13 de abril de 2018

Lição 03 - A Fé Sem Obras é Morta: Jovens e Adultos - Editora: Central Gospel

  

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POR QUE A FÉ SEM OBRAS É MORTA?
Tiago diz: "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:26). A fé sem obras é uma fé morta porque a falta de obras revela uma vida inalterada ou um coração espiritualmente morto. Há muitos versículos que dizem que a verdadeira fé salvadora resultará em uma vida transformada, e que a fé é demonstrada pelas obras que fazemos. Como vivemos revela o que acreditamos e se a fé que professamos ter é uma fé viva.


  Tiago 2:14-26 
É algumas vezes tomado fora do contexto numa tentativa de criar um sistema de justiça baseado em obras, mas isso é contrário a muitas outras passagens das Escrituras. Tiago não está dizendo que nossas obras nos tornam justos diante de Deus, mas que a verdadeira fé salvadora é demonstrada pelas boas obras. As obras não são a causa da salvação; as obras são a evidência da salvação. A fé em Cristo sempre resulta em boas obras. A pessoa que afirma ser um cristão, mas vive em desobediência intencional a Cristo, tem uma fé falsa ou morta e não é salva. Paulo diz basicamente a mesma coisa em 
1 Coríntios 6:9-10. James contrasta dois tipos diferentes de fé – a fé verdadeira que salva e a falsa fé que é morta.

Muitos professam ser cristãos, mas suas vidas e prioridades indicam o contrário. Jesus coloca desta forma: "Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizerme: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mateus 7:16-23).

Observe que a mensagem de Jesus é a mesma que a mensagem de Tiago. A obediência a Deus é a marca da verdadeira fé salvadora. Tiago usa os exemplos de Abraão e Raabe para ilustrar a obediência que acompanha a salvação. Simplesmente dizer que acreditamos em Jesus não nos salva, e nem o serviço religioso. O que nos salva é quando o Espírito Santo regenera os nossos corações, e essa regeneração será invariavelmente vista em uma vida de fé com uma obediência contínua a Deus.

Compreender mal a relação entre fé e obras vem de não entender o que a Bíblia ensina sobre a salvação. Há realmente dois erros no que diz respeito a obras e fé. O primeiro erro é o ensino que, contanto que uma pessoa faça uma oração ou diga "Eu acredito em Jesus" em algum momento de sua vida, então ela é salva, e nada mais importa. Assim, uma pessoa que, quando criança, levantou a mão num culto da igreja é considerada salva, mesmo se nunca demonstrou qualquer desejo de caminhar com Deus desde então ou se de fato estiver vivendo em pecado flagrante. Este ensinamento, às vezes chamado de "regeneração decisional", é perigoso e enganador. A ideia de que uma profissão de fé salva uma pessoa, mesmo se ela viver como o diabo depois, assume uma nova categoria de crente chamado de “crente carnal”. Isso permite que vários estilos de vida ímpios sejam desculpados. Um homem pode ser um adúltero nada arrependido, mentiroso ou ladrão de banco, mas ele é salvo; é apenas "carnal". No entanto, como podemos ver em Tiago 2, uma profissão de fé vazia - uma que não resulte em uma vida de obediência a Cristo - é, na realidade, uma fé morta que não pode salvar.

O outro erro no que diz respeito a obras e fé é a tentativa de tornar obras parte do que nos justifica diante de Deus. A mistura de obras e fé para ganhar a salvação é totalmente contrária ao que a Bíblia ensina. Romanos 4:5 diz: "Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça." Tiago 2:26 diz: “a fé sem obras é morta.” Não há nenhum conflito entre essas duas passagens. Somos justificados pela graça mediante a fé, e o resultado natural da fé no coração são obras que todos podem ver. As obras que seguem a salvação não nos justificam diante de Deus; elas simplesmente fluem do coração regenerado tão naturalmente como a água que flui de uma nascente.
A salvação é um ato soberano de Deus pelo qual um pecador não regenerado tem "o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" derramado sobre ele (Tito 3:5), causando-o assim a nascer de novo (João 3:3). Quando isso acontece, Deus dá ao pecador perdoado um novo coração e põe um novo espírito dentro dele (Ezequiel 36:26). Deus tira o coração de pedra endurecido pelo pecado e enche-o com o Espírito Santo. O Espírito, em seguida, faz com que a pessoa salva ande em obediência à Palavra de Deus (Ezequiel 36:26-27).

A fé sem obras é morta porque revela um coração que não foi transformado por Deus. Quando somos regenerados pelo Espírito Santo, a nossa vida irá demonstrar essa nova vida. Nossas obras serão caracterizadas pela obediência a Deus. A fé invisível se tornará visível pela produção do fruto do Espírito em nossas vidas (Gálatas 5:22). Os cristãos pertencem a Cristo, o Bom Pastor. Como Suas ovelhas, nós ouvimos a Sua voz e o seguimos (João 10:26-30).

A fé sem obras é morta porque a fé resulta em uma nova criação, não uma repetição dos mesmos padrões de comportamento pecaminoso. Como Paulo escreveu em 2 Coríntios 5:17: "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

A fé sem obras é morta porque vem de um coração que não foi regenerado por Deus. Profissões vazias de fé não têm poder para mudar vidas. Aqueles que afirmam ter fé, mas que não possuem o Espírito, vão ouvir o próprio Cristo dizer-lhes: "nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mateus 7:23).
Esse conteúdo é oriundo de acesso via internet ao site: www.gotquestions.org feito no dia: 21/03/2018. Link: https://www.gotquestions.org/Portugues/fe-sem-obras-morta.html

O QUE É A OBRA DE GANHAR ALMAS?

1. Não é profissão. Deus nunca quer que a obra mais elevada e santa, a de ganhar almas, se torne uma profissão. Mas o amor à fama, o amor ao salário e o amor de governar leva muitos a vestirem-se com trajes eclesiásticos e aceitar títulos de oficio. Na história da Igreja, as grandes colheitas de almas foram sempre fruto daqueles que trabalhavam sem idéia de profissionalismo, anunciando a Palavra por toda parte, à sua própria custa.

2. Não é dar esmola. Muitos crentes estão deixando mais e mais de anunciar a mensagem que dá vida à alma, para dar comida e roupa aos pobres. Que a Igreja, deve compadecer-se dos pobres e dar, é certo, mas não será o número total de Pães distribuídos que o Juiz quer ver no último dia, mas o número de almas salvas. Pães e roupas não podem estancar a sede da alma: “Todo o que bebe desta água, tornará a ter sede.”

3. Ganhar almas não é reformá-las. Não se deve pensar nem dar a entender ao perdido, que a salvação é adquirida pelo fato de alguém levantar a mão, deixar de fumar, recusar a bebida forte, e abandonar todos os vícios. Se o homem pudesse salvar-se, só exercer o poder da vontade, Deus não teria dado Seu Filho para sofrer a agonia do Getsêmani e do Calvário.

4. Ganhar almas não é magnetizá-las.
A alma atraída pela personalidade ou eloquência do pregador permanece fiel só durante o tempo que o pregador fica com ele. “Meu ensino e a minha pregação não foram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se baseie na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. (1 Cor 2. 4-5). O grande número de almas que Paulo ganhou para Cristo, não foi atraída pela personalidade de apóstolo. “Sua presença corporal é fraca” (2 Cor 10.10). Diz-se Jônatas Edwards, poderoso em ganhar almas, em tempos passados, escrevia seus sermões por extenso; lia-os em voz monótona, página por página, segurando o manuscrito perto dos olhos porque era míope; e, apesar disto, algumas vezes os do auditório agarravam-se aos bancos com medo de cair no inferno dos pecadores, tão vividamente representadas em palavras de fogo, e de tal forma, que multidões foram conquistadas para Deus. Era a Palavra do Senhor que os atraía e não a personalidade do homem.

5. Ganhar almas é pescar. “Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens” (Mat 4.19). “Eu vos farei!” Então, os pescadores de homens são feitos por Cristo. Todos os dons necessários, Ele lhes concede. “Serás pescador de homens” (Luc 5.10). A palavra nesta passagem no original traduzida literalmente, quer dizer: “Apanhar homens vivos”, dando a idéia de salvá-los completamente do perigo mais horrível. Encontra-se esta palavra só uma vez nas Escrituras, em 2 Tim 2.26: “E se livrem do loco do Diabo tendo sido feitos cativos, (apanhados vivos) por ele”. Satanás também apanha almas vivas! Que hoste grande de cativos ele está conduzindo para o inferno! Alguns dos nossos queridos estão na procissão, e nós permanecemos inativos?

6. Ganhar almas é ceifar. “Rogai pois, ao Senhor da seara, que envie trabalhadores para a Sua seara” (Mat 9.38). Não é o dinheiro, nem os crentes, que envia o ceifeiro para suportar o calor, e o labor do dia inteiro, mas, sim, “o Senhor da seara”. “Aqueles que semeiam em lágrimas, com júbilo ceifarão. Embora alguém saia chorando, levando a semente para semear, tornará a vir com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126. 5-6)

. Ganhar almas é procurar o que se havia perdido. Toda a circunvizinhança comove-se ao saber que uma criancinha se perdeu no deserto. O pastor fiel não pode descansar, nem provar comida, a noite inteira, se não achar a ovelha perdida. Leia o capítulo 15 de Lucas e peça a Cristo que lhe dê a Sua compaixão abrasadora para com um mundo pródigo, e lhe ensine a procurar almas perdidas.

8. Ganhar almas é privilégio supremo do crente. Nem a Gabriel, nem a Miguel, nem a qualquer dos anjos dos céus, é permitido participar desse gozo de ganhar almas. Um dos mais conhecidos missionários na Turquia foi convidado a assumir o cargo de cônsul, numa das maiores cidades daquele país, com salário de príncipe, mas não aceitou. “Por que não aceitou? Perguntou-lhe um moço, admirado. “Porque recuso rebaixar-me a ser embaixador ou cônsul”, foi a resposta calma. “Os que forem sábios, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que converterem a muitos para a justiça, como as estrelas para todo o sempre” (Dan 12.3).

9. Ganhar almas é levá-las a ter contato com Cristo. Diz-se Jônatas Goforth: “O alvo da sua vida foi levar homens a Cristo até à hora da sua morte”. Quantas vezes estamos satisfeitos quando o perdido vem somente para orar. O nosso dever é levá-lo a ter contato com o Cristo vivo. Não devemos abandoná-lo depois de salvo, mas levá-lo a continuar perante o Senhor. Saulo, salvo no caminho de Damasco, estava pronto a começar a trabalhar para Cristo. Mas foi enviado à cidade, esperando, nas trevas, durante três dias, que Cristo fosse formado nele (compare Gal 4.19).
Não há estória mais gloriosa, entre todos os missionários, do que a de Carlos de Foucald. Nasceu-se e criou-se no seio de uma família nobre, com toda pompa e luxo. Não zombava da religião, mas o seu único interesse era divertir-se. Ocupava um lugar de honra no exército, quando, na casa de parentes, em Paris, encontrou Ruvelin. Quis entrar em polêmica com o pregador, mas este, depois de olhar para ele por alguns momentos, pediu-lhe que se ajoelhasse e orasse, confessando seus pecados. O moço não o quis fazer, dizendo que não viera pra confessar seus pecados. Contudo, o homem de Deus insistiu em que se ajoelhasse. Admirado, de Foucauld obedeceu e foi compungido em sua alma, a confessar a Deus, as faltas de uma vida desperdiçada, da qual antes não fora despertado. Não houve qualquer argumento entre os dois, nem troca de idéias, mas o contrito, Carlos de Foucauld, desde aquele dia não olhou para trás. Nunca houve alguém que abandonasse a velha vida mais sinceramente do que ele. Renunciou a todas as riquezas materiais e confortos da vida, para levar os silvícolas ao Salvador. No lugar onde o Senhor o colocou, foi fiel até a morte, morte de mártir.
O segredo da vida vitoriosa deste missionário estava em ter contato com o Salvador vivo, contato que nunca perdeu.
Bibliografia
Boyer, Orlando; 1975,
Esforça-te para ganhar almas.

3. A “morte” da fé.

Tg 2.17 Interiormente morta, bem como exteriormente inoperante. Ela não é apenas infrutífera, mas não tem uma vitalidade própria capaz de produzir frutos de justiça. Essa fé é morta em si mesma, ou seja, não há obras que a acompanham.
A menção específica de irmã (v. 15) é entendida por Ross como uma evidência contra a teoria defendida por alguns, de que temos em Tiago um documento pré-cristão de origem judaica. Ele escreve: “Irmãs’ devem receber um tratamento igualitário em relação aos irmãos na Igreja dEle, onde não há homem nem mulher (G1 3.28)”.
A. F. Harper.
Comentário Bíblico Beacon.
Tiago. Editora CPAD. Vol. 10. pag.169.

A fé é uma doutrina chave no cristianismo. O pecador é salvo pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9), o justo vive pela fé (Rm 1.17).
Sem fé é impossível agradar a DEUS (Hb 11.6). Tudo o que é feito sem fé é pecado (Rm 14.23).
Em Hebreus 11 encontramos a galeria da fé, em que homens e mulheres creram em DEUS, viveram e morreram pela fé. Fé é a confiança de que a Palavra de DEUS é verdadeira, não importam as circunstâncias.
Qual é o tipo de fé que salva uma pessoa? Nem todas as pessoas que dizem crer em JESUS estão salvas (Mt 7.21).
Quais são as características de uma fé morta?
Em primeiro lugar, é uma fé que não busca uma vida santa. A fé morta está divorciada da prática da piedade. Há um hiato, um abismo entre o que a pessoa professa e o que a pessoa vive. Ela crê na verdade, mas não é transformada por essa verdade. A verdade chegou a sua mente, mas não desceu a seu coração. É um erro pensar que apenas recitar ou defender um credo ortodoxo faz de uma pessoa um cristão. Assentimento intelectual, apenas, não é fé salvadora. A fé que não produz vida, que não gera transformação, é uma fé espúria (Mt 7.21).
Certo pastor, ao ser confrontado em razão de seu adultério, respondeu um pregador: “E daí se eu estou cometendo adultério? Eu prego melhores sermões do que antes”. Esse homem estava dizendo que enquanto ele acreditasse e pregasse doutrinas ortodoxas, não importava a vida que ele levava.'‘‘’ Mas Tiago ataca esse tipo de pensamento.
As igrejas estão cheias de pessoas que dizem que creem, mas não vivem o que creem. Isso é fé morta.
Em segundo lugar, é uma fé meramente intelectual. A pessoa consente com certas verdades, mas não é transformada por elas. No versículo 14, Tiago pergunta: “Pode, acaso, semelhante fé pode salvá-lo?” Quando Tiago usa a palavra semelhante, ele está falando de um certo tipo de fé, ou seja, a fé apenas verbal em oposição à fé verdadeira. Ainda no versículo 14, ele pergunta: “Que proveito há, meus irmãos, se alguém disser que tem fé e não tiver obras?”
A fé aqui descrita existe apenas na base da pretensão. A pessoa diz que tem fé, mas na verdade não tem. As pessoas com uma fé morta substituem obras por palavras. Elas conhecem as doutrinas, mas elas não praticam a doutrina. Elas têm discurso, mas não têm vida. A fé está apenas na mente, mas não na ponta dos dedos.
Em terceiro lugar, é uma fé que não produz frutos dignos de arrependimento. Essa fé é ineficiente, inoperante e não produz nenhum resultado. Ela tem sentimento, mas não ação. Tiago dá dois exemplos para ilustrar a fé morta (2.15,16). Um crente vem para a igreja sem roupas próprias e sem comida. Uma pessoa com uma fé morta vê essa situação e não faz nada para resolver o problema do irmão necessitado. Tudo o que ele faz é falar algumas palavras piedosas (2.16).
Comida e roupa são necessidades básicas (iTm 6.8; Gn 28.20). Como crentes, devemos ajudar a todos e, principalmente, aos que professam a mesma fé (G1 6.10).
Seremos julgados por esse critério (Mt 25.40). Deixar de ajudar o necessitado é fechar o coração ao amor de DEUS (I Jo 3.17,18). O sacerdote e o levita podiam pregar sobre sua fé, mas não demonstraram a sua fé (Lc 10.31,32). João Calvino diz: “Só a fé justifica, mas a fé que justifica jamais vem só”.
Em quarto lugar, é uma fé sem nenhum valor. Ela é inútil.
A fé sem obras é inoperante (2.20). Se, de forma geral a fé é inútil, ela também o é no caso da salvação!
Em quinto lugar, é uma fé incompleta. Tiago diz que a fé sem as obras está incompleta (2.22), visto que são as obras que consumam a fé. As obras são a evidência da fé.
Somos salvos pela fé para as obras (Ef 2.8-10). Se não tem obras, não tem fé!
Em último lugar, é uma fé morta. Tiago é claro em afirmar que a fé sem as obras está morta (2.17; 2.26),
e uma fé morta não salva ninguém. Essa fé intelectual, inútil, incompleta e morta não salva ninguém. Ortodoxia sem piedade produz morte. James Boyce diz que não podemos ser cristãos e, ao mesmo tempo, ignorar as necessidades dos outros. Devemos reconhecer que, se há alguém com fome e nós temos os meios para socorrê-lo, não somos cristãos de verdade se não ajudarmos essa pessoa. Não podemos ser indiferentes às necessidades do próximo e ainda professar que somos cristãos.
LOPES. Hernandes Dias.
TIAGO Transformando provas em triunfo.
Editora Hagnos. pag. 48-51.

Subsídio Bibliológico
“Neste sermão [do Monte] — que Lord Acton definiu como a verdadeira revelação de uma sociedade moralmente nova — o Senhor Jesus contrasta ideias espirituais que sustentam a conduta moral adequada, com as exigências meramente exteriores da lei. Ele ensina que a ira que traz como fruto o assassinato é errada; que a reconciliação com um irmão é mais essencial do que o desempenho de atos exteriores de adoração; que o cultivo de pensamentos lascivos tornam as pessoas tão culpadas quanto à prática do próprio adultério; que seus seguidores devem ser extremamente comprometidos com a verdade, a ponto de os juramentos tornarem-se desnecessários; que a vingança é maligna; que os inimigos, assim como os amigos e benfeitores, devem receber nosso amor; que destacar os defeitos da vida dos outros, e tentar remodelar a vida destes de forma intrometida, e tudo isto através de uma atitude de censura, são repreensíveis; que o exercício da piedade como a doação de esmolas, as orações, e o jejum devem ser destituídos de ostentação; que o cristão só pode ter um Senhor.
Muitas passagens notáveis podem ser destacadas neste sermão. Existem as parábolas que falam da luz interior (Mt 6.22,23), e das duas casas (Mt 7.24-27). A oração do Senhor, citada por Mateus, em sua primeira seção trata dos deveres para com Deus, e, na sua segunda, trata dos deveres para com o próximo. O Senhor Jesus preparou este modelo a partir de um contexto judaico, dando um exemplo de como a alma, mesmo com poucas palavras, pode falar com Deus [...].
A ‘regra áurea’ (Mt 7.12) foi assim chamada no século XVIII por Richard Godfrey e Isaac Watts. Willian Dean Howells em seu romance Silas Lapham (1985) usou esta frase que agora nos é familiar. Este princípio de reciprocidade, que de acordo com Wesley é recomendado pela própria consciência humana, tornou-se a base do sistema ético de John Stuart Mill. Este princípio também é refletido na afirmação de Kant de que a pessoa deve agir como se sua regra de conduta estivesse destinada — pela força de sua vontade — a se tornar uma lei universal da natureza. A diferença entre a ordem categórica de Kant e a ‘regra áurea’ de Cristo é que a ordem de Kant não tem conteúdo, enquanto Cristo resume o conteúdo da segunda tábua da lei moral de Deus. O Senhor Jesus Cristo exemplificou a ‘regra áurea’na parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25ss.)”
(PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F.
Dicionário Bíblico Wycliffe.
1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1803-04).





Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 2º Trimestre de 2018 - Tema: Ser um verdadeiro Cristão - Editora: Central Gospel
Jovens e Adultos: Lições da Palavra de Deus - 2º Trimestre de 2018 - Tema: Ser um verdadeiro Cristão
Comentarista: Pr. Silas Malafaia
Fonte: crescendoparaedificar.blogspot.com/
Fonte: Editora: Central Gospel

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