A ONG detalhou que dentro dessa apuração há pelo menos 1.109 civis, sendo 234 menores de idade e 156 mulheres. Desses civis, 488 morrerem em bombardeios da aviação governamental síria e da aviação russa; 96 foram atingidas por projéteis da Frente al Nusra e do grupo Estado Islâmico (EI); e 170 morreram em atentados com carros-bomba ou suicidas.
Outros 20 cidadãos perderam a vida em ações de torturas durante sequestros; 23, pela falta de remédios e alimentos; 27 foram assassinados pelo EI; e 285 foram atingidos por bombardeios da coalizão internacional, ataques da artilharia do regime, tiros da guarda fronteira, explosão de artefatos ou ainda por motivos desconhecidos.
Nas fileiras dos opositores do governo, foram registrados 724 mortos de facções rebeldes sírias e das Unidades de Proteção do Povo Curdo; seis mortes de desertores do regime; e 1.479 baixas de estrangeiros da Frente al Nusra, do EI e do Exército de Emigrantes e Guerrilheiros.
No lado regime, morreram 743 membros das forças regulares, 568 integrantes de milícias pró-governo sírias, 18 combatentes do grupo Hezbollah e 113 guerrilheiros xiitas de outras nacionalidades.
A estas vítimas se somam 42 vítimas com identidade desconhecida.
O Observatório não descartou que o número de falecidos seja superior por conta das dificuldades para acessar algumas áreas e o sigilo que as partes mantém sobre suas baixas.
No último dia 27, entrou em vigor na Síria um cessar-fogo, aprovado pelo Executivo em Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações (CSN), a principal aliança opositora, que, apesar das denúncias de violações, conseguiu diminuir o nível de violência.
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