30 de agosto de 2020

Primeira carta do Apostolo Paulo aos Coríntios



Leia também:Primeira carta do Apostolo Paulo aos Coríntios

1º Carta aos Corintios - parte 1

1ª Carta aos Corintios - parte 2



APRESENTAÇÃO
Visando ter efeito na família e na igreja local sentir o desejo profundo de estudar, meditar, conhecer intimamente e vivenciar os princípios da palavra de Deus, fazendo da minha bíblia companhia inseparável no dia a dia e fonte de orientação para qualquer circunstância da vida.

O que realmente importa não é aprender sobre a palavra de Deus, mas aprender dela.

Só quando aplicarmos a palavra de Deus em nossas vidas é que ela vai cumprir o seu propósito em cada um de nós.

Que esta reflexão entusiasme ao estudo da palavra, no cultivo da espiritualidade.

“É necessário que Ele Cristo cresça e eu diminua João 3:30”


CRÉDITOS DO AUTOR




Se a igreja quiser manter um testemunho ativo nesta geração, se os crentes em Cristo desejarem crescer e tornar-se cristãos maduros e eficientes, então é da maior importância que os pastores, mestres e líderes providenciem para seu povo “o alimento extraído da palavra de Deus” mediante mensagens centralizadas na bíblia sagrada e dela derivadas.

Inicialmente, estaremos apresentando a primeira carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios.

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu esposo Gleidston e meus filhos, Miqueias, e Gabriel, pelo amor, carinho, compreenção.

AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Senhor meu Deus, que com um cuidado muito especial cuida de todos nós e por sua infinita misericórdia tem nos dado ânimo para busca-lo todos os dias até que ele venha.
Primeira Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios.



Autor: Paulo.
Tema Principal: Problemas da igreja e suas soluções

Significado do nome do livro: Coríntios é o povo ao qual Paulo se dirigia nesta carta (1ª carta).

Principais Acontecimentos

Tratamento dos problemas de que Paulo fora informado. (1ª Co. 1:10 – 6:20).

Respostas às perguntas por escrito dos Coríntios (1ª Co. 7:1 – 16:9).

Como Jesus é Apresentado em 1ª Coríntios: “Senhor Nosso”




CAPITULO l



               
Esta epístola trata dos problemas que uma igreja experimenta quando seus membros continuam “carnais” (1ª Co. 3:1-3). São problemas como espíritos de divisão (1ª Co. 1:10-13 – 11: 17-22), tolerância de pecado tipo incesto (1 Co. 5:1-13), imoralidade sexual em geral (1 Co. 6:12-20), ação judicial entre os Cristãos (1 Co. 6:1-11), idéias humanistas a respeito da verdade apostólicas e conflitos a respeito da “liberdade Cristã” (1 Co. 8:10).

Paulo instrui os coríntios a respeito do celibato e do casamento. O culto público inclusive a ceia do Senhor e a oferta para os santos de Jerusalém (1 Co. 16:1-4). Entre os ensinos mais importantes de Paulo em 1 Coríntios, está manifestações e dons do Espírito Santo nos cultos da igreja, O ensino desses capítulos é um dos mais ricos do “NT” sobre a natureza e o conteúdo da adoração na igreja primitiva (1 Co. 14:26-33).

Paulo mostra que o propósito de Deus para a igreja inclui uma rica variedade de dons espirituais através de crentes fieis (1 Co. 12:4-10) e de pessoas chamadas para exercer certos ministérios (1 Co. 12:28-30). Uma diversidade dentro da unidade, comparável as múltiplas funções do corpo humano (1 Co. 12:12-27), na operação dos dons espirituais na congregação Paulo faz uma distinção essencial entre a edificação individual e a coletiva como assembléia (1 Co. 14:2-6 – 12, 16, 19,26), e reitera que todas as manifestações pública dos dons devem brotar do amor, e existirem para a edificação de todos os crentes (1 Co. 12:7 – 14:4-6,26).

A IGREJA DE CORINTO

Porque chamar crentes tão imperfeitos de santificados? (1 Co. 1:2), reflete a perspectiva de Deus e não necessariamente a nossa. A despeito das imperfeições dos coríntios, para Deus estavam perdoados.

Eles tinham mesmo todos os dons espirituais? (1 Co. 1:7), talvez tivessem todos os dons, mas não estivessem usando com maturidade. Embora os coríntios tivessem dons espirituais, estava sendo perturbados por conflitos na igreja, brigavam sobre quem era o mais espiritual. Paulo escreve mais adiante que o amor é a unidade são melhores critérios de espiritualidade do que os dons (1 Co. 13:1-3), os coríntios viam a si mesmo como uma elite espiritual, tendo tudo de que precisavam (1 Co. 4:8), mas não tinham a evidência da graça de Deus em sua vida.

Pode alguma igreja ser perfeitamente unida na mesma disposição mental e no mesmo parecer? (1 Co 1:10). Paulo queria apresentar o ideal o alvo mais sublime mesmo que jamais pudesse ser inteiramente alcançado, ele conclamou os coríntios a parar de lutar entre si. Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas (1 Co. 1:12). Começaram a surgir facções entre dirigentes da igreja de Corinto, alguns membros da igreja passaram a considerar mais a certos ministros do evangelho do que o próprio evangelho. Existem hoje alguns crentes, que se apega mais a um determinado ministro do evangelho do que a Cristo, e a sua palavra, essa atitude pode torna-los infiéis aos princípios cristãos e até mesmo leva-los a dividir a igreja. Sempre devemos tomar o cuidado de concentrar nosso amor, devoção e lealdade em Deus e a sua palavra não em qualquer pessoa ou religião.

Porque Paulo disse que Cristo não o enviou para batizar? (1 Co. 1:17), Paulo não estava falando contra o batismo, ele mesmo batizou algumas pessoas (1 Co. 1:14-16). No entanto, é impossível que alguns coríntios acreditassem ser o batismo garantia de maturidade e de segurança espiritual, e Paulo parece desmantelar tais opiniões. A semelhança dos israelitas batizados na nuvem e no mar (1 Co. 10:2), não temos garantia de salvação simplesmente pelo batismo. É preciso mais do que água para ser discípulo (Mt. 28:19).

O Cristianismo é anti intelectual? (1 Co. 1:18-21) não. O próprio Paulo era intelectual, mas ele queria ressaltar um aspecto que a sabedoria e o conhecimento do que se perdem não os levarão a Cristo. Aliás, Deus destruirá tal sabedoria (v.19). Talvez Paulo estivesse pensando em um grupo de adversários seus em Corinto que se consideravam uma elite espiritual. Mas adiante ele escreve que o conhecimento humano pode tornar as pessoas orgulhosas e arrogantes (1 Co. 8:1). Queria mostrar que a obra da cruz era um enigma sobrenatural que estava muito além do pensamento natural. Ela confundia a sabedoria dos sistemas de pensamento Judaico e Grego e, nesse sentido, não era racional.



CAPÍTULO II


O caráter da pregação de Paulo. (1 Co. 2:15), por exemplo, ele não era um orador refinado, provavelmente foi acusado de ter mente fraca (1 Co. 2:10-12). Os seus adversários de Corinto estavam prontos para atacar a qualquer movimento em falso. Como se demonstrou o Poder de Deus? (1 Co. 2:4) pelas conversões a Cristo, mas também por sinais e prodígios, como curas e outras manifestações sobrenaturais dos Dons do Espírito. Como o Espírito ensina às pessoas? (1 Co. 2:13) Não esta bem claro o que Paulo quis dizer com palavras ensinadas pelo Espírito. A questão principal é que a sabedoria dele tinha origem no Espírito de Deus, não no intelecto humano, fosse o dele, fosse o de seus mestres. Paulo insistia constantemente em dizer que o Espírito Santo estava disponível a todos crentes. Ele enumera em outros lugares alguns benefícios específicos do Espírito. Exemplo: Dons Espirituais em (1 Co 12:1-11) e o Fruto do Espírito (Gl 5:22-23).

As Escrituras dividem todos os seres humanos em geral em duas classes (homem e mulher – 1 Co. 2:14), denotando a pessoa irregenerada; governada por seus próprios instintos naturais (2 Pe 2:12), tal pessoa não tem o Espírito Santo (Rm 8:9), esta sob o domínio de Satanás (At 26:18), e escravo da carne com suas paixões (Ef. 2:3), pertence ao mundo em harmonia com ele (Tg 4:4); e rejeita as coisas do Espírito (2:14). A pessoa natural não consegue compreender a Deus, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio e emoções

O Homem/Mulher Espiritual (1 Co 2:15 - 3:1) denotada pessoa regenerada, e a que tem o Espírito Santo. Essa pessoa tem mentalidade Espiritual, conhece os pensamentos de Deus (1 Co 2:11-13), e vive pelo Espírito de Deus (Rm 8:4-17; Gl 5:16-26). Tal pessoa crê em Jesus Cristo, esforça-se para seguir a Orientação do Espírito que nela habita e resiste aos desejos sensuais e ao domínio do pecado (Rm 8:13-14).

Como se tornar um Crente Espiritual? Aceitando pela fé a salvação em Cristo, a pessoa é regenerada; o espírito lhe oferece uma nova natureza, mediante a concessão da vida divina (2 Pe 1:4). Essa pessoa nasce de novo (Jo 3:3, 5,7), é renovada (Rm 12:2) e obtém a Justiça de Deus mediante a fé em Cristo (Fp 3:9).




CAPÍTULO III


O Espírito mundano causa dissensões nas igrejas, ou as dissensões demonstram a falta de espiritualidade. Alimento sólido (1 Co 3:1-2), Paulo vive um paralelo entre a alimentação de um bebê e a condição espiritual dos Coríntios. Primeiro lhe havia dado o leite – o evangelho básico. Mas queria que passassem dessa etapa de crescimento. Queria que amadurecessem. Alimento sólido não e só uma questão de ter Dons Espirituais, mais inclui o seu uso correto.

Os Coríntios estavam tolerando na igreja: Divisões Egoístas (1 Co 11:18), Filosofia Mundana (1 Co 1:18-25 - 3:19), Inveja e Contenda (1 Co 3:3), Orgulho (1 Co 3:21; 4:7), Imoralidade (1 Co 5:1). Ações Banais na Justiça (1 Co 6:1-8), e a Rejeição dos Ensinos Apostólicos (1 Co 14:36-37). Os Coríntios deixaram de perceber a necessidade absoluta da verdade apostólica.Do amor e dos padrões da piedade (1 Co 6:9; 10:13), passaram exercitar erroneamente os Dons do Espírito (1 Co. 12; 14), Profanar a Ceia do Senhor (1 Co 11:20: 34), e distorcer a mensagem do evangelho (1 Co 1:18-31). O próprio Jesus adverte que qualquer igreja que tolera dentro da sua comunhão as práticas iníquas deste mundo ou a distorção da verdade bíblica (Ap 2:20), será rejeitada por ele e perderá seu lugar no reino de Deus (Ap 2; 5; 16; 3:15-16) A tal igreja. O espírito chama ao arrependido, sincero (1 Co. 5:2) a separação do mundo (2 Co. 6:16-18), e a “aperfeiçoar no temor de Deus” (2 Co. 7:1).

O dia (1 Co. 3:13) expressão do AT referente ao juízo final e a salvação seremos julgados e receberemos o nosso destino eterno naquele dia. Qual é a prova de fogo (1 Co. 3:13). As idéias dos judeus a cerca do final dos tempos, que influenciam Paulo fortemente viam no fogo uma imagem de provação. O fogo elimina as impurezas do minério para obter a verdadeira essência do metal.

De igual modo o juízo nos provará, eliminando as impurezas inúteis da nossa vida. Sois o templo de Deus (1 Co. 3:16), o templo de Deus deve ser santos, porque Deus é Santo.



CAPÍTULO IV

Até que ponto podemos confiar na nossa consciência? (1 Co. 4:4). A consciência cristã é razoavelmente digna de confiança, mas Paulo certamente não era um individualista do século XX. Portanto a consciência individual não era para ele o principal instrumento para obter discernimento moral. Ele estava muito preocupado em depender do Espírito dentro da igreja.

Manifestará os desígnios dos corações (1 Co. 4:5), Deus trará a luz dos atos secretos de toda a pessoa e revelará os seus pensamentos e motivos, tanto os bons quanto os ruins (Mt. 6:3, 4,6 – I Tm 5:24-25).

O que significa não ultrapassar o que está escrito?

O sentido dessa expressão vem sendo debatido há muito tempo. Talvez se refira à escritura, mas nesse caso, a que parte dela, de qualquer maneira Paulo sabia que a sabedoria e a inspiração vinham de Deus. Talvez estivesse lembrando os coríntios que eles não eram mais sábios do que Deus.

Porque te glorias? A base da humildade cristã e reconhecer que os talentos inatos e os dons espirituais que possuímos provem de Deus e, portanto, não são motivos para superioridade. Estais fartos! Estais ricos! Alguns em Corinto jactavam-se da sua sabedoria, do seu conhecimento superior e dos seus dons espirituais. Já possuíam tudo quanto queriam; estavam “fartos, ricos e reinavam” (1 Co 4:8). Paulo lhes mostra que a verdadeira vida do crente fiel é o caminho da cruz, e que o sofrimento antecede a glória (Rm. 8:17).

Quem eram os milhares de preceptores (1 Co. 4:15). A palavra traduzida por milhares pode significar um numero grande e indefinido e tem relação com a nossa palavra. Paulo referia-se a numerosos outros lideres e mestres (ou lideres e mestres em potencial). O apostolo estava dizendo que, mesmo que eles tivessem, mestres e orientadores, ele sempre seria o seu único Pai Espiritual. Até que ponto devemos imitar os nossos lideres? (1 Co. 4:16), o mentor era essencial para o discipulado. Os lideres serão seguidos enquanto conduzirem com honra e integridade. A intenção de Paulo era dizer: Sede Meus Imitadores, Como Também Sou De Cristo (1 Co. 11:1). Se os lideres deixarem de seguir a Cristo não deverão ser seguidos.



CAPITULO V


Há entre vós fornicação (1 Co. 5:1). Paulo passa a escrever sobre um informe recebido de imoralidade na igreja de Corinto e a recusa dos seus dirigentes quanto a disciplinar o culpado. Paulo declara que a igreja sendo um povo santo, não deve permitir nem tolerar a imoralidade entre seus membros. Três razões porque a igreja deve disciplinar um membro culpado.

a) Para o bem do próprio culpado (V.5). A disciplina pode desperta-lo para ver a trajetória do seu pecado e a sua necessidade de perdão e restauração.

b) Por amor a pureza da igreja. Tolerar a iniqüidade numa igreja é rebaixar paulatinamente o padrão moral de todos.

c) Para o bem do mundo. A igreja não pode ganhar homens e mulheres para Cristo. Se ela mesma for semelhante ao mundo. (Ap. 2:19-23).

Porque os coríntios se orgulhavam da imoralidade? (1 Co. 5:2), os coríntios não achavam que estavam sendo imorais. Achavam-se tão avançados espiritualmente que os padrões terrenos não, mas se aplicavam a eles. Pareciam crer que o seu nível de espiritualidade lhes permitia fazer o que quisessem com o seu corpo.

Seja entregue a satanás (1 Co. 5:5). A fim de ganha-lo de volta, a entrega a satanás referia-se à disciplina da igreja e não a destruição eterna. Paulo recomendou a disciplina a fim de que o homem, ficando angustiado com o seu afastamento da comunhão vital com a igreja, fosse levado a recuperar a sua sensatez.

O que é o velho fermento? (1 Co. 5:7). Paulo disse, que o homem imoral que estava na igreja era como o fermento no pão (V.6). Ele os exortou a retirar da igreja o velho fermento, como recuperar as pessoas tratando as como inimigas (1 Co. 5:11). Ao manter certos padrões, a igreja demonstrar preocupação com os seus membros, na esperança de que os pecadores se modifiquem a maneira de agir.

Julgai-vos os que estão dentro (1 Co. 5:12). Um crente não deve fazer critica precipitada ou injusta contra outro crente (Mt 7:1-5). A igreja deve responder com discernimento ao comportamento das pessoas. Elas precisam de uma palavra de incentivo. Porque Paulo não queria dar



CAPITULO VI


Quando julgaremos o mundo e os anjos: (1 Co. 6:2-3). Os crentes julgarão no dia do senhor, no final dos tempos. A maneira de Paulo escrever foi moldada por sua visão judaica a respeito do fim dos tempos.

O que significa julgar os anjos: O pensamento judeu classifica os anjos em vários níveis ou hierarquias. Talvez venhamos a julgá-los de acordo com essas hierarquias, decidindo onde serão colocados. Outras pessoas observam que também existem anjos caídos aguardando o juízo (Jd. 1:6). Se os coríntios haviam sido lavados, santificados, justificados, porque ainda eram tão mundanos (1 Co. 6:11), porque chamar crentes tão imperfeitos de santificados? (1 Co. 1:2). A justificação abrange não somente a obra redentora do Senhor Jesus Cristo como também a obra do Espírito Santo de Deus na vida do crente.


CAPITULO VII


Paulo rotulou algumas instruções como suas e outras do senhor (1 Co. 7:10-12). Às vezes Paulo citava palavras de Jesus extraídas provavelmente de uma coleção conhecida de ditos do Senhor. Na época, os judeus extraiam a autoridade da TORA, a palavra de Deus. Faziam pronunciamentos com autoridade porque se assentavam na cadeira de Moisés (Mt. 23:2). A formação rabínica de Paulo pode tê-lo induzido a usar palavras semelhantes relacionando a sua autoridade com Cristo. Ele estava afirmando que as suas palavras também tinham autoridade.

Marido, Mulher, filhos (1 Co. 7:14). Quando no casamento, um dos cônjuges, é incrédulo, tal casamento bem como os filhos nascidos dele são legítimos diante de Deus.A situação aludida neste versículo não é a do casamento no seu aspecto bíblico, mas no seu aspecto legal nesse caso, o crente continuar vivendo com o descrente, sem separar-se, e sem dividir o lar. Além disso, por ser o marido ou a mulher, ele ou ela poderá ter uma influência especial para levar o outro cônjuge a aceitar Cristo. (I Pe.3:1-2).

Uma pessoa não cristã é santificada simplesmente por estar casada com uma cristã (1 Co. 7:14). Santificados aqui não significa salvo. A principal preocupação dos crentes coríntios era se os filhos nascidos da união entre um cristão e uma não cristã eram legítimos, se tais casamentos não fossem reconhecidos por Deus, então seus filhos seriam ilegítimos. Paulo disse que tais casamentos eram genuínos e os filhos deles decorrentes não eram impuros, mais santos. Em que sentido os filhos de um crente são santos (1 Co. 7:14). A família do crente, além de ser simplesmente legitima é separada por Deus.

Que situação angustiosa os coríntios enfrentavam? (1 Co. 7:26). Paulo simplesmente pode ter visto sinais de crescentes dificuldades e problemas para os crentes sabia que, vir o juízo ao mundo, a igreja permanecerá em tensão vivendo no mundo, mas pertencendo ao reino de Deus.

Os casados enfrentam mais problemas que os solteiros (1 Co. 7:28). Paulo da o porque nos versículos (V.32-35). Os solteiros podem dedicar todo o tempo diretamente ao Senhor, os que têm cônjuges precisa dedicar tempo ao casamento, como esse é um tempo de crises e problemas, os casados terão uma vida mais complicada.

Porque deveríamos estar preocupados com o fato de o casamento possa limitar o nosso compromisso com Deus (1 Co. 7:34). Paulo não está tentando sobrecarregar as pessoas casadas, espera que apóiem e cuidem de seu casamento. No entanto, acredita que os solteiros podem ter algumas vantagens, por não precisarem dividir a lealdade que tem para com Deus.

Paulo declarou que suas opiniões eram moldadas pelo Espírito de Deus (1 Co. 7:40). Os adversários coríntios de Paulo diziam em nome de Deus. No calor da discussão, Paulo insistiu em dizer que os seus opositores não podiam reivindicar o direito exclusivo ao espírito de Deus: também eu tenho o Espírito de Deus afirmou Paulo.



CAPITULO VIII


Como a consciência se contamina (1 Co. 8:7). Pela influencia negativa da cultura pagã. Até que ponto podemos confiar na nossa consciência? (1 Co. 4:4), a consciência poluída produz convicções alicerçadas nos costumes ou na cultura, não na palavra de Deus e na obra do espírito.

Quais são as conseqüências quando os crentes pecam contra Cristo? (1 Co. 8:12). Paulo não especifica aqui de que maneira geral essa carta. Destacam-se duas conseqüências do pecado contra Cristo.

a) Os membros da igreja são prejudicados.

b) A unidade do corpo será rompida.



CAPITULO IX


Não sou eu apostolo (1 Co. 9:1). Paulo ilustra na sua pessoa o principio exposto em (1 Co. 8:13), abrindo mão voluntariamente de seus direitos pessoais de apostolado para não prejudicar o progresso do evangelho de Cristo.

Quando foi que Paulo viu a Jesus? (1 Co. 9:1-2). Principalmente na estrada de damasco (At.9:1-9). Ele também pode estar se referindo à sua experiência de ser arrebatado até o terceiro céu (I1 Co. 12:2-4).

Paulo não queria usar os seus direitos de apostolo (1 Co. 9:15).Paulo queria evitar critica (I Ts. 2:1-17), sabia que um apostolo podia abusar dos seus direitos mesmo que o apostolo não soubesse dos seus privilégios, algumas pessoas podiam pensar que ele se aproveitaria de outros. Assim visando apresentar o evangelho de maneira honrosa possível, Paulo sacrificou os seus direitos. Queria evitar até mesmo a mais leve aparência de abuso de direitos.

O prêmio (1 Co. 9:24-25), a “coroa” “incorruptível” refere-se a vitória de obtermos a salvação eterna, o alvo precioso da vida Cristã. Esse alvo somente podemos atingir, abrindo mão de alguns de nossos direitos, por amor ao próximo (1 Co. 8:7-13) e renunciando as coisas que nos eliminariam para a corrida espiritual.

Correis de tal maneira que o alcanceis (1 Co. 9:24). Paulo ilustra o principio de que se alguém deixa de exercer seu auto domínio, a abnegação e o amor ao próximo, ele mesmo será rejeitado por Deu, mesmo sendo um pregador do evangelho (1 Co. 9:27).

Eu mesmo não venha a ficar reprovado (1 Co. 9:27). “Ficar reprovado encerra a idéia de ser reprovado em prova” ser rejeitado, Paulo emprega esse mesmo termo em (I1 Co. 13:5), onde declara que Cristo não habita naqueles que são reprovados. Paulo não se refere meramente a perda de um galardão ministerial. O que ele reconhece é a possibilidade de deixar de obter o prêmio da salvação final (1 Co. 9:24-25), se ele deixar de viver uma vida santa, de exercer o auto domínio e de suportar sofrimentos por amor a Cristo (1 Co. 9:25-27).




CAPITULO X

Não quero que ignoreis (1 Co. 10:1). É possível alguém ser redimido, desfrutar da graça divina, e posteriormente, ser rejeitado por Deus, por causa de conduta pecaminosa (1 Co. 9:27). Isso passa, agora, a ser confirmado, por exemplo, colhidos da experiência de Israel (1 Co. 10:1-12), foram prostrados no deserto (1 Co. 10:5), os israelitas foram alvo da graça de Deus no Êxodo. Foram libertados da escravidão, batizados (1 Co. 10:2), divinamente sustentado no deserto e tiveram intima comunhão com Cristo (1 Co. 10:3-4), mesmo assim a despeito dessas bênçãos espirituais deixaram de agradar a Deus e foram destruídos por Ele no deserto.

Perderam sua eleição divina e, portanto deixaram de alcançar a terra prometida. (Nm. 14:30), o argumento de Paulo e que assim como Deus não tolerou a idolatria, o pecado e a imoralidade de Israel, assim também ele não tolerará o pecado dos crentes da nova aliança.

Essas coisas, feitas em figuras (1 Co. 10:6). O terrível juízo divino sobre os israelitas desobedientes serve de exemplo e advertência aos que estão sob a nova aliança. Para não cobiçarem as coisas más, Paulo adverte aos coríntios que se forem infiéis a Deus como Israel (1 Co. 10:7: 10), eles também serão julgados e não entrarão na pátria celestial prometida.

Deus é fiel (1 Co. 10:13). O crente professo não pode justificar seu pecado com a desculpa de que ele simplesmente é humano e, portanto imperfeito e que neste mundo todos os crentes são nascidos de novo pecam por palavras, pensamentos, ações (Rm. 6:1). Ao mesmo tempo assegura aos coríntios que nenhum crente precisa cair da graça e da misericórdia de Deus.

O Espírito Santo afirma explicitamente que Deus outorga aos seus filhos graças suficiente para vencer todos as tentações e assim resistir o pecado.

A fidelidade de Deus expressa-se de duas maneiras:

a) Ele não permitira que sejamos tentados além do que podemos suportar

E Ele, ocorrendo à tentação, proverá os meios de a suportarmos e vencermos (2 Ts. 3:3).

O que é licito (1 Co. 10:23), todas as coisas são permissíveis ao Cristão? (1 Co. 6:12). Fazer tudo para a glória de Deus. Objetivo principal do crente e agradar a Deus e promover a sua glória, sendo assim, aquilo que não pode ser feito para a gloria de Deus não deve ser feito de modo nenhum. Oramos a Deus mediante nossa obediência. Ações de graça, confiança, oração, fé, lealdade a Ele. Viver para a gloria de Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.



CAPITULO XI


Seguindo o exemplo de Cristo (1 Co. 11:1). Semelhança com Cristo é, antes de tudo, amar a Deus e ao próximo (Mt. 22:37-39). O amor do crente por Deus motiva e dirige o seu amor pelo próximo.

Os preceitos (1 Co. 11:2). Ordenanças eram instruções no tocante, a doutrina, aos padrões morais e as normas de conduta, que Paulo entregou as igrejas, pela autoridade de Cristo. Note que o conteúdo para o seu povo, em questões tais, como roupas, externas, modéstia, aparência e a devida conduta. Ensinar que Deus se interessa somente pelas atitudes interiores da pessoa e não pela sua aparência exterior é afastar-se da relação clara de Deus nas escrituras. Vestir-se bem de modo correto e decente é um principio bíblico de validez permanente (I Tm. 2:9).



CAPITULO XII


A manifestação do Espírito (1 Co. 12:7). A manifestação do Espírito Santo dá se de acordo com a vontade do Espírito (1 Co. 12:11). Ao surgir à necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (1 Co. 12:31 – 14:1). Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl. 5:22-23).

Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito Santo, ou falsos crentes disfarçados como servo de Cristo podem fazer o mesmo (Mt. 7:21-23). O crente não deve da credito a qualquer manifestação espiritual, mas deve provar se os espíritos são de Deus porque já muitos falsos profetas têm se levantado no mundo (I Jo. 4:1 – I Ts. 5:20-21).

Os dons espirituais em (1 Co. 12:8-10). O apostolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem ele não descreve as características desses dons, mas mostra trechos das escrituras.

a) Dom da palavra (1 Co. 12:8).

b) Dom da palavra do conhecimento (1 Co. 12:8).

c) Dom da fé (1 Co. 12:9).

d) Dom de cura (1 Co. 12:9).

e) Dom de operação de milagres (1 Co. 12:10).

f) Dom de profecia (1 Co. 12:10).

g) Dom de discernimento de espíritos (1 Co. 12:10).

h) Dom de variedade de línguas (1 Co. 12:10).



CAPITULO XIII


Qual relação há entre o amor e os dons espirituais (1 Co. 13:1-3). Se tivermos dons espirituais sem amor, esses dons serão inúteis o amor é fruto “não dom” do Espírito Santo (Gl. 5:22). É amor que une a igreja os dons espirituais são como ferramentas que realizem o proposito do amor edificar o corpo. O amor controla o uso dos dons, não deve dividir a igreja, nem ser usados para alcançar prestigio pessoal, acompanhados do amor, os dons prestam genuíno serviço à igreja.

Línguas cessarão (1 Co. 13:8). Os dons espirituais, como profecia, línguas e ciência terminarão no fim da presente era. Até chegar esse tempo, precisamos do Espírito Santo e dos seus dons na congregação.

Amor e a caridade (1 Co. 13:13). Os maiores no reino de Deus serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a Deus e, não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (Lc. 22:24-30). O amor de Deus derramado dentro do coração do crente pelo Espírito Santo é sempre maior do que a fé, a esperança ou qualquer outra coisa (Rm. 5:5).




CAPITULO XIV

Procurai com zelo os dons espirituais (1 Co. 14:1). Crentes tem amor genuíno pelos que também ao corpo de Cristo, devem buscar os dons espirituais a fim de poderem ajudar consolar, encorajar e fortalecer os necessitados.

Tudo para a edificação, o proposito principal de todos os dons espirituais é edificar a igreja e o individuo (1 Co. 14:3-4). Significa fortalecer e promover a vida espiritual, a maturidade e o caráter santo dos crentes. Essa edificação é uma obra do Espírito Santo através dos dons espirituais, pelos quais os crentes são espiritualmente transformados mais e mais para que não se conformem com este mundo (Rm. 12:2-8).

Mas edificados na santificação, no amor a Deus, no bem estar do próximo, na pureza de coração, numa boa consciência e numa fé sincera (Rm. 8:13).



CAPIULO XV


A fé pode ser inútil? (1 Co. 15:2). Ter sido em vão é parte do argumento retórico de que, se Cristo não ressuscitou dentre os mortos á nossa fé não tem fundamento. No pensamento de Paulo, a ressurreição confirmou Jesus e a sua mensagem, sem ela, a fé seria vã.

Todos serão vivificados (1 Co. 15:22). Paulo não faz supor aqui uma salvação universal, dando a entender que todos serão salvos. Embora todos os seres humanos “os que estão em adão” enfrentem a morte física por causa do pecado. Todos os crentes que estão em Cristo podem esperar vida eterna por causa da ressurreição.

Jesus é subordinado ao pai? (1 Co. 15:28). Sim, escrevendo no contexto do entendimento judaico a cerca de Deus Paulo afirma a singularidade de Deus ao mencionar a subordinação de Jesus ao pai. Paulo fala de Cristo como alguém que se sujeita ao pai. Quando possui os direitos e o status da divindade (1 Co. 8:6), de modo geral a bíblia mostra que o pai e o filho são iguais no seu ser, embora o filho seja subordinado em função ou relacionamento.

Devemos aguardar ansiosamente (1 Co. 15:35-57). Aguardamos com ansiedade a vitória de Cristo, a derrota definitiva do pecado e da morte. Então receberemos corpos incorruptíveis (V.42), imortais (V.54), e espirituais (V.44). Paulo sublinha o corpo, e não o espírito, porque o corpo e parte fundamental da personalidade.




CAPITULO XVI

Quanto à coleta (1 Co. 16:1). Paulo da instruções para a coleta a favor dos crentes pobres em Jerusalém, fala dos seus planos futuros e dos seus cooperados no trabalho do Senhor. Anátema (1 Co. 16:22). Paulo termina a carta aos coríntios relembrando que todos os crentes professos que -se declaram crentes, mas não amam ao Senhor Jesus Cristo, estão sob “anátema” (amaldiçoado, condenado). “Não amar ao Senhor”, significa deixar de lhe ter amor sincero de todo o coração, não lhe obdecer (Jo. 14:21), ou distorcer o evangelho apostólico da revelação do NT (Gl. 1:9). Ser amaldiçoado significa ser excluído da verdadeira igreja espiritual na terra e, finalmente, do reino celestial, no futuro. Paulo quer que seus leitores compreendam que o teste máximo do discipulado cristão é a fidelidade pessoal é total ao Senhor Jesus Cristo (Rm. 10:9).

Maranata (1 Co. 16:22). É uma expressão aramaica significa “Vem Senhor”.

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