, pois a vida em sociedade ajuda muito nos episódios depressivos. Na igreja local é importante que cada membro tenha consciência da responsabilidade de cuidar e servir uns aos outros, demonstrando vívido interesse, ajudando na busca pelo equilíbrio e tratamento (Rm 15.1-2). 


3.2. A importância da saúde física 
O portador de TDP precisa de tratamento para a saúde mental, mas é importante também valorizar o corpo e a saúde física. Muitas pessoas com distimia tiveram os seus primeiros sintomas causados por um gatilho disparado quando da descoberta de alguma doença. E necessário ter o hábito de realizar exercícios, como também uma boa alimentação. Indivíduos portadores deste transtorno certamente farão uso de medicamentos durante o tratamento, logo o uso de álcool é terminantemente proibido. 


3.3. Ajudando o portador de distimia 
E muito triste descobrir que alguém que amamos está sofrendo com este transtorno. Ficamos como que atordoados, comum profundo sentimento de impotência, principalmente quando a pessoa que está doente se recusa a reconhecer e que precisa de ajuda profissional. Neste momento, devemos incentivá-la a procurar tratamento inspirá-la a ter posicionamentos positivos, ajudá-la nas suas recaídas e, principalmente, mantê-la ativa. Lembre-se que o servo fiel nunca será impotente, sempre poderá ajudar, pois tem em Cristo a força necessária para realização de todas as coisas (Fp 4.1:3).


CONCLUSÃO
A distimia é um tipo comum de depressão leve e persistente, e como enfermidade precisa ser tratada com medicamentos e auxílio psicoterapêuticos. Mas, a Igreja possui meios para fortalecer o ânimo necessário. A oração e o contato contínuo com a Palavra irão cooperar para manter o distímico equilibrado.



QUESTIONÁRIO
1. Como podemos ajudar na identificação e no tratamento do TDP?
R: Colocando em prática a Palavra de Deus (Rm 12.9-10, 13, 15).


2. Por que a mulher siro-fenícia corre u até Jesus?
R: Porque ela creu que Jesus era a solução para o problema que assolava sua filha (Mc 7.24-30).


3. Quem é capaz de fazer além do que necessitamos?
R: Deus (Ef 3.20).


4. Segundo a lição, o que é dissensão?
R: Obra da carne (Gl 5.20).


5. E m quem temos a força necessária para realização de todas as coisas?
R: Em Cristo (Fp 4.13).







Vídeos
Distimia: Personalidade ou Transtorno
Dra. Christina DaretClinica Casule


 


Distimia
Dr. Bruno Machado - Psiquiatra (USP)
Canal Saúde da Mente




Revista Editora Betel Dominical Adultos: 1º Trimestre de 2019 - Tema: Enfermidades da alma II - Buscando orientações divinas e bíblicas para o tratamento de distúrbios emocionais e outros transtornos





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27 de fevereiro de 2019

Lição 9: Lucas Retrata o Filho do Homem Escatológico: Pré - aula - Jovens e Adultos - Editora: Central Gospel




TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Lucas 17.22-30
22 - E disse aos discípulos: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.
23 - E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais,
24 - porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.
25 - Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração.
26 - E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.
27 - Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos.
28 - Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam.
29 - Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos.
30 - Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar.



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Pré - aula:
Comentarista: Pr. Renan di Melo




TEXTO ÁUREO
"E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória.", Lucas 21.27


ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Caro professor, Lucas fez inúmeras citações sobre as declarações que Jesus fez a respeito de Si mesmo como sendo o Filho do Homem, e essa expressão bíblica remete-nos não apenas aos eventos passados, mas também àquilo que ainda está por acontecer.
Nesta lição, tendo em vista a escassez de mensagens voltadas para os tempos do fim, discorreremos, ainda que de forma sucinta, sobre o Filho do Homem escatológico.
Há de se destacar que o termo escatologia tem origem no grego, sendo formado pela junção dos vocábulos escathos (últimas coisas) e logia (discurso racional) — em suma, escatologia é o estudo das últimas coisas.
Que o Espírito Santo o capacite e que esta aula seja pujante e renovadora para a Igreja do Senhor.


Palavra introdutória
Lucas, além de descrever a humanidade do Filho do Homem, também registrou em seus escritos declarações a respeito do Filho do Homem messiânico — profetizado no Antigo Testamento — e do Filho do Homem escatológico — anunciado triunfante no Apocalipse. O evangelista fez essa ponte com muita habilidade, evidenciando que Jesus, repetidas vezes, utilizou tal designação para referir-se a Si mesmo (Lc 6.5; 9.44; 11.30; 12.40; 17.26; 19.10; 22.22 etc.). Em Lucas 17.24 e em 21.27, por exemplo, parece claro que o Messias lançou mão da expressão (Filho do Homem) para descrever Seu caráter e missão descritos no Antigo Testamento: [...] eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem [...] o seu domínio é um domínio eterno [...] (Dn 7.13,14).
Ao identificar-se como Filho do Homem — Aquele a quem foi dado o domínio sobre todas as nações da terra —, Cristo expôs Seu divino caráter messiânico e a certeza de que, mesmo diante da aparente vitória de Seus inimigos e da suposta fragilidade de Seus seguidores, Ele haveria de triunfar no fim. Com isso, Jesus trouxe um enriquecido e novo conceito à expressão, que, até então, havida sido usada apenas no Antigo Testamento: o Filho do Homem, que se humilhou para ser um autêntico ser humano, é, ao mesmo tempo, o Eterno vitorioso (Mt 24.30).


1. JESUS DECLAROU SER O FILHO DO HOMEM
Nos quatro Evangelhos, Jesus utilizou mais de oitenta vezes a expressão “Filho do Homem” em autorreferência. Em Lucas, grande parte das vezes, tal designação está atrelada às declarações que Ele fez a respeito de Sua morte, ressurreição e segunda vinda (Lc 11.30; 18.31; 22.22). Isto faz com que, do ponto de vista teológico, este seja um dos títulos mais importantes atribuídos a Cristo em Seu ministério terreno.
A seguir, destacamos algumas razões para Jesus ter usado, com frequência, essa qualificação:
para anunciar o advento do Messias — Jesus estava consciente de Sua missão; deste modo, ao declarar-se Filho do Homem, Ele anunciava que o Prometido já se achava entre o povo (Lc 19.10);
para identificar-se com a humanidade e suas necessidades (Lc 7.34; 9.58);
para indicar Sua obra expiatória (Lc 18.31-33);
para revelar Sua completa vitória como Redentor (Lc 24.6-8);
para apontar o Seu senhorio universal — como Filho do Homem, tornou-se Juiz de todos homens (Lc 12.4-10; 21.36).


1.1. A origem da expressão Filho do Homem
A expressão Filho do homem tem origem no Antigo Testamento.
No hebraico (ben-’āḏām; p. ex.: Nm 23.19a; Sl 144.3), a ideia é a de alguém que pertence à raça adâmica;
no aramaico (bar’ĕnāš; p. ex.: Dn 7.13) e no grego (Huios tou anthrōpou; p. ex.: Lc 5.24), a ideia é a de alguém que pertence à raça humana.
Em muitas passagens, essa unidade lexical foi utilizada para, tão somente, enfatizar as limitações da natureza humana; olhando em seu contexto idiomático, no entanto, poderia significar, simplesmente, homem — isto fica patente, por exemplo, nos seguintes versos: Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa (Nm 23.19a). SENHOR, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes (Sl 144.3)?
No Novo Testamento, tradicionalmente, tal designação (Filho do Homem) remete à humilde humanidade de Jesus, em contraste com a Sua divindade.


2. O FILHO DO HOMEM NAS ESCRITURAS
O livro em que encontramos a maior incidência da expressão (Filho do Homem), no Antigo Testamento, é Ezequiel (mais de 90 ocorrências) — sempre destacando a natureza humana do profeta que está sendo usado por Deus —; porém também a encontramos em outros tomos, tais como: Números (23.19), Jó (25.6; 35.8), Salmo (8.4; 80.17; 144.3), Isaías (51.12; 56.2) e Daniel (7.13), dentre outros. No Novo Testamento (versão ARC), o termo aparece em Mateus (32 vezes), Marcos (14 vezes), Lucas (26 vezes), João (12 vezes), Atos e Hebreus (uma vez em cada livro) e Apocalipse (duas vezes).
Nas Escrituras, pode-se classificar a expressão Filho do Homem (em referência direta a Jesus) em três categorias distintas: (1) em Daniel, Ele é profetizado; (2) nos Evangelhos, Ele está a serviço dos homens, morre e ressuscita; e (3) em Apocalipse, Ele é glorificado e governa.


2.1. Em Daniel
Em Daniel 7.13,14, temos a mais significativa ocorrência da expressão “Filho do Homem” no Antigo Testamento: Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído.
Em um sentido mais amplo e profundo, nesses versos está em foco a figura do Messias prometido sendo contemplado em Sua glória vindoura.
Observe, no texto de Daniel (cap. 7):
ao Filho do Homem é dada uma glória que só a Deus pode ser atribuída (Dn 7.14); significa dizer, então, que este não pode ser um homem comum;
há uma previsão de juízo das nações (Dn 7.10,26) na volta do Filho do Homem (conf. Mt 25.31-46; Ap 19.11-21; 20.1-15);
Jesus e o Pai eterno são pessoas distintas — enquanto o Filho do Homem é Jesus; o ancião de dias (Dn 7.9,13,22) é Deus-Pai, Aquele que habita a eternidade (Is 57.15);
o Filho do Homem recebendo o Reino (Dn 7.14) — conforme está escrito: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre (Ap 11.15b).


2.2. Nos Evangelhos
A revelação do Filho do Homem, nos Evangelhos, pode ser separada em dois tempos distintos: antes e depois do evento ocorrido em Cesareia de Filipe (Lc 9.18-22; Mt 16.13-23; Mc 8.27-33; Jo 6.66-69). O reconhecimento e a confissão de Pedro a respeito de Jesus naquela cidade marcam um ponto de mudança em Seu ministério, com uma nova direção na autorrevelação de Cristo aos Seus discípulos:
antes de Cesareia de Filipe, o Messias só dizia a respeito de Si mesmo que era o Filho do Homem terreno (Lc 5.24);
depois do evento de Cesareia de Filipe, são inseridas em Suas mensagens duas novas observações: o Filho do Homem deveria ser rejeitado por alguns, sofrer e morrer; porém, ao terceiro dia, ressuscitaria (Lc 9.22,44) e, posteriormente, viria como o Filho do Homem escatológico para julgar e governar no Reino de Deus (Lc 22.29,30,67-69).
O fato de o Filho do Homem estar no meio dos sete castiçais (Ap 1.13) revela-nos: Sua presença na Igreja; Sua proteção à
Igreja; Sua orientação e supervisão constantes.


2.3. No Apocalipse
João, no Livro de Apocalipse, mostra-nos o Filho do Homem como Mediador da Sua Igreja: e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro (Ap 1.13). As vestes, nesse texto, remetem às vestes sacerdotais do Antigo Testamento (Êx 28.4-29), e os sete castiçais representam as sete igrejas da Ásia (Ap 1.20).
Ambos os elementos, juntos, aludem ao Filho do Homem, o Sumo sacerdote da Igreja que está nos céus perante Deus (Hb 4.14-16).


2.3.1. Mediador e Juiz
Em Apocalipse 14.14 — E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda —, três elementos reafirmam que o Filho do Homem é o Mediador da Igreja e, também, o Juiz de toda a humanidade. São eles:
nuvem branca — revela a pureza de Sua justiça;
coroa de ouro — aponta para Sua majestade;
foice aguda — revela que a vida de todos os homens está em Suas mãos.


3. A VOLTA DO FILHO DO HOMEM
Jesus sempre alertou Seus discípulos e ouvintes sobre a necessidade de estarem preparados para Sua segunda vinda (Mt 25.13). A fim de ressaltar a gravidade desse alerta, Jesus usou duas gerações como referência: a de Noé (Lc 17.26,27) e a de Ló (Lc 17.28,29) — a primeira foi destruída pelas águas do Diluvio (Gn 7.22); a segunda, pelo fogo que desceu dos céus sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19.24-29).
Apesar de não ser possível precisar quando se dará este Dia, Sua volta é certa (Lc 12.40).


3.1. Será em um momento de displicência espiritual
Ao comparar a Sua segunda vinda com os dias de Ló (Gn 19.1-29) e de Noé (Gn 6—7), o Filho do Homem chama a atenção para duas gerações que não atentaram para as oportunidades de salvação. Os contemporâneos de Noé e Ló envolviam-se com suas necessidades terrenas e esqueciam-se das espirituais (Lc 17.27,28) — não por outra razão, a mulher de Ló, momentaneamente, pareceu obedecer à ordem divina, para, em seguida, virar-se em direção a Sodoma e Gomorra, chamando para si o juízo imediato dos Céus. Seu corpo saiu da cidade, mas seu coração ainda estava preso às coisas que lá estavam (Gn 19.26).
Jesus usou o mesmo tom de advertência para descrever o Seu retorno como Filho do Homem vitorioso: a humanidade estará envolvida com suas demandas momentâneas e terrenas;
porém, com o coração completamente displicente para o Reino dos céus (Lc 17.30).


3.2. Será célere
O Filho do Homem comparou Sua Segunda vinda a um relâmpago que ilumina os céus, ou seja, a um fenômeno que acontece de maneira inesperada e repentina (Lc 17.24; Mt 24.27). Em outras palavras, significa dizer que não haverá tempo para o adequado preparo, devido à celeridade com que os eventos sucederão.
Merece destaque, neste tópico, a observância às zonas horárias do planeta: o Filho do Homem afirmou (e Lucas registrou) que a segunda vinda se dará, para uns, durante a noite — naquela noite, estarão dois numa cama (Lc 17.34) —, e, para outros, durante o dia — duas estarão juntas, moendo [...] dois estarão no campo(Lc 17.35,36). Isto deve fazer-nos lembrar da necessidade de vigilância diuturna e do devido preparo espiritual.


Com o avanço tecnológico, 
foi possível documentar, com 
câmeras ultrassensíveis, detalhes da formação de um raio que atingiu o solo à impressionante velocidade de 1980Km/s.
Essa velocidade é suficiente para cruzar, em menos de
um segundo, os 1962Km que separam as cidades de São
Paulo (SP) e Salvador (BA).

3.3. Será gloriosa
O Filho do Homem, no Grande Dia, virá com poder e grande glória (Lc 21.27), acompanhado por miríades de anjos, para resgatar Sua Igreja (1 Ts 4.16,17). Em Sua segunda vinda, todos os Seus atributos — poder, sabedoria, santidade, amor etc.
— resplandecerão, com fulgor, diante dos homens.
Há de se destacar, no entanto, as duas facetas desse evento escatológico — ambas apresentam-se em agudo contraste: os que preferirem desfrutar os prazeres efêmeros deste mundo amargarão a perdição eterna; os que dedicarem sua vida ao serviço do Reino, todavia, desfrutarão o galardão que lhes está reservado (Mt 25.34; 1 Pe 1.4; Rm 8.17).


CONCLUSÃO
A Igreja não pode ignorar a volta do Filho do Homem. A cada segundo que passa, aproxima-se o dia em que com Ele estaremos na eternidade: essa certeza precisa alimentar a nossa fé e encher-nos de esperança.


ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. Em Apocalipse 14.14, quais elementos reafirmam que o Filho do Homem é o Mediador da Igreja e o Juiz da humanidade?
R: Nuvem branca (revela a pureza de Sua justiça); coroa de ouro (aponta para Sua majestade); e foice aguda (revela que a vida de todos os homens está em Suas mãos).





Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus Ano 14 - nº 57 - 1º Trimestre de 2019 - Tema: Os Evangelhos - Uma história, quatro dimensões - Editora: Central Gospel









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 Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus Ano 14 - nº 57 - 1º Trimestre de 2019 - Tema: Os Evangelhos - Uma história, quatro dimensões - Editora: Central Gospel



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Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 3º Trimestre de 2018 - Tema: Os grandes Reis de Israel - Historias de guerras, fracassos e conquistas - Editora: Central Gospel



 Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 2º Trimestre de 2018 - Tema: Ser um verdadeiro Cristão - Editora: Central Gospel



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Lição 9: O Discípulo e o Espírito Santo: Dinâmica, Texto de Reflexão: Discipulado – 1º. Ciclo - Novos Convertidos

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 - Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora iniciem o estudo da lição. Vejam as sugestões abaixo:
- Falem do tema da lição: O Discípulo e o Espírito Santo.
- Iniciem o estudo da lição, colocando no quadro os nomes: Onipotência, Onisciência e Onipresença. Trabalhem sobre a natureza do Espírito Santo(Item I).
- Depois trabalhem o item II, utilizando a dinâmica “Que Símbolo Lembra Você?”
- Quanto ao item III, procurem contextualizar este assunto com a obra realizada pelo Espírito Santo na vida dos alunos, desde que aceitaram a Cristo.
- Para concluir a aula, leiam o texto “Companheiro e Guia”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!




Lição:



Texto Bíblico:
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra"
(Atos dos Apóstolos 1:8)


INTRODUÇÃO
É impossível escrever sobre qualquer dos temas enfocados nestas lições, sem fazer referências, explícita ou implícita, à pessoa e aos atos do Espírito Santo. Não obstante, se faz necessário tratar deste assunto com clareza, afim de dirimir quaisquer dúvidas que, porventura, existam por parte do novo crente, sobre a terceira pessoa da trindade.

As Escrituras dão sobejas provas da personalidade do Espírito Santo. Ele não é apenas uma influência, força ativa ou energia cósmica, conforme ensinam as pseudo-religiões; mas, sim, um como o Pai e o Filho. Ele é Deus (leia 1 João 5:6 e 7).


A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO
Você aprendeu que o Espírito Santo convence o homem do seu estado pecaminoso e da condenação eterna. Nesta lição, você aprenderá que o Espírito Santo é uma pessoa divina, tal como o Pai e o Filho.
Provas Bíblicas da sua divindade: - Em Gênesis 1:2, encontramos a primeira referência ao Espírito Santo, o qual participou ativamente da criação. O Espírito Santo é da mesma essência divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmos atributos destes. Veja:


1. Onipotência:
Igualmente com o Pai e o Filho, Ele possui este atributo. É Onipotente: pode todas as coisas


2. Onisciência:
Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo tem pleno conhecimento de tudo. Seu saber é perfeito e infinito, em relação a passado, presente e futuro. Ele é eterno: não tem princípio e nem fim. Leia Salmos 139:2;


3. Onipresença:
Você aprendeu que o Espírito Santo conhece todos os atos e pensamentos dos crentes. Ele perscruta o seu entendimento, pois está presente em todo o lugar, de modo pleno. Leia Jeremias 23:23 e 24.



Provas da sua personalidade:
O Espírito Santo, como já foi dito, é uma pessoa, e não uma influencia ou energia cósmica; também não é a força ativa de Deus, como ensinam alguns. Ele possui características e personalidade. Veja os seus atributos pessoais: intelecto, vontade e sentimento (leia Romanos 8:27 e 1 Coríntios 2:10, 11 e 16), onde se observa claramente, a sua capacidade de examinar, conhecer e interceder. Ele se entristece e, também, tem ciúme (zelo) de nós. Leia Tiago 4:5. 

Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Espírito Santo:
1. Revela (2 Pedro 1:21):- A Bíblia, revelação de Deus à humanidade, foi escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo.



2. Ensina (João 14:26):
O Senhor Jesus afirmou aos discípulos que o consolador os ensinaria todas as coisas, e os faria lembrar de tudo quanto Ele (Jesus) havia dito.


3. Intercede (Romanos 8:26):
O apóstolo Paulo disse que o Espírito Santo 'intercede por nós com gemidos inexprimíveis’.


4. Ordena (Atos 13:2):
A Igreja de Antioquia da Síria foi a primeira a enviar obreiros ao campo missionário. Porém, a ordem para isto foi dada pelo Espírito Santo.


5. Testifica de Cristo (João 15:26; 1 João 5:6 e 7):
Ele testifica de Cristo. Se não fosse uma pessoa, seu testemunho seria nulo.


6. Fala à Igreja (Apocalipse 2:7, 11, 17 e 29; 3:6, 13 e 22):
Através dos ministros da Palavra e de várias outras maneiras, Ele fala à Igreja;


7. Convida à salvação (Apocalipse 22:17):
Não só convence o pecador a aceitar a Cristo como Salvador, mas também, junto com a Igreja, convida todos à salvação.



NOMES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
Você aprendeu que o Espírito Santo é uma pessoa e não uma influência ou força ativa de Deus, pois possui personalidade. É divino, porque a Ele são atribuídas as mesmas qualidades inerentes ao Pai e ao Filho, e também, é-lhe dado, de acordo com as diversas funções, vários nomes. Veja, então, os que são conferidos ao Espírito Santo e os seus principais símbolos.
Nomes conferidos ao Espírito Santo: - Referente à pessoa do Espírito Santo, as Escrituras Sagradas registram vários nomes, pelos quais é conhecido ou representado. Veja:


1. O Espírito de Deus:
Significa que Ele é executivo da divindade. Em Lucas 11:20, Jesus afirma que expulsara os demônios pelo ‘dedo de Deus’



2. O Espírito de Cristo (Romanos 8:9):
Este nome, conferido à terceira pessoa da Trindade, indica que o Espírito Santo é enviado por Cristo, para o glorificar e habitar no salvo.



3. O Consolador (João 14:16 e 26; 16:7):
Perto de findar o seu ministério terreno, o Senhor sabia que, brevemente, teria de deixar os seus discípulos. Contudo, eles não ficariam sozinhos, pois enviaria o ‘outro Consolador’, a fim de ficar com eles para sempre.



4. O Espírito de Verdade (João 14:17; 16:13):
O Espírito do engano e do erro operam no mundo. Por isso, o Senhor enviou o Espírito de Verdade, para preservar os seus servos das ciladas de Satanás.



5. O Espírito da Graça:
A graça é concedida aos crentes, a fim de viverem em santidade e vencerem as fraquezas, próprias da carne (leia 2 Coríntios 12:9).



6. O Espírito de Vida (Romanos 8:2):
O poder do pecado e da morte não têm efeito sobre aqueles que receberam o Espírito de Vida. Neste versículo, o apóstolo Paulo afirma: ‘Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte’. Leia Romanos 8:11.


Símbolos do Espírito Santo:
 Eles indicam a ação divina da terceira pessoa da Trindade, através dos vários ministérios que exerce em prol dos servos de Deus. Consideremos os principais:


1. Fogo:
Este símbolo fala da ação purificadora do Espírito Santo, na vida do crente. Ao mesmo tempo que incinera a força do pecado dentro de nós, e consome tudo o que representa palha, madeira e feno; o fogo do Espírito assinala a presença de Deus na vida do crente, ao iluminá-lo e aquecê-lo.


2. Vento:
No encontro com Nicodemos (João 3:8), o Senhor referiu-se à ação do vento, para ilustrar a operação do Espírito Santo na obra de regeneração do pecador. É ele quem convence a pessoa da necessidade de arrepender-se dos seus pecados e receber, pela fé, mediante a graça divina, a salvação consumada no sacrifício do Calvário, pelo Filho de Deus. O vento simboliza a obra regeneradora do Espírito Santo.Tal como o vento, cuja presença é sentida, sem, no entanto, se poder tocar, assim é o Espírito Santo. Percebe-se a sua real operação na vida do crente e da igreja, embora não se possa vê-lo tal como é. Seus atos independem da vontade humana, pois ele é Deus, é soberano.



3. Água:
Jesus afirmou a Nicodemos que ‘aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus’. Neste versículo, a água simboliza a Palavra de Deus, que concede vida aos que estão mortos em seus delitos e pecados. Todavia, em João 7:37, o Senhor Jesus identifica-se como a verdadeira fonte de água viva, isto é, da salvação consumada por ele, e conferida aos que aceitaram, pelo Espírito Santo. Ele afirmou: ‘Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre’. E João registra, ainda no versículo 39: ‘E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado’.



4. Selo:
Qualquer objeto que esteja selado, o identifica como propriedade exclusiva de alguém. O selo é a garantia de que o objeto não será confundido com qualquer outro, pois trata-se de uma marca pessoal, intransferível. O crente é uma propriedade do Senhor. O selo do Espírito Santo, no ato da conversão, confere a garantia de vida eterna ao novo membro da família de Deus. O Espírito Santo é o penhor da nossa salvação (leia Efésios 1:13 e 14). Desta forma, a Bíblia ensina que todo o crente é selado com o Espírito Santo.



5. Azeite:
 É o mais conhecido dos símbolos atribuídos à terceira pessoa da Trindade. No Antigo Testamento, era usado para consagrar os sacerdotes e os reis de Israel. Ser ungido com o azeite, significava estar revestido da autoridade de Deus, para determinada tarefa espiritual ou secular. A igreja primitiva, através dos presbíteros, ungia os enfermos, que saravam, após a oração da fé (leia Tiago 5:14 e 15). Ainda se faz isto, em obediência à Palavra de Deus. Os resultados são positivos.


6. Pomba:
Esta ave simboliza brandura, inocência, doçura, pureza, amabilidade e paz. Por ocasião do batismo de Jesus, no rio Jordão, João Batista viu o Espírito Santo descer do Céu, em forma corpórea de uma pomba, e pousar sobre o Filho de Deus, para indicar que aquele era o Messias. Isto não significa que a terceira pessoa da Trindade tenha esta aparência, pois, como espírito, não possui forma que se possa definir.



III. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
No Pecador: - O Espírito regenera a natureza pecaminosa do homem, convence-o dos seus delitos e pecados, leva-o ao arrependimento, à confissão e ao abandono dos mesmos, pela fé no sacrifício do Filho de Deus. Deste modo, regenerado pelo Espírito, o pecador experimenta o novo nascimento, e torna-se uma nova criatura. Leia 2 Coríntios 5:17.



No Crente:
 - A obra do Espírito Santo é:
- Consolar (leia João 14:16 e 17);
- Conduzir, guiar em toda a verdade (leia João 16:13);
- Ensinar todos as coisas e lembrar o que o Senhor ensinou (leia João 14:26);
- Conceder poder para testemunhar de Cristo (leia Atos 1:8);
- Interceder pelos crentes em suas orações (leia Romanos 8:26);
- Santificar: esta é a principal tarefa do Espírito santo nos crentes, pois sem santificação, ‘ninguém verá o Senhor’ (Hebreus 12:14). Este processo é uma operação dinâmica e progressiva. Começa na conversão e aperfeiçoa-se gradativamente até a volta de Jesus. Leia 2 Coríntios 7:1 e Filipenses 1:6.



Na Igreja:
Considere as seguintes áreas , nas quais o espírito Santo administra a Igreja:
- Na obra de missões:
 A começar pela igreja em Antioquia da Síria até os dias atuais, é o Espírito Santo quem separa e ordena os obreiros e os envia ao campo missionário.
- No ministério da pregação:
- Sem a unção do Espírito, 
nenhum pregador, por melhor que seja, logrará êxito em sua pregação, pois sua mensagem é insípida, vazia e sem poder. Só há salvação de almas, quando o Espírito unge a mensagem e o pregador, como aconteceu com Pedro, no Pentecoste. Sob a convicção de que haviam pecado, por rejeitarem o Mestre, o Salvador da humanidade, os judeus, compungidos em seus corações, arrependeram-se e foram salvos. Leia Atos 2:37 e 41.


Oração:
O Espírito intercede pelos crentes nas orações (leia Romanos 8.26). Ao escrever aos crentes em Éfeso, Paulo concita-os a orar ‘em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito’ (Efésios 6:18). Leia Judas, versículo 20.
A sobrevivência da Igreja só é possível sob a direção do Espírito Santo. Ele é o legítimo vigário (substituto) do Filho de Deus na terra. Ninguém mais!



1) Cite a referência Bíblica, onde o Espírito Santo é citado pela primeira vez.




2) Cite as características de personalidade do Espírito Santo.




3) Cite os atributos que atestam a divindade do Espírito Santo.




4) Quais os símbolos do Espírito Santo destacados nesta lição?




5) Que tipo de obra o Espírito Santo realiza no crente?




Dinâmica: Que símbolo lembra você?
Objetivos:

Oportunizar estudo sobre os símbolos do Espírito Santo.
Escolher símbolo para representação de si mesmo.
Material:
½ folha de papel ofício.
Procedimento:
- Entreguem a metade da folha de papel ofício para cada aluno.
- Solicitem aos alunos que pensem em um símbolo para representá-los, como por exemplo: um objeto ou animal.
- Lembrem aos alunos que os símbolos normalmente referem-se à função ou atuação de algo ou alguém. Apresentem alguns exemplos:
Leão: tem muita garra para lutar, vencer.
Girafa: tem uma visão mais ampla de uma situação.
Formiga: trabalha muito ou muito atuante.
Águia: pensa para agir, tem estratégias e planejamentos
Palha de aço(BomBril): mil e uma utilidades.
Liga: promove união.
Borracha: apaga mágoas, não guarda rancor.
Nó cego: pessoa de difícil convivência.
- Solicitem que os alunos façam um desenho do objeto ou animal escolhido e escrevam o porquê desta escolha.
- Peçam para que os alunos socializem com os colegas os símbolos escolhidos.
- Falem também que os símbolos do Espírito Santo são uma representação, mas que na verdade Ele é Deus, a Terceira Pessoa da Trindade. Então apresentem os símbolos do Espírito Santo.



Texto de Reflexão: Companheiro e Guia

Lisa Marino tem um treinador particular para manter a boa forma, o qual lhe dá conselhos diários e encorajamento. Mas ela nunca o vê. Como participante de um programa chamado “Prática da Vida”, Lisa começa cada dia enviando um relatório de sua dieta, exercícios, sono e estresse para uma página da Internet. Mais tarde, ela recebe uma resposta por email, de seu treinador. Ela diz que o registro diário ajuda-a a permanecer correta e focalizar-se em seus objetivos.
Como cristãos, conhecemos a experiência maravilhosa de ter o Espírito Santo como nosso companheiro e guia – mesmo que não possamos vê-LO.
Jesus prometeu aos Seus discípulos de que quando Ele deixasse a terra, iria enviar alguém que estivesse entre eles. “Se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei”(João 16.7).
A palavra traduzida por “Auxiliador” ou “Consolador” significa: “chamado para estar ao seu lado ou lhe ajudar”. O erudito da Bíblia W.E. Vine, diz que isto significa alguém que pode ser para nós o que Cristo foi para os Seus discípulos.

Por meio dos Seus olhos invisíveis, o Espírito Santo está conosco todos os dias, assim como Jesus caminhou com os Seus discípulos na terra. Ele nos mantêm honestos, focalizados e encorajados, de forma que nós também podemos glorificar a Cristo.
David Mc Casteland.
Fonte:Nosso Pão Diário






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Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo...
Filipenses 3:13,14

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Atualizada
 Bíblia Nova Tradução na Linguagem de Hoje, da Sociedade Bíblica do Brasil. através deste site.
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“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Romanos 13:11,12” (Bíblia Sagrada)





"A EBD É AMIGA DA INFÂNCIA, A INSPIRAÇÃO DA MOCIDADE, A FORÇA DA MATURIDADE E O CONFORTO DA VELHICE".





Meu amigo e irmão Jesus disse em sua palavra
Que aquele que não nascer de novo da água e do Espírito
Não pode jamais ver o Reino de Deus
E hoje Ele te convida a fazer de você uma nova criatura
E escrever uma nova história , fazer morada em seu coração
Assim como Ele mudou a minha vida e de milhares de pessoas
Ele quer mudar a sua também e fazer de você um campeão
Aleluia!

O segredo da felicidade está nestes versículos
Todos querem ser felizes mas umas pessoas são mais felizes que outras. Qual é o segredo da felicidade? Filipenses 4 explica o que você precisa para ser feliz:
1. Se alegrar em Deus

Ser feliz é uma decisão. Se você é salvo por Jesus, você tem muitas razões para ser feliz! Mesmo quando tudo corre mal, você tem a vida eterna e a amizade, a proteção e o conforto de Deus. Alegre-se, nem tudo é ruim!
2. Ser grato e entregar os problemas a Deus

Você está preocupado com alguma coisa? Não deixe que a ansiedade estrague sua felicidade. Fale com Deus sobre o problema. Confie em Deus e ele vai lhe ajudar. Não precisa ficar ansioso.

Atenção! Não se esqueça de agradecer a Deus pela ajuda! Quem é grato é mais feliz.
3. Pensar em coisas boas

Muitas vezes pensamos tanto nas coisas ruins da vida que esquecemos das coisas boas. Pensamentos negativos tiram a felicidade. Por isso, quando você está em baixo, pense em coisas boas! Por cada pensamento negativo pense em duas coisas positivas e agradeça a Deus por elas.
4. Pôr em prática

Saber não basta. Você precisa praticar! Quanto mais você pratica, mais fácil fica. Se você realmente quer ser feliz, precisa praticar o que a Bíblia diz.
Seja feliz!

Fonte: BÍBLIA SAGRADA ONLINE
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