De acordo com a Agência de Segurança de Israel, um terço dos detidos no ano passado tinha vínculo com o movimento islamita Hamas, que governa Gaza e é considerado por Israel, Estados Unidos, União Europeia como uma organização terrorista.
Os serviços de Inteligência informaram ainda que, nesse período, 208 ataques de palestinos foram interrompidos, entre eles 19 sequestros, 12 ataques suicidas, 120 ações com arma de fogo e 47 atropelamentos propositais ou esfaqueamentos.
Desde o outubro do ano passado, Israel e Palestina vivem uma onda de violência na qual 181 palestinos morreram, 120 deles quando tentavam realizar ataques ou supostos ataques contra israelenses e os demais em enfrentamentos com as forças de segurança.
Ao todo, 29 israelenses, um palestino e dois estrangeiros foram vítimas dessas agressões que, segundo números do Ministério das Relações Exteriores de Israel, foram 180 esfaqueamentos, 74 ataques disparos e 38 atropelamentos intencionais.
A Agência de Segurança de Israel calcula que 239 israelenses ficaram feridos nesses fatos violentos, um aumento notável se comparado aos 63 registrados em 2014.
O jornal "Maariv" assegura que esse serviço de Inteligência não notou um aumento significativo no número de agressões de radicais judeus a palestinos com relação ao ano anterior, mas se uma maior violência e mortalidade nesses ataques.
Entre eles destaca o assassinato de três membros da família Dawabshe, incluído um bebê de 18 meses, queimados vivos após a explosão de um coquetel molotov lançado por extremistas judeus contra sua casa enquanto dormiam.
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