Nesta terça-feira (1), durante uma coletiva de imprensa no Pentágono, Breedlove que enxerga na Rússia uma “real ameaça”, e que a mesma opinião é sustentada por muitos outros comandantes da aliança.
“Quero destacar que esse país possui milhares de ogivas nucleares. E eles falam o tempo todo sobre o seu uso. Creio que sejam conversas irresponsáveis para uma potencial nuclear” – afirmou o general da OTAN.
Na semana passada, os EUA pediram à Rússia para discutir maiores reduções em seus arsenais nucleares sob o novo START (Tratado de Redução de Armas Estratégicas, na sigla em inglês) firmado entre os dois países, que entrou em vigor em 2011.
A pedido foi recebido com perplexidade por Moscou. O vice-ministro de Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que tais conversas são impossíveis. Primeiro porque a Rússia já reduziu seu arsenal nuclear aos níveis do início dos anos 60; e segundo porque os EUA continuam suas ações de desestabilização ao desenvolverem um sistema de defesa de mísseis global e um programa de não-ataque nuclear para desarmar forças nucleares.
Em janeiro deste ano, o comandante do Estado-Maior russo, general Valery Gerasimov, declarou que a manutenção e o reforço das forças nucleares serão uma prioridade das Forças Armadas da Rússia em 2016.
Em novembro de 2015 o presidente russo Vladimir Putin chegou a declarar que a Rússia não está entrando em uma nova corrida armamentista, mas simplesmente recuperando o seu atraso dos anos 1990 e 2000.
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