27 de outubro de 2015

Estudo Biblico - Confissão e Perdão



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Estudo Biblico diversos


Sumário
1 - Confissão e Perdão
2 - A vocação nasce do encontro

1 - Confissão e Perdão
Já ouviu dizer que Jesus perdoa todos os pecados e que (Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem)? Pois é: então como podemos entender que joão diz que temos pecados? Bom, na verdade, João não diz que não temos pecados, mas sim, que se dissermos que não temos “pecado”, no singular. João, após considerar que mesmo aqueles que desfrutam da comunhão com Deus, uma comunhão celestial ainda tem participação do pecado em si, por isso, joão busca justificar essa hipótese, mostrando as terríveis consequencias do que nega essa possibilidade:

1 Se negarmos dizendo que não temos pecado:
a) Não haverá verdade em nós
b) Somos mentirosos ao negar esta verdade
c) A verdade da fé cristã não está em nós

2 Quem é a verdade Cristã:
a) Jesus Cristo a Luz dos Crentes:
b) Deus é Luz, nele não há trevas;
c) A luz é inconfundível –
d) não há confusão em Deus,
e) ele dissipa todas as falsas Doutrinas a respeito de si, do homem e do universo
f) A luz é Indivisível –
g) Deus é inseparável nas pessoas do Pai do Filho e do Espírito Santo.
h) A Luz é Incomparável –
i) Não há quem seja igual a esta luz que é Jesus.
j) Todo ensinamento, doutrina ou instrução que os homens propaguem, jamais poderão ser comparados com a doutrina de Deus que é como a luz que tudo esclarece.

3 “Se dissermos que não temos Pecado”, “Se confessarmos os nossos pecados”
a) Todos pecaram – Rm 3.23: não há distinção, pois todos pecaram...
b) Em adão não há uma só pessoa que não tenha nascido em pecado
c) O pecado cobriu todas as gentes, tribos, raças, nações, povos, clãs... no mundo inteiro, não há um só, que não tenha pecado
d) O pecado tornou-se universal, por isso disse joão: “Deus amou o mundo de tal maneira...”
e) Mas se confessarmos os nossos pecados: pecados cometidos por nós, não a herança do pecado...
f) Após crescermos nos tornamos pecadores por não só por herança, mas agora por culpa, por causa da prática do pecado.
g) Se Confessarmos os nossos pecados, que praticamos, não que herdamos, Deus é fiel e justo, e em Cristo nos perdoa e nos purifica de todos os pecados.
h) Ele nos purificará de toda injustiça

4 Conclusão:
A nossa confissão de fé baseia-se no que temos ouvido, visto e crido e experimentado da parte do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.
Seu amor, seu perdão, sua paz, sua salvação, e seu cuidado, ao nos prometer que um dia voltará para levar para si.






2 - A vocação nasce do encontro
Por que Saulo (Paulo) perseguia a Igreja? Pergunta que nos interroga, sensibiliza e abre uma grande lacuna. Por que Deus escolheu um perseguidor? Tanta gente boa. Mas vamos conhecer primeiro Saulo para podermos entender o porquê da pergunta. Saulo, natural de Tarso da Cilícia, filho da tribo de Benjamim, a mesma do rei David, era filho de comerciantes ricos, cidadão romano, ligado à seita dos fariseus, aluno do glorioso rabino Gamaliel, zeloso defensor da Torá. Ele era fariseu, filho de fariseu.

Israelita orgulhoso, alma de fogo e coração íntegro, ainda jovem, era conhecido apenas por seu nome judeu de Saulo. Impulsionado pelo entusiasmo impetuoso da mocidade; abrasado em ânsias de proselitismo próprio do judeu, julgou que tinha missão religiosa para cumprir: combater o Cristianismo até destruí-lo. Por considerá-lo uma traição ao Judaísmo, perseguia os seguidores de Cristo porque eles tinham abandonado a lei mosaica para seguir um tal de Jesus, sobre o qual um monte de fanáticos cristãos pregavam e diziam ter ressuscitado dos mortos .

Ele, como um bom judeu, intelectual e fiel à lei, precisava fazer alguma coisa para acabar com aqueles que estavam destruindo o Judaísmo. Quando Paulo se dirigia pelo caminho a Damasco, seu coração estava cheio de agressividade contra os cristãos, não porque fosse um homem mau, mas por ser fiel às tradições nas quais havia sido formado. Estava cheio de agressividade, pois se sentia ameaçado por esta nova fé que se opunha às suas tradições mais caras nas quais fora ensinado. Era pelo amor de Deus que perseguia os inovadores.
Um belo exemplo de experiência de Deus é a do Apóstolo Paulo. O que lhe acontece no caminho de Damasco foi certamente uma experiência de ponta, marcante e indelével. Esse foi um momento muito importante em sua vida. Mas ele esteve certamente também intensamente unido ao Cristo durante todos os anos seguintes de sua vida e não apenas nesse momento particular.

Essa experiência era para Paulo, unicamente para ele. Naquele momento Jesus o queria, o Senhor se apossa da vida dele, mas sem lhe tirar a liberdade. Então ele passa a pertencer unicamente a seu Senhor, pelo qual foi convocado. Agora sua vida se resume na obediência ao seu Senhor.

Deus foi absolutamente livre no chamado de Paulo, nada foi lhe imposto, sendo ele livre para dar uma resposta responsável a Altíssimo. O Senhor, quando o chamou, pôs em seu coração a capacidade de resposta, não o amarrou, nem o obrigou a nad, mas lhe deu condições de decidir e corresponder ao dom recebido. O Senhor abriu-se a Paulo em uma condição de diálogo, algo pessoal e íntimo.

O apóstolo dos gentios passou por uma transformação histórica e interior, tornou-se uma nova criatura porque Deus lhe concedeu o dom da fé e da esperança. Por intermédio de Cristo, ele recebeu de Deus a vida nova.

O chamado é uma pura iniciativa de Deus. O Senhor quando vocaciona alguém já tem um projeto para a vida de quem responde o ''sim'', não como uma predestinação, mas como uma resposta de amor. Ninguém veio do ocaso, nem para ficar solto no mundo, todos viemos para livremente dar uma resposta ao projeto de Deus único e irrepetível. Dizer “sim” é tornar-se um canal de graça para os outros e para o mundo. Neste sentido nós participamos do plano do Pai.

O seguimento a Deus é apenas uma "gratidão" espiritual. Acima de tudo foi Ele quem possibilitou ao homem participar da existência que pertence somente a Ele.

Seguir ao Senhor deve ser a expressão máxima da alegria de todo ser humano; deve exalar o perfume de Cristo. Toda vocação deve tornar-se atraente, deve provocar nas pessoas um encontro com Deus, transformar o mundo, os corações.

Por isso, uma vez vivendo e experimentando o amor vocacional, o chamado de Deus não deve ser vivido de forma frustrante deixando a vocação tornar-se velha; esta deve ser sempre nova, apresentar a cada dia a novidade do Espírito Santo. Os outros precisam ficar fascinados com o efeito da graça na vida de quem é consagrado ao Senhor. É preciso comunicar a vida para os homens que somente Cristo pode dar.

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