"Nós avaliamos que, enquanto continuamos a espremer o inimigo e enquanto o inimigo continua a sentir que suas costas estão contra a parede, a nossa avaliação é que uma de suas respostas a isso é realizar um ataque de alta visibilidade", disse Warren, citado pelo jornal The Telegraph.
De acordo com o porta-voz, os atentados reivindicados pelo Daesh em Paris e San Bernadino não eram "um sinal de força".
"Nós vemos isso como um sinal de que devido à pressão que tem sido colocada sobre eles [os terroristas], ou eles estão tentando distrair ou provar que ainda não estão acabados", acrescentou.
A avaliação de Warren vem uma semana após o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, John Brennan, ter dito que esperava tentativas "inevitáveis" por parte de extremistas islâmicos de realizar um ataque em solo norte-americano.
O Daesh, grupo terrorista banido nos EUA, na Rússia e em muitos outros países, tomou o controle sobre grandes áreas da Síria e do Iraque e declarou um “califado” nos territórios ocupados. A coalizão internacional liderada pelos EUA realiza uma campanha aérea contra o Daesh desde 2014.
As operações da coalizão na Síria têm sido realizadas sem a aprovação de Damasco ou do Conselho de Segurança da ONU.
A Rússia, por sua vez, conduz sua própria operação aérea na Síria desde setembro do ano passado, após receber um pedido formal do presidente sírio Bashar Assad, cujas tropas também estão engajadas na luta contra os diversos grupos terroristas que atuam no país.
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Fonte: Sputnik.
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