Na manhã de ontem (1º), três B-52 decolaram da base aérea norte-americana de Morón, na Espanha — a onde foram transferidos a partir dos EUA continental — para realizar a missão na região norueguesa de Trondelag. As manobras dos bombardeiros foram observadas pelas delegações dos países participantes que participam dos exercícios, segundo informou a RT.
O jornal Air Force Times observa que a participação de bombardeiros desta classe nas manobras serve para que os EUA demonstrem a seus aliados da OTAN sua prontidão para os apoiar diante de uma suposta "agressão" por parte da Rússia.
O primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, disse recentemente que a relação entre Moscou e a OTAN entrou em uma nova guerra fria. O premiê falava na Conferência de Segurança de Munique, onde também enfatizou que a política da aliança ocidental em relação à Rússia "continua sendo hostil e fechada".
"Praticamente todos os dias nos tacham como 'a mais terrível ameaça para a OTAN' como um todo, ou para a Europa, em particular, ou para os EUA e outros países", disse ele, observando que ainda se "fazem filmes amedrontadores nos quais a Rússia inicia uma guerra nuclear".
"Às vezes não sei se estamos em 2016 ou em 1962", lamentou o primeiro-ministro russo.
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