28 de dezembro de 2019

Lição 01: A Imagem do Deus Invisível: Vídeos - aulas, Dinâmica, Subsidio: Cpad - Adolescentes 13 a 14 anos


Dinâmica: Imagem do Deus invisível: Lição 01




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Fonte:
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Adolescentes: Para Pais, Lideres, Estudos, Pregações, Lições bíblicas, dinâmicas, subsidios, Pré - aulas - Arquivo

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Volte sempre e traga mais gente se Deus tocar fique com a gente.

Lição 01: Quem são os Profetas Menores e qual é sua Mensagem: Dinâmica, Videos - aulas, Cpad - Juvenis de 15 a 17 anos



                          Dinâmica: Eu te Conheço? Lição 01




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Juvenis 15 a 17 anos: Lições Bíblicas, dinâmicas, subsídios, pré - aulas


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Lição 01: A Necessidade de um Salvador: Dinâmica: Videos aulas, Subsídios: Cpad: Jovens

TEXTO DO DIA
“Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 510)


SÍNTESE

Pensar na necessidade de um salvador para a humanidade é refletir sobre tudo o que aconteceu na história humana a partir de Gênesis 3 e que se concretizará até o cumprimento de Apocalipse 22.



Agenda de leitura
SEGUNDA – Gn 3.15: Uma promessa desde o início de todas as coisas

TERÇA – Os 13.4: O único Salvador de Israel em toda a história

QUARTA – Fp 3.20: O Salvador que virá buscar-nos

QUINTA – Hb 7.25: Aquele que é capaz de oferecer-nos salvação

SEXTA – 1 Tm 4.10: A esperança naquELe que tem poder para salvar


SÁBADO -1 Jo 4.14: Ele encarnou sua missão. Veio para salvar, fez-se Salvador



Objetivos

1 COMPREENDER os eventos narrados em Gênesis 1-3 como centrais para 0 entendimento de toda a Escritura;

2 REFLETIR sobre o papel das profecias messiânicas no Antigo Testamento e Novo:

3 IDENTIFICAR o nascimento de Jesus como um dos eventos centrais da história da humanidade.



INTERAÇÃO
É com imensa alegria que iniciamos um novo e maravilhoso trimestre. Nos próximos três meses nos debruçaremos em um estudo sistemático sobre Jesus. O Cristo que não tinha vergonha de dizer que era de Nazaré. Sem dúvida alguma será uma oportunidade única para que possamos, juntos, ampliar nosso conjunto de conhecimentos prévios sobre o Salvador. Estudar a respeito do Senhor Jesus nunca é demais, uma vez que refletir a seu respeito significa pensar sobre o cerne das Escrituras e da fé Cristã. Desta forma, em um tempo em que “pseudoevangelhos” multiplicam-se e enganam multidões mundo a fora apresentando um “Jesus genérico”, um “Cristo fake”, é mais do que necessário voltarmos a reflexão a respeito do básico e necessário de nossa fé: Jesus, É claro que um estudo sistemático sobre Jesus conduzir-nos-á inevitavelmente a outros temas – também de sua importância para nossa fé – tais como salvação, santidade e vida cristã. Então comecemos essa fantástica jornada.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Existem várias maneiras de iniciar um trimestre, por isso caro Educador Cristão, ninguém melhor do que você, alguém que conhece seus educandos, a estrutura da sua igreja e os desafios cotidianos a serem enfrentados, para determinar a maneira como este novo trimestre pode ser iniciado e como cada uma das aulas devem ser ministradas. Semanalmente, neste tópico exclusivo da lição para professores, serão apresentadas sugestões para tentar tornar seu momento de ministração da aula melhor ainda. Por isso, não tenha as ideias aqui propostas como um tipo de responsabilidade a mais a ser cumprida, pelo contrário, o objetivo das dinâmicas, atividades e projetos é auxiliar e não atrapalhar Afinal de contas, como variáveis tais quais tempo, estrutura, nível da turma, mudam muito de igreja para igreja, algumas ideias podem ser muito úteis, já outras, simplesmente impossíveis. O diferencial para uma aula brilhante sua classe já tem: VOCÊ, alguém cheio do Espírito Santo.


TEXTO BÍBLICO

Efésios 2.1-5
1. E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,

2. Em que. noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar. do espirito que. agora, opera nos filhos da desobediência;

3. Entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira. como os outros também

4. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia. pelo seu muito amor com que nos amou.

5. Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).



INTRODUÇÃO

Durante todo este trimestre estudaremos a respeito da pessoa bendita de Jesus, aquEle que não se envergonhava de dizer que era de Nazaré. Vamos aproveitar esse momento para crescermos juntos, comentarista e Leitores, professores e educandos, amigos e irmãos. Certamente este será um trimestre fantástico para todos nós.



I- A QUEDA E A PROMESSA DE UM SALVADOR
1. Éden; onde tudo começou. 

Os eventos narrados entre Gênesis de 1 a 3 são imprescindíveis para a compreensão de tudo o mais que encontraremos nas Sagradas Escrituras. Dito de outra forma, o entendimento correto dos três primeiros capítulos da Bíblia implicará de modo determinante a maneira como leremos os outros 1.186 capítulos. De Gênesis 4 a Apocalipse 22 testemunhamos o desenrolar de uma jornada – com muitos erros, mas graciosamente repleta de acertos – de retorno da humanidade ao centro da vontade de Deus. E o que temos nos três primeiros capítulos de Gênesis? Um resumo da trajetória humana ao longo da história em três atos: Criação em harmonia por bondade e perfeição divina; Queda caótica por rebeldia e desobediência humana; Salvação, ou pelo menos o anúncio dela, por sacrifício e graça do Senhor. Como afirma Gênesis 2.7.8 a humanidade foi feita para viver no Jardim de Deus, por isso, desde Gênesis 3.8, o Criador protagoniza meios para conceder a nós a restauração da comunhão originária que possuíamos com Ele. Uma vez tendo recebido tudo das mãos do Criador, perdemos nosso paraíso edênico por nossa própria ambição e ilusão de autossuficiência. Não fosse o misericordioso Deus teríamos perdido a esperança e qualquer chance de salvação.


2. O incansável cuidado de Deus conosco.

Qual é a pergunta que ecoa no jardim logo após a catastrófica escolha humana? Não foi “Por que você fez isso?’ ou ainda “Onde está aquele fruto que estava ali?’; a prioridade do Altíssimo não está em encontrar culpados ou em reaver coisas/objetos perdidos. O Senhor está comprometido com pessoas; seu amor e cuidado é conosco, por isso. Ele chama por Adão, indaga sobre o seu paradeiro (Gn 3.9). Mas se o Criador é onisciente, porque Ele pergunta a Adão: Onde estás? Por que o único modo de recebermos a graça de Deus é reconhecendo o quão necessitados somos de salvação. Mais do que uma questão geográfica, o homem precisava reconhecer para “onde” suas escolhas o tinham levado na perspectiva eterna. O Senhor direciona o diálogo até o nível em que a humanidade é capaz de superar o estado de desespero em que o pecado a tinha conduzido. Os filhos de Deus são vestidos porque reconhecem que estão nus. são orientados sobre cansaço e dores porque já estão sentindo angústia e medo, são informados sobre o advento do “descendente” (Gn 3.15). uma vez que já conheceram a serpente sagaz.


3. A esperança do Salvador. 

A Queda produziu o colapso da humanidade, mas não o fim do amor de Deus para conosco. A misericórdia do Criador foi maior que a sedução do maligno. Uma vez fora do jardim, os filhos de Deus deram início à sua caminhada rumo à promessa de restauração. Esta é uma das chaves-de-leitura que se pode adotar para Ler e narrar o percurso trilhado por nós e registrado nas Escrituras: a esperança da chegada do Salvador Ao adotarmos essa chave hermenêutica percebemos que alguns dos grandes eventos do Antigo Testamento ocorrem em torno do objetivo de cumprimento da promessa de Gênesis 3.15: com tal hipótese, por exemplo, concordam alguns escritores do Novo Testamento (Cl 2.16,17: Hb 9.8.9; 10.1).

A vinda do “descendente” de Adão e Eva cumpre-se através da persistência da vontade de Deus por meio de vários eventos distintos, mas que por fim redundam na glória de Deus – a vocação de um caldeu, a salvação de um jovem odiado pelos irmãos, a liderança de um sobrevivente de infanticídio, uma moabita que se torna avó de um rei, um povo que sobrevive a um bárbaro período de escravidão, etc. Como bem afirma o apóstolo, apesar de nossos erros. Deus afetuosamente age em nosso favor fazendo com que os acontecimentos cooperem, para o bem daqueles que o amam (Rm 8.28).



II – AS PROFECIAS MESSIÂNICAS NO ANTIGO TESTAMENTO

1. O que são profecias messiânicas? 

A Bíblia está repleta de profecias, isto é, de discurso sobrenaturalmente orientados que proclamam a vontade de Deus. Dentre as várias profecias registradas no Antigo Testamento existe um conjunto especifico de textos que a teologia cristã tradicionalmente identificou como profecias messiânicas. Esta coleção de texto está relacionada ao anúncio profético do advento, ministério e reinado do Messias. O papel que a figura do Messias representa no Antigo Testamento, levando em consideração apenas um contexto imediato, é diferente daquele que ele assume com Jesus no Novo Testamento A comunidade judaica esperava um líder político, um representante que Lutasse pelo reestabelecimento da autonomia administrativa de Judá, garantindo assim, por consequência, a restauração dos espaços de culto públicos – em especial o Templo. Por isso, em muitos casos, na perspectiva do povo judeu, os textos designados como profético-messiânicos não apontavam para um Salvador, e sim, um rei ou líder histórico. A partir da manifestação de Jesus, o Cristianismo realizou uma releitura dos textos do Antigo Testamento, reconhecendo seu cumprimento através de alguns personagens históricos, mas atribuindo-o um caráter profético plenamente estabelecido apenas em Jesus.


2. Análise de algumas profecias messiânicas. 

O Antigo Testamento apresenta através de profecias a imagem do Messias sob várias facetas: o Messias-rei, Messias-sacerdote e Messias-profeta. Por meio de cada um destes aspectos referentes ao Messias aspira-se anunciar ao povo a promessa de restauração de elementos específicos que em determinado contexto foram perdidos, tais como, emancipação política, reforma religiosa, renovação moral. Assim, enquanto os judeus liam/Leem as profecias na expectativa de resoluções de problemas circunstanciais referentes a cenários imediatos e limitados. nós cristãos as lemos como anúncios de respostas a problemas globais. Por exemplo, Isaías 9.6.7 ou Miqueias 5.2 são profecias que para os judeus apontam para reis específicos, neste caso provavelmente Ezequias. que subiriam ao trono para solucionarem problemas particulares de determinado tempo. Já para o Cristianismo tais textos apontam, inclusive com riqueza de detalhes, para a pessoa bendita de Jesus (Mt 2.4-6). aquEle em quem cumpre-se o profeticamente anunciado, cujas repercussões não se limitam a um tempo ou a um povo, e sim. expandem-se à eternidade e abarcam a humanidade (Hb 721-25; 1 Jo 2.2).


3. A importância das profecias messiânicas para nós. 

Existem textos profético-messiânicos. como por exemplo: Gn 49.10; Dt 18.15-18; Is 7.14; 42.1-7; Dn 7.13.14; Zc 9.9. Para nós. cristãos, a relevância das profecias messiânicas e seu estudo estão na sua dupla natureza, isto é, no fato de através delas podermos atestar o cuidado eterno de Deus por nós e de termos tal conhecimento de modo antecipado. O Senhor do universo não age por meio de improvisos. Seu plano para restaurar sua perfeita comunhão com a humanidade desenrola-se de maneira progressiva sobre a terra. O entendimento pleno das razões pelas quais tudo que se refere à salvação da humanidade está sendo feito em milênios e não em dias, transcende nossa limitada mente humana, todavia, podemos descansar em paz ao saber que o personagem principal e o final do enredo sobre a epopeia humana rumo à comunhão eterna nós já temos acesso: Jesus de Nazaré é o Cristo, e nós – os que amamos sua vinda – seremos salvos por sua graça. Desta forma a vida ganha pleno sentido, as dificuldades e decepções são superáveis em virtude da conclusão gloriosa a que chegaremos, e a certeza plena de vitória torna-se uma questão de tempo.


Ill – O CUMPRIMENTO DA PROMESSA
1. Tudo como o Antigo Testamento previu. 

O nascimento de Jesus é um dos eventos mais extraordinários da história humana – estando em relação direta com a morte, ressurreição e a segunda vinda do Mestre. E para que a onisciência de Deus fosse mais uma vez atestada, assim como a inspiração e infalibilidade das Escrituras, cada acontecimento que envolveu o nascimento de Jesus ocorreu de modo exato como os profetas haviam anunciado antecipadamente. Ele é gerado por Deus no ventre de uma jovem mulher que ainda é virgem (Lc 1.34,35).

Muito do debate que se faz sobre esse evento, o nascimento de Jesus, afasta-se de uma das questões centrais: o salvador vivenciou a humanidade de modo pleno, de sua gestação até a morte, sem privilégios ou favores. Jesus não esteve apenas entre nós; Ele também foi um como nós e por isso podemos ser um com Ele, e Ele, um conosco. Seus pais, descendentes da linhagem de Davi (Jr 23.5.6; Lc 2.4). são de Nazaré, por isso Ele será Nazareno (Mt 2.23). Contudo, Ele era o legitimo herdeiro do trono de Davi (Lc 13. 2, 33). Ele nasce em Belém, em virtude de uma convocação imperial para um recenseamento (Lc 2.1-7), mas também para que se cumprisse aquilo que foi profeticamente anunciado (Mq 5.2; Mt 2.5.6).



2. Jesus, o evento. 

A concepção do Salvador é mais que um simples acontecimento na biografia de Jesus; é na verdade o despertar do ápice da história humana (GI 4.4; Ef 1.10). Para a manjedoura em Belém conflui todo o esforço dos patriarcas, profetas e santos do Antigo Testamento (Jo 1.45). e do mesmo lugar daquela estrebaria flui todo o significado da obra dos apóstolos, discípulos e da Igreja do Senhor Jesus até os nossos dias (Rm 11.36; Hb 2.10). Jesus é a razão de ser de todo a história.


3. Nós e Jesus. 

O nascimento de Jesus foi resultado de um ato amoroso do Redentor em nosso favor. Para a concretização deste acontecimento duas pessoas foram fundamentais: Maria e José. Você já imaginou o tamanho do desafio que ambos assumiram para que o plano de Deus fosse executado? Não há na narrativa bíblica o registro de qualquer tipo de constrangimento ou imposição divina. O casal assumiu todo ônus e bônus daquela situação. Maria poderia ter sido abandonada por José – ainda que as intenções dele fossem das melhores ao fazer isso – como este bem intentou (Mt 1.19). Comunitariamente eles poderiam ter tido muitos problemas, uma vez que o casamento deles ainda não havia acontecido e ela estava grávida. Mas mesmo assim, depois das revelações divinas esclarecerem a cada um deles a vontade do Altíssimo (Lc 1.26-38). o casal segue em frente, realizando a parte que lhes cabia no projeto divino.


O SUBSÍDIO
“Os grandes líderes na história de Israel não foram capazes de trazer a salvação e a bênção permanentes para Israel e o mundo. Mas. ainda assim. Deus prometeu que viria o dia em que Israel seria salvo de uma vez por todas. Algumas dessas profecias falavam sobre um maravilhoso líder que seria enviado por Deus para realizar essa salvação. Esse líder seria maior que Moisés (Dt 18.15-18) e Davi (2 Sm 712-16). A profecia de Isaías descreve esse homem misterioso como governador justo e sábio (Is 9.6.7) e como servo fiel de Deus (42.1-9), servo esse que lidará com o pecado de Israel (52.13 – 5312) e, dessa forma, revelará a luz e salvação de Deus para o mundo todo (42.6; 49-6). exatamente como Deus prometera. Esse servo será capaz de realizar todas essas coisas porque será ungido com o Espírito de Deus (Is 61.1). No Antigo Testamento, uma pessoa era ungida com óleo a fim de ser separado para fazer tarefas especiais para Deus, em particular para servi-lo como rei ou sacerdote (1 Sm 16.13; Lv 8.12). Os profetas também eram separados para Deus (Jr 1.5). No final do período do Antigo Testamento, algumas pessoas em Israel estavam esperando pelo maior profeta, sacerdote e rei – o “Ungido” – para vir estabelecer o Reino permanente de Deus, o reino de paz (Zc 9.9.10)” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2013 pp. 24.25).


CONCLUSÃO
A pessoa bendita de Jesus de Nazaré será o objeto de nossa reflexão durante todo este novo trimestre, por isso, realizar uma leitura das Sagradas Escrituras a partir da ótica da obra da salvação pode conceder-nos uma maneira rica de novos significados – de conhecer o plano de Deus ao longo da história.



  HORA DA REVISÃO
1. De que modo os eventos narrados em Gênesis 3 influenciaram a história da humanidade?
Desde Gênesis 3 o Criador protagoniza meios para conceder a nós a restauração da comunhão originária que possuíamos com Ele.





2. Explique o que são as chamadas profecias messiânicas.
É a coleção de textos do Antigo Testamento que está relacionada ao anúncio profético do advento, ministério e reinado do Messias.





3. Existe alguma diferença entre o modo de judeus e cristãos compreenderem as profecias messiânicas?
Justifique sua resposta.
Sim. Por que, em muitos casos, na perspectiva do povo judeu, os textos designados como profético-messiânicos não apontavam para um Salvador, e sim, um rei ou líder histórico.




4. Apresente pelo menos três profecias anunciadas no Antigo Testamento que se cumpriram de modo pleno na pessoa de Jesus de Nazaré.
Pessoal. 

Alguns textos do Antigo Testamento que encontram seu cumprimento em Jesus: Gn 49.10; Dt 18.15-18; Is 7.14; 42.1-7; 49.1-7; 52.13-53; 12; Dn 7.13,14; Zc 9.9.




5. Quem é Jesus para você? Qual a importância dELe em sua vida?
Pessoal. 

Espera-se que o educando seja capaz de ressaltar o aspecto da obra salvífica de Jesus em seu favor.




Lições Bíblicas
Jovens: Cpad - 1° Trimestre de 2020 - Tema: Jesus Cristo – Filho do Homem, Filho de Deus
Comentarista: Thiago Brazil


27 de dezembro de 2019

Lição 01: Adão, o Primeiro Homem: Subsidio, Dinâmica: Videos - aulas, - Adultos

Texto Áureo
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre […] toda a terra […].” (Gn 1.26)


Verdade Prática
O homem não é um mero detalhe no Universo; o ser humano é a obra-prima de Deus, o Criador e Mantenedor de todas as coisas.



LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 1.26 O conselho divino para a criação do homem

Terça – Gn 2.7 A criação do primeiro homem

Quarta – Sl 8 O lugar do homem na criação divina

Quinta – Lc 3.38 O homem é fi lho de Deus

Sexta – Jo 3.16 Deus ama o ser humano 


Sábado – 1 Tm 2.5 Jesus, verdadeiro homem


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 2.1-8
1 – Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados.

2 – E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.


3 – E abençoou Deus o dia sétimo e o santifi cou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fi zera.

4 – Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus.

5 – Toda planta do campo ainda não

estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.

6 – Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra.

7 – E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

8 – E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.




HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã: 112



Harpa Cristã: 124



Harpa Cristã: 148
OBJETIVO GERAL
Expor que o ser humano é a coroa da criação de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específi cos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

1 Apresentar os conceitos e os objetivos da doutrina bíblica do homem;

2 Descrever a criação dos Céus e da Terra;

3 Mostrar a criação de Adão, o primeiro ser humano;

4 Conscientizar a classe acerca da missão e da tarefa do homem.


• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vamos iniciar mais um novo ano. Após fazer uma reflexão das atividades pedagógicas do ano que passou, é hora de colocar em prática uma nova proposta pedagógica a fim de que seus alunos aprendam a Palavra de Deus da melhor forma. Neste trimestre estudaremos a doutrina bíblica do homem, uma importante doutrina cristã. Qual o objetivo de Deus ao criar o mundo? Por que Deus criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta? São perguntas que interessam a essa importante disciplina da Teologia Sistemática, denominada também de Antropologia Teológica. O comentarista deste trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Que a cada lição possamos aprender sobre o que Deus espera do ser humano que vive segundo os propósitos dEle. 


INTRODUÇÃO
O tema deste trimestre é a doutrina bíblica do homem. Com a ajuda de Deus, estudaremos o que a Bíblia Sagrada ensina a respeito do ser humano, a obra-prima da criação divina. Entre outros assuntos, enfocaremos a criação de Adão e Eva, a triste realidade do pecado, a experiência de nossos pais fora do Éden e a nossa própria redenção. E, por fim, mostraremos a glorificação eterna dos que receberam a Jesus Cristo – Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

Nesta lição, veremos o que é a doutrina bíblica do homem. Em seguida, consideraremos a criação do primeiro ser humano: Adão, a quem a Bíblia chama de filho de Deus (Lc 3.38 – ARA). Que o Divino Consolador nos ajude a compreender os mistérios da Bíblia Sagrada, a inspirada, a inerrante e a completa Palavra de Deus. Aleluia!


I – A DOUTRINA BÍBLICA DO HOMEM
A doutrina bíblica do homem, entre outras coisas, busca responder a esta pergunta: “Que é o homem” (Sl 8.4). A fim de a conhecermos devidamente, teremos de defini-la, ver os seus fundamentos e estabelecer os seus principais objetivos.


1. Definição. 
A doutrina bíblica do homem é o ensino sistemático das verdades referentes ao ser humano, que encontramos nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos. Essa disciplina, centrada na Bíblia Sagrada, tem como objetivo estabelecer o lugar do homem na Criação e no Reino de Deus.

No âmbito da Teologia Sistemática, ela é conhecida como antropologia que, em grego, significa literalmente o estudo do homem.


2. Fundamentos. 
O principal fundamento da doutrina bíblica do homem encontra-se, obviamente, na Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé prática.

Todavia, servimo-nos também, como fontes auxiliares, de nosso Credo, da Declaração de fé da Assembleia de Deus no Brasil e dos livros-texto devidamente aprovados pelas autoridades de nossa igreja.


3. Objetivos. 
Estes são os objetivos da doutrina bíblica do homem:
1) Responder às grandes perguntas do ser humano: Quem sou eu? De onde vim? O que represento? Qual a minha missão? E para onde vou?;

2) Mostrar a dependência do homem em relação a Deus, o Criador e Mantenedor de todas as coisas;

3) Levar o homem a reatar a sua comunhão com Deus através de Jesus Cristo, o Homem Perfeito; 4) E consolar-nos quanto ao nosso destino eterno por meio do sacrifício de Jesus no Calvário – Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.



SÍNTESE DO TÓPICO I
A doutrina bíblica do homem é o estudo sistemático das verdades bíblicas em relação ao ser humano.



SUBSÍDIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO
A primeira lição tem o objetivo de introduzir o assunto que será desenvolvido ao longo do trimestre. Assim, você pode aproveitar este tópico, que trata sobre o conceito, fundamentos e objetivos da doutrina bíblica do homem, para apresentar o trimestre inteiro para o aluno. Tenha sempre como alvo as seguintes perguntas: Qual o objetivo de Deus ao criar o mundo? Por que Deus criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta? A doutrina bíblica do homem busca respondê-las levando sempre em conta a atividade salvífica de Deus apresentada conforme as Escrituras.


II – A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA
Em primeiro lugar, Deus criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há. E, só então, veio a formar o homem. Em sua infinita sabedoria, o Criador preparou-nos um lugar perfeito e agradável para habitarmos.

1. A criação dos Céus e dos anjos. 
A primeira coisa que Deus criou foram os Céus e, em seguida, os anjos (Gn 1.1; Sl 33.6). Depois de chamá-los à existência, o Senhor pôs-se a criar a Terra e tudo quanto nela se contém (Gn 1; Jó 38.1-11).


2. Deus a tudo criou com inigualável sabedoria. 
Sabiamente, o Pai Celeste, antes de formar o homem, criou a Terra, a fim de colocá-lo num planeta sustentável (Salmo 104).

A forma como Deus agiu em toda a sua obra é enaltecida pelo autor sagrado (Pv cap. 8). A sabedoria divina está patente em toda a criação (Sl 19.1-6). Por essa razão, todas as obras do Senhor são admiráveis, sublimes e ricas em variedades (Sl 104.24).



SUBSÍDIO APOLOGÉTICO
“Tudo no universo – cada planta e animal, cada rocha, cada partícula de matéria ou onda de luz – está preso a leis, em relação às quais não há escolha a não ser obedecer. A Bíblia nos diz que existem leis da natureza –‘as ordenanças dos céus e da terra’ (Jr 33.25). Essas leis descrevem a forma como Deus normalmente realiza sua vontade no universo.

A lógica de Deus está construída no universo, por isso, o universo não é puro acaso nem arbitrário. Ele obedece às leis da química que se originam logicamente das leis da física, muitas das quais podem ter origem lógica de outras leis da física e da matemática. As leis mais fundamentais da natureza existem apenas porque Deus quer que existam; elas são a forma lógica e ordenada como o Senhor mantém e sustenta o universo que criou. O ateísta é incapaz de considerar a condição da ordem lógica do universo. Por que o universo obedeceria às leis se não houvesse Legislador? Todavia, as leis da natureza são perfeitamente consistentes com a criação bíblica” (HAM, Ken. Criacionismo, verdade ou mito? Respostas para 27 questões sobre a Criação, Evolução e Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.43).


III – A CRIAÇÃO DE ADÃO, O PRIMEIRO SER HUMANO
O homem não é um mero detalhe no Universo nem surgiu por acaso. O ser humano é o resultado de uma decisão amorosa, soberana e livre da Santíssima Trindade. Criado por Deus, a partir do pó da Terra, Adão tornou-se alma vivente.


1. O concílio da Divindade sobre a criação do homem. 
A criação do ser humano foi antecedida por um concílio da Santíssima Trindade: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

A formação do ser humano, repito, foi uma decisão amorosa, livre e soberana de Deus, o Criador e Mantenedor de todas as coisas (Ap 4.11). 



2. Deus cria Adão, o primeiro ser humano. 
Em seguida, Deus criou o primeiro homem, do pó da Terra, para que nós, filhos de Adão, a tivéssemos não como mãe, como querem os ecologistas, mas para que nela habitássemos, e para que dela tirássemos nosso sustento (Gn 2.8,16,17).

Por acreditarmos piamente na literalidade do Gênesis, professamos que o ser humano é o resultado de um ato criativo de Deus, e não de um longo e fantasioso processo evolutivo, como ensinam dogmaticamente os evolucionistas. Tudo quanto existe (inclusive o homem) veio a existir como resultado de uma ordem expressa do Todo-Poderoso (Sl 148.5). O criacionismo bíblico é incompatível com o evolucionismo (2 Co 6.14).



3. O homem torna-se alma vivente. 
Ao contrário dos animais, o homem foi criado direta e pessoalmente por Deus, para que refletisse a glória divina (1 Co 11.7). Eis porque Adão tornou-se alma vivente (Gn 2.7). Deus nos chamou à vida com as faculdades necessárias tanto para termos comunhão com Ele quanto para relacionarmo-nos com os nossos semelhantes.


SÍNTESE DO TÓPICO III
O ser humano não é um detalhe que surgiu por acaso no universo, mas o resultado de uma decisão amorosa, soberana e livre da Santíssima Trindade.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres humanos. Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio Jesus declara: ‘Desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea’. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. A Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macroevolucionários” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.244).


IV – A MISSÃO E A TAREFA DO HOMEM
Deus nos criou, para que desempenhássemos as seguintes tarefas: glorificá-lo, propagar a espécie e administrar o planeta.


1. Glorificar a Deus. 
O Senhor criou-nos, a fim de refletirmos a sua excelsa glória e majestade (1 Co 11.7). Ao contrário dos animais, aves e peixes, o ser humano é o único ser vivo criado à imagem e à semelhança de Deus. Por esse motivo, toda vez que alguém, seduzido pelo Diabo, adora à criatura em lugar do Criador, atenta contra a santidade e a glória do Senhor (Rm 1.22,23).

Quando cumprimos a vontade de Deus, cumpre-se, em nós, esta consoladora promessa: “E serás uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus” (Is 62.3).



2. Propagar a espécie. 
Deus ordenou também ao homem a deixar a casa dos pais, e unir-se à sua esposa, a fim de multiplicar e preservar a espécie humana (Gn 1.28; 2.24). Multiplicar a raça humana é uma obrigação do ser humano; a povoação do planeta glorifica o nome de Deus e cumpre o propósito divino quanto à plenitude de seu Reino em todos os âmbitos da criação.

Deus tem um forte compromisso com a família genuinamente bíblica: heterossexual, monogâmica e indissolúvel. Leia, juntamente com a sua esposa e filhos, o Salmo 128. Uma família bem constituída é uma bênção à Igreja e a toda a nação.



3. Governar e administrar o planeta.
Deus, em primeiro lugar, criou a Terra e tudo o que nela há (Gn 2.1). Em seguida, criou Adão que, tendo por lar o Jardim do Éden, recebera como tarefa inicial dar nome a todos os animais e guardar o paraíso (Gn 2.15, 19).

A partir daí, o homem haveria de adquirir a experiência necessária para governar e administrar toda a Terra (Gn 1.26). Ele passaria a extrair do solo, do qual fora tirado, tudo quanto viesse a necessitar. Que tudo, pois, seja consagrado para a glória e a honra do nome de Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO IV
A missão do homem outorgada pelo Criador é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta.


SUBSÍDIO FILOSÓFICO-CRISTÃO
“Porque o propósito básico da humanidade é estar com Deus, nossa necessidade primária é estar em harmonia com Ele. Esta necessidade leva-nos a procurar e aprender e, assim, desenvolvemos as qualidades da imagem de Deus. Nossa necessidade de pensar e escolher, criar e ser tudo a que fomos designados ser, faz-nos potencialmente compatíveis com nosso Criador. A Bíblia começa com Deus criando os seres humanos e dando-lhes instruções concernentes ao seu propósito para as pessoas e a natureza. Do relato da criação do Gênesis à Grande Comissão registrada no Evangelho de Mateus, a Bíblia é uma história de como Deus trabalha nas pessoas para gerar e manter seu propósito.

Nosso propósito é o propósito de Deus. O pecado entrou na nossa natureza quando este potencial de ser como Deus foi explorado de modo abusivo. A Queda de Adão e Eva é a demonstração original de como todos os males e dificuldades são provenientes de não entendermos as necessidades reais humanas, ou de tentarmos satisfazê-las de maneira errada” (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.207).




CONCLUSÃO
Acredito que, nesta lição, conseguimos responder a esta pergunta formulada pelo autor sagrado: “Que é o homem?”. Antes de tudo, o ser humano é a obra-prima de Deus. Fomos chamados à existência para glorificar o seu grande e tremendo nome. Glória a Deus! Aqui estamos para cumprir-lhe a vontade, refletir-lhe a glória e trabalhar como humildes e sábios obreiros em sua grande e imensa vinha. A Deus toda a glória.




PARA REFLETIR
A respeito de “Adão, o primeiro homem”, responda:

1 - O que é a doutrina bíblica do homem?
A doutrina bíblica do homem é o ensino sistemático das verdades referentes ao ser humano, que encontramos nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. 




2 - Qual o principal fundamento da doutrina bíblica do homem?
O principal fundamento da doutrina bíblica do homem encontra-se, obviamente, na Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé prática. 




3 - Quando o homem foi criado?
Em primeiro lugar, Deus criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há. E, só então, veio a formar o homem. 




4 - Qual a diferença entre o homem e os animais?
Ao contrário dos animais, o homem foi criado direta e pessoalmente por Deus, para que refletisse a glória divina (1 Co 11.7).




5 - Qual a missão do homem?
A missão do homem é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta.





Fonte:
Cpad
Créditos.
Lições Bíblicas Adultos.
Tema: A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção..
Comentarista: Claudionor de Andrade é Consultor Teológico da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista.